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Reflexões acerca do mundo cristão.

sábado, 31 de agosto de 2013

PRECISAMOS DE UMA OUTRA REFORMA OU DE UMA RENOVAÇÃO EVANGÉLICA?

Em um tempo em que ser evangélico tornou-se moda; onde ser protestante é não opor-se a quase nada e é ser igual a todo mundo; em que pregar o evangelho é difundir uma mensagem de tolerância ao pecado; onde o cultuar as modernas serpentes de metal é inocular a venenosa idolatria e contaminar a cada dia o moribundo perfil da igreja evangélica brasileira; em que instituições cambaleantes em seu egoísmo eclesiástico escandalizam a fé cristã e prendem a descrença os de fora por conta de roubos, crimes e fraudes. O que nos resta?
Estamos em uma democracia onde líderes religiosos outrora destacados se transformaram em imperadores de uma Roma eclesiástica em que ocorrem assassinatos ministeriais, armações de uma suja política eclesiástica, subornos vexatórios, perseguições por medo de não manter-se no poder e muitas ações judiciais. Previsões de cientistas políticos esperam que os evangélicos do Brasil sejam usados como massa de manobra e como palanque social para discursos conservadores apenas com intenções eleitoreiras. Frente a este triste panorama da igreja brasileira vem a pergunta: Estamos precisando também de uma reforma no protestantismo?
A resposta é muito mais ampla e complexa do que eu gostaria que fosse. Pois se concordarmos que sim seu detalhamento exigirá a derrubada de regimes e estruturas políticas e comerciais dentro da própria igreja cristã brasileira; precisará aniquilar o poder camaleônico das mentiras que enfraqueceram o valor teológico e bíblico da verdade; sistemas arcaicos de gestão terão que ser implodidos, coronéis e latifúndios eclesiológicos devem ser expulsos e invadidos pelo bom senso cristão. As fortalezas da impiedade com suas vestimentas de piedade há muito tempo imperam neste cristianismo. Mas, tal resposta precisa de um milagre de Deus para se expressar e se consolidar de fato na vida deste vacilante perfil evangélico do século XXI.
Nossa cultura cristã ocidentalizada desenvolveu um comportamento cômodo que repele protestos, que satisfaz o mundo gospel e que absorve o mundano para a igreja sem nenhum problema. Para a grande maioria está muito bom do modo que nos encontramos, e desviado está aquele que pensa o contrário. Crentes que são vítimas da própria letargia e falta de atitude de se posicionar por meio da Palavra de Deus. A falta de oração e de reflexão bíblica desenvolveu crentes que ouvem todas as vozes menos a de Deus. Essa insensibilidade espiritual não permite sentir que já passamos da hora de uma transformação para este cristianismo reformado e nada mudado!
O grande problema para a chegada de um avivamento para a igreja evangélica brasileira – e só isso pode reformar no melhor sentido da palavra – são as denominações de protestantes, crentes e evangélicos. Desculpem-me os irmãos, mas nenhuma denominação escapa dessa verdade – estão se omitindo da responsabilidade e ignorando a realidade escancarada da existência de uma pomposa igreja de Laodicéia com filiais e adeptos instalados em todos os nossos templos e reuniões. Falta-nos zelo pelas coisas de Deus, falta-nos prioridade para o Seu reino, falta-nos foco para o centro de sua vontade e isso cega e mata espiritualmente.
Combatamos a escarnecedora e licenciosa Laodicíea que extermina os bons costumes de crente salvo, que despreza a palavra e ojeriza santidade, que profana o sagrado, que constrói bases políticas entre pastores, que endeusa pregadores, que consagra a idolatria gospel, que glorifica cantores afortunados, que mercantiliza a fé, que converte o culto em modismos e as pregações em cismas de heresia. A reforma precisa começar com você, na sua família, na vizinhança, na igreja e em todos os seus relacionamentos. Seu protesto é contra um sistema de mentiras orquestrado pelo príncipe das trevas que muita das vezes tem seus ideais maléficos exemplificados dentro de nossas igrejas protestantes e evangélicas. Quero ver quem tem coragem para protestar!

sábado, 24 de agosto de 2013

7 PODERES DISPONÍVEIS PARA VOCÊ PROVOCAR MUDANÇAS RADICAIS!

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Surpreenda-se com o incrível poder que têm as atitudes corretas em provocar mudanças radicais. Contemple seus maiores desafios sendo vencidos e superados por pequenas e bem sucedidas ações diárias.
1. Você PODE deixar de tomar decisões de ímpeto ou baseadas na emoção. Lembre-se que suas escolhas produzem progresso ou recessão. A melhor posição é aquela obtida em súplicas, sustentada sobre o racional e expandida sobre a coerência da sabedoria do alto.
2. Você PODE mover-se num giro de 180º e fazer novas e fantásticas descobertas sobre o seu potencial real – ouse em novas realizações. A velha receita você já conhece e sabe no que dá, por isso desbrave o novo com confiança que desta vez tudo vai dar certo.
3. Você PODE deixar de cometer os mesmos erros ao abandonar as velhas atitudes  e partir em direção à novos rumos e horizontes. O recomeço de ações acertadas será como pedras de realidade na construção de nossos maiores sonhos – não perca tempo.
4. Você PODE ser mais espiritual se voltar a ler a Bíblia, a orar, a jejuar e a praticar a vontade de Deus em sua vida  – priorize isso. A entrega te fará descobrir que poderá vencer gigantes tentações com essas simples e eficazes ações de devoção.
5. Você PODE deixar de aceitar que o inimigo tripudie sobre você com suas acusações se confessar os teus pecados a Deus. A vitória sobre as vozes de condenação está fincada num sincero arrependimento. Prostre-se, conte tudo, arrependa-se, levante-se e prossiga de mãos dadas com o Redentor de sua vida.
6. Você PODE usar a autoridade do nome de Jesus para vencer adversidades e se impor com fé sobre as dificuldades do dia a dia. É ótimo contar com as orações dos outros, mas é necessário ter intimidade com Deus para agir sob seu poder e direção e colocar abaixo as resistências adversas – quem tem fé renovada influencia o ambiente.
7. Este último não será o "sétuplo poder que falta" da lista anunciada. Porque na verdade o propósito deste parágrafo é só para esclarecer que seus poderes de mudança são ilimitados e inumeráveis. Esses "poderes" são simplesmente suas atitudes – elas definem tudo. Comece a alterar sua rotina de ações e dê uma guinada na vida – acredite pois essa é uma verdade ignorada: grandes mudanças começam por pequenas atitudes.
CONCLUSÃO: O elemento da mudança está dentro de você e as atitudes que dependem disso serão decisivas em rendição ou vitória. Faça o que você pode e deve fazer como pessoa lúcida e aplicada e deixe que o Espírito Santo adicione sobre suas mudanças uma milagrosa transformação de vida – pois você muda rotinas e ele reestrutura seu viver!
Se você foi edificado compartilhe também com seus irmãos e amigos!

VOCÊ GANHOU UMA CAIXA COM FERRAMENTAS ESPECIAIS!

Descobri que existe uma ferramentaria do bem disponível aos discípulos de Jesus.
Aprender a utilizar tais ferramentas é tornar-se apto a trabalhar para o Reino dos Céus e a ser servo de Deus. É constituir-se como o profético reparador de brechas e restaurador de ruínas de Isaías 58.12.
Por este motivo compartilho com você mais uma de minhas singelas reflexões que sempre abordam questões práticas da vida cristã.
VAMOS ABRIR E CONHECER ALGUMAS FERRAMENTAS DESTA CAIXA:
A caixa e o manual de instruções de como usar as ferramentas: Bíblia Sagrada (2 Tm 3.16-17).
Fabricante das ferramentas: Deus (Tg 1.17).
Pessoa qualificada para utilizá-las: Você (Cl 1.10). 
A SEGUIR AS FUNÇÕES E FICHA BÍBLICA PARA UTILIZAÇÃO:
Ferramenta para ajudar os outros – amor (Rm 13.10).
Ferramenta para restaurar relacionamentos – perdão (Cl 3.13).
Ferramenta para libertar cativos do engano - verdade (Zc 8.16; Jo 8.32).
Ferramenta para reduzir misérias alheias – misericórdia (Mt 9.13).
Ferramenta para sentir o sofrimento dos outros – compaixão (Mc 8.2).
Ferramenta para superar obstáculos – Fé (Mt 17.20).
Ferramenta para encontrar direção – oração (Mt 21.22).
Ferramenta para vencer ansiedades – paciência (Rm 12.12).
Ferramenta para alimentar sonhos – esperança (Rm 15.13).
Ferramenta para identificar os salvos de verdade – santidade (Rm 6.22).
Ferramenta para viver os propósitos de Deus – obediência (1 Pe 1.2).
Ferramenta para obter as maiores vitórias de sua vida – renúncia (Tt 2.12).
Tenho pedido as pessoas que leem meus artigos que se forem edificadas com estas porções que também possam compartilhar as mensagens com outros irmãos e amigos; afinal a internet e as redes sociais também são campos evangelísticos.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

O DESONESTO MERCADO DA FÉ!

     A salvação e as bênçãos de Deus para a humanidade são de graça e por isso não tem custo financeiro (Ef 2.8). O problema é que tal verdade tem sido destorcida por falsas mensagens que descaradamente tentam vender as bênçãos da gratuidade Divina. A ganância é um abismo de interesses insaciáveis capaz de transformar a casa de Deus numa corja de ladrões e num antro de aproveitadores (Lc 19.45-48). Fora isso, o oportunismo de consumo do "mundo cristão" tornou-se numa tentação que tem desviado muita gente do caminho céu. O famigerado cristianismo ávido por novidades, carente de Deus e distante das Escrituras está à mercê de experts vendilhões do templo, dos charlatões de plantão e dos enganadores disfarçados de crentes. O objetivo dessa gente é escuso, por detrás da cortina de seus "ministérios ungidos" estão motivos e compromissos materiais que os escravizaram mesmo pregando uma mensagem de liberdade.

     A Palavra de Deus é contra esse comércio com vestimentas espiritualizadas (At 8.17-24). Distorções bíblicas, aberrações teológicas e verdadeiras loucuras são oferecidas em forma de disfarçados amuletos, unções sem fundamento, seminários de grupo fechado e tantas outras invenções para se ganhar dinheiro dos irmãos do despercebido universo religioso. Campanhas de oração, jejum, cultos de cura interior e libertação tocados à base de ofertas com valores estipulados. Qualquer igreja local que por expansão denominacional se presta a essa prática, melhor que continuasse como um mero ministério de bairro do que expor-se a esse ridículo pedinte - porque deste modo assume uma posição de mendicância e o Evangelho diz outra coisa (Mt 10.8; At 3.6).

     Enriqueceram-se a custa dos símplices do Evangelho (2 Pe 2.3). Visando lucro, boa parte das chocantes neo-revelações é liberada para o povo comprar em pequenos kits comerciais. Muitas mensagens carregadas de modismos são gravadas em CDs e DVDs para serem vendidas e produzidas em escala industrial. Ministérios autênticos foram desfigurados e transformados em fontes de lucro e desta forma os exploradores da fé cristã estão pobres daquela graça que nada custa. Refiro-me aos astros do louvor gospel que cobram absurdos para cantar! Dirijo-me a preletores que ministram por dinheiro e cuja agenda é feita por leilão dos convites.  Aponto os tele-evangelistas que em alguns casos comprometem nosso testemunho sendo os principais promotores de uma cultura de consumismo e de idolatria dentro do arraial cristão. 

   Uma das doutrinas mais fascinantes da teologia bíblica sistematizada é a doutrina da salvação. A experiência da salvação é um dos grandes milagres de Deus oferecido gratuitamente aos homens. O meio para tal bênção é a graça de Deus e a expressão do referido termo transporta duas verdades salientes. PRIMEIRO: A graça Divina quanto à salvação eterna não ocorre por nossos méritos, é fruto do amor de Deus (Ef 2.8; Tt 2.11). SEGUNDO: Se tamanho dom não é recebido por merecimento em escala moral e espiritual (Is 64.6) e nem por seletismo pelo prisma da preferência Divina (Jo 1.12), o seu preço está além das possibilidades humanas de pagá-lo. O ônus da grandiosa obra da redenção foi custeado pelo sangue de Cristo e sua eficaz obra expiatória (1 Co 6.20; Hb 9.22).

    Louvemos ao Senhor pois o preço de nossa salvação e das bênçãos celestiais já foi pago! A sua salvação, a cura divina, os dons espirituais, a transformação da vida, a restauração da família, a libertação de seus filhos e o porvir eterno já estão com valores liquidados pelo grandioso amor de Deus e pela oferta voluntária de Cristo Jesus. Não pague mais por aquilo que Deus já te oferece de graça e que está simplesmente ao alcance de sua fé nele! Abaixo as indulgências modernas de um cristianismo corrompido por mundo governado pelo espírito do Anticristo.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

SOMOS CRISTÃOS NOMINAIS OU REAIS?


Se dissermos que temos comunhão com ele, e andarmos em trevas, mentimos, e não praticamos a verdade (1 Jo 1.6).
Os tempos são trabalhosos (2 Tm 3.1), os homens insatisfeitos com tudo e a vida moderna altamente materialista. Em meio as agitações do presente século encontra-se o um cristianismo mascarado e envolto por roupagens e adereços de um cronos (tempo) capitalista, consumista e indiferente (Lc 16.13). Deus não é mais o centro, o soberano, o primeiro, o absoluto em nossa inquieta e descontente alma. Desprezamos o propósito de Deus para nossas vidas e carregamos um fardo na forma de uma “espécie de karma” que consiste em estudos, profissão, dinheiro e sucesso (Ec 2.22; 12.12; Ag 1.6); aspirações impregnadas em todo ser humano vivente nesta era da informação e da velocidade.
A rapidez das realizações prometidas pelos arautos deste século, nos fizeram discípulos do instantâneo – muito longe dos primitivos crentes que viveram uma vida devota ao Cristo Salvador para realçarem o relacionamento duradouro que tiveram com Ele (Gl 2.20; 6.17). O espiritual tornou-se num desencargo de consciência através da filiação a alguma igreja evangélica, infelizmente para muitos de nós (Is 29.13). A Bíblia agora é um livro não mais de leitura e padrão de vida, mas de consultas esporádicas para aclarar as decisões que promovem nossas vontades. Nas nuances desta crise de essência cristã outra verdade aterradora é que a oração pessoal perdeu uma característica importante, a da comunhão com Deus (Fp 4.6). Recorremos ao Senhor mais para pedir a favor de interesses próprios que na maioria das vezes estão muito distantes do Reino dos Céus (Tg 4.3; Mt 6.33). Nossa petição não é por que desejamos estreitar nossa vivência com o Pai amado, mas porque só um milagre pode nos livrar das enrascadas que entramos e neste particular a razão se perde em meio a alguma inquietação que não é fé e sim desespero.
Há um nominalismo mesmo para quem frequenta a igreja regularmente, pois ser cristão por concordância de pensamento não reflete nada do cristianismo real de desapegos, renúncias e repúdios aos pecados deste cosmos de regalos e extravagâncias. Existe um ceticismo mesmo para quem proclama uma fé evangélica protocolada por credos doutrinários, pois não viver em razão do Reino de Deus e a sua Justiça é a maior das descrenças, incredulidades e descabimentos de um religioso cristão. No fim deste pensamento concluo que existem os nominais pelo sentido imediato do termo – individuo que se proclama partidário somente por nome; mas o nominal que frequentando uma igreja, sendo membro de uma congregação ainda está fora da eclésia de Jesus (1 Pe 2.9).
Que o Espírito de Deus restaure nossa espiritualidade, esclareça nossas prioridades e estabeleça o verdadeiro Senhorio de Deus sobre nós.