Não é raro encontrarmos pessoas ou lermos suas opiniões declaradas
cristãs, mas mostrando ou insinuando condutas contrárias aos ensinos
apresentados nas Escrituras (2 Pe 2:20). Pessoas que querem dar “aula de
moral evangélica”, mas sequer frequentam um templo, não tem
responsabilidades junto a um corpo local de crentes, não tem pastores –
deve ser por isso que atravessam madrugadas se confraternizando com
ímpios em bares, em shows seculares de músicas mundanas ou em boates
onde bebidas alcoólicas, drogas e licenciosidades correm à solta (Sl 1).
Chega a ser cômica essa “teologia livre” que se interpõe sobre o
Evangelho, fazendo de sua aplicação apenas “um modo equilibrado de vida
social” frente a uma geração sem valores – em suma, é sal degenerado (Lc
14:34).
Não é raro encontrarmos pessoas ou lermos suas opiniões
declaradas cristãs, mas mostrando ou insinuando condutas contrárias aos
ensinos apresentados nas Escrituras (2 Pe 2:20). Pessoas que querem dar
“aula de moral evangélica”, mas sequer frequentam um templo, não tem
responsabilidades junto a um corpo local de crentes, não tem pastores –
deve ser por isso que atravessam madrugadas se confraternizando com
ímpios em bares, em shows seculares de músicas mundanas ou em boates
onde bebidas alcoólicas, drogas e licenciosidades correm à solta (Sl 1).
Chega a ser cômica essa “teologia livre” que se interpõe sobre o
Evangelho, fazendo de sua aplicação apenas “um modo equilibrado de vida
social” frente a uma geração sem valores – em suma, é sal degenerado (Lc
14:34).
Na prática, seguir a Jesus além de compreender sua mensagem é preciso
viver como Ele e seus discípulos viveram (1 Jo 2:6; 1 Co 11:1) – é
necessário dar testemunho de que foi e é salvo (Fp 2:15). Não existe
entre o monergismo, sinergismo, calvinismo ou arminianismo a idéia de
salvação que não demonstre transformação de vida; menos ainda nas
Escrituras (Ef 4:22-32). Antes de qualquer fórmula teológica, Jesus
ensinou que a experiência da regeneração é de fato um novo nascimento
(Jo 3:3-7), uma vida nova interior expressando no exterior sua radical
mudança (2 Co 5:17) em termos de comportamento e valores. Significa que
se alguém vive conforme o mundo (1 Jo 2:15-17), não tem condições de
passar sermão de vida cristã e nem tentar estabelecer novos princípios
sobre a vida de ninguém.
Os motivos alegados pelos tais “crentes revolucionários” ao tentarem
justificar suas posições extremas, libertárias e até marxistas em nome
do verdadeiro Evangelho – é que o cristianismo foi corrompido em suas
conjunturas eclesiais e, portanto, mostra-se enfermo em seu governo e
membresia – a generalização que fazem é ilegítima e inaplicável. Amados,
erros e dissensões sempre permearam pela história do cristianismo e
devem continuar – inclusive existem alertas bíblicos sobre isso (Mt
18:7; 24:10; Rm 16:17; 2 Co 6:3). Por exemplo, no original colégio
apostólico de Jesus havia um ladrão (Jo 12:6) e traidor (Lc 6:16); já
pensou se os outros onze apóstolos tivessem agido como alguns o fazem
hoje – teriam se afastado uns dos outros.
Uma das diferenças cruciais entre os escândalos do meio cristão e os
que ocorrem fora dele é que dentro do universo cristão ecoam muito mais
palavras de salvação e perdão e acontece de fato transformação de vidas;
e foi exatamente isso que os onze apóstolos viram pela fé (Jo 6:68-69; 1
Jo 1:7). Outrossim, dentro do cosmos cristão o conceito de justiça e a
certeza de juízo são garantidos por quem jamais falhará (Mt 18:7; Na
1:3; Ex 23:7). Então, é melhor permanecer com os irmãos de fé dentro do
cristianismo com seus escândalos e incoerências do que com o mundo e sua
“comunhão ímpia” com condenação eterna garantida pela Palavra (Jo 3:19;
Ef 5:11).
Igualmente, na escatologia de Jesus a separação do joio (crentes
falsos) de entre o trigo (crentes verdadeiros) só será consumada no
porvir (Mt 13:28-30), de modo que cabe ao discípulo de Cristo, neste
presente tempo, fazer a sua parte e brilhar neste mundo de trevas com o
testemunho de Jesus (Ap 19:10), que é o espírito das Escrituras e a
ministração vivificante da Palavra de Deus acentuadas em suas vidas (Ap
1:9). Na verdade a cultura do mundo tem corrompido a cosmovisão de
muitos de nosso meio, gerando um “evangelho igual” onde não existem
salvos e perdidos, santos e pecadores ou crentes e desviados. Esse
discurso que agrada a todos e invalida as mais claras e contundentes
posições da Palavra de Deus – é o proferido por um falso cristianismo
que diz ser de Jesus, mas vive nas emaranhadas ideologias e nos
condenáveis comportamentos do mundo anticristão (1 Jo 4:3).
É exatamente esse cristianismo “chove e não molha”; ou na linguagem
apocalíptica de João – morno (Ap 3:16) – que devemos combater com
preceitos bíblicos e não com os achismos e opiniões desconcertantes de
livres pensadores que se mostram fora do cristianismo e que curtem
açoitá-lo com os seus discursos endireitistas – na bíblia esse
comportamento tem outro nome: hipocrisia (Mt 7:5; 1 Tm 4:2). É verdade
que entre católicos, protestantes, reformados, pentecostais,
carismáticos, renovados e neopentecostais existem lobos devoradores (At
20:29) – homens que fazem negócios com e do rebanho do Sumo Pastor; mas
como preconiza a Escritura, sua paga não tarda (2 Pe 2:3). Mas, isso não
significa que podemos anular a postura da vida cristã – que tem de ser
diferente do modo como o mundo vive; portanto, é tempo de nos mantermos
nas trincheiras da ortodoxia, na prática do amor e respeito ao próximo e
perseverarmos nos ensinos da Palavra de Deus (2 Pe 1:19).
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