Seja bem-vindo ao Cristão Capixaba!

Reflexões acerca do mundo cristão.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

PREGADORES DE MORTE E DESTRUIÇÃO!

O cerne desta reflexão é que todos os que ministram a Palavra de Deus voltem a pregá-la com mais ênfase para alcançar mais pessoas para o Reino dos Céus e não distanciá-las de lá (1 Co 9.22-23). Não precisamos alterar o conteúdo da mensagem evangélica, diluir suas verdades, maquiar seus mandamentos e suprimir suas posições (Tt 1.9). O problema é que alguns que se dizem pregadores se comportam como se falar do Evangelho fosse ofender e magoar os ouvintes – a Bíblia não ensina isso (Zc 8.16; Rm 12.18). Nenhuma autoridade espiritual está isenta de boa educação e respeito aos outros (Fp 2.3), como também qualquer repreensão não pode ser vazia de amor (Pv 13.24; Hb 12.6).

Nos dias de Jesus existiam mestres da Lei de Moisés (Lc 5.17), uns eram fariseus e outros saduceus (Mt 22.34). Naquele tempo esses dois grupos eram as principais denominações de crença religiosa no contexto do Judaísmo. É verdade que não comungavam das mesmas convicções teológicas baseadas no A.T. e na tradição (At 23.6-8); mesmo assim tinham seguidores; e de certo modo uniram-se contra a pessoa de Cristo. É provável que eles não entendessem porque as multidões corriam ávidas por ouvi-lo e desejosas para estarem perto daquele “galileu” e agora popular mestre itinerante (Lc 13. 22). Mesmo não tendo lugar adequado para doutrinar seus novos discípulos, Jesus superava a precariedade e o improviso dos ambientes disponíveis, superava também a curiosidade e as necessidades de sua platéia desgarrada e enfim os ensinava acerca do Reino de Deus (Lc 5.13; Mc 6.34).

Diferenças se estabeleceram entre a forma de comunicação de Jesus ensinar e a maneira dos outros doutores da lei instruir. As explanações de Jesus sobre as Escrituras eram caracterizadas por autêntica autoridade e sublimadas de sincero amor e estas marcaram a composição de seus divinos sermões (Mc 1.22; Mt 9.36). Outro ponto culminante é que a mensagem dirigida por Ele desafiava as pessoas a mudarem de vida, a renovarem suas esperanças (Jo 5.14; 8.11; Mt 19.21; Lc 8.50). Podia ser um apelo ao exercício da fé, uma desnuda repreensão ao pecado ou até mesmo uma demonstração de misericórdia a um pecador lançado ao chão – a prédica invariavelmente envolvia as pessoas, identificava-se com elas (as parábolas são prova disso), tocava seus corações e transformava suas vidas - na verdade todo pregador de verdade crê nesse poder da Palavra (Hb 4.12). Mesmo que o Redentor falasse aberta ou figuradamente a verdade sem meios e rodeios, os discípulos não o deixaram de seguir e quem o ouvia com atenção nunca mais seria o mesmo (Jo 6.68).

Em nossos dias há “pregadores” que se portam como matadores espirituais com armas de pesado calibre e farta munição de grosserias e atropelos de aplicação. Essa tropa de choque antiética e esculachante que como pretenso esquadrão de Deus gosta de citar o profeta João Batista para justificar a brutalidade verbal de suas exposições do tipo “dispersa multidão” (Mt 3.7; 12.34); não convence nenhum inimigo, não intimida nenhum demônio - e o pior; não ganha e discipula sequer uma alma. Isso é ignorância, é estupidez acentuada; é ausência de sabedoria e carência de espiritualidade. Uma pregação que afugenta as pessoas da igreja (porque igreja é lugar que recebe gente desconsertada) e que as afasta do centro de transformação que é Cristo (Col 1.21; Mt 11.28; Jo 6.37; 1 Co 5.17); nunca deve ser considerada como expressão do Evangelho!

A salvação da alma humana é um dos objetivos principais do plano da redenção (Tt 1.2; Hb 9.26; 1 Pe 1.20; Ap 13.8). O céu é pra cima, mas têm falador mal educado que enfia o rosto de seus ouvintes na terra solta de suas infundadas interpretações, encharca-as com bastante líquido de suas ilações teológicas e fica na torcida para que chafurdem numa verdadeira lama existencial. Essa desconstrução do Evangelho (porque me recuso a chamar isso de pregação), não provoca arrependimento - é perigoso alguém se suicidar. Na verdade, espírito de porco quem tem são esses “fuzileiros de púlpito” que vociferam uma santidade similar a dos anjos de Deus - numa angeologia antropomórfica, a auréola circular em torno da cabeça desses meros e iludidos mortais não é de glória e serenidade, mas sim de terror e medo – pois é o que eles espalham.

Se depender desses, não há como ninguém se aproximar do Deus Santo e misericordioso. Essa Swat com coletes de rancor e bombas de gás lacrimogêneo (pois fazem muita gente chorar de tristeza) tem tanta raiva dos que não andam conforme seus conselhos de pureza que chegam a respirar e a transpirar ódio nos púlpitos; eles conseguem liberar mais veneno em seus “sermões de extermínio” do que qualquer névoa de veneno tóxico.

São arautos de uma “verdade que mata ou fere gravemente” a vacilante ovelha desgarrada que no desespero da solidão espiritual e eclesiástica procura por uma porta de amor e pastoreio – ela busca por um aprisco (Sl 119.176; Lc 15.4). Os oradores das mensagens de destruição em massa estão sempre externando o seu farisaísmo separatista e realçando seu egoísmo de saduceus extremistas. Pregadores do Evangelho de Cristo essa turma nunca foi.

                Meu pastor jamais deixou de proferir a verdade para a congregação local. O reverendo nunca foi omisso quanto à posição da igreja frente ao pecado inserido neste século depravado (Tg 4.4; Rm 12.1; 1 Jo 2.15). A diferença é que em todas às vezes ele foi manso como o seu Mestre Jesus (Mt 11.29), estava fundamentado na bíblia (2 Tm 3.16), agia pelo verdadeiro amor cristão (1 Ts 3.12) e se portava educadamente como um ministro do Evangelho (1 Co 10.32). Um perfil pastoral dessa natureza nos corrige na Palavra e ainda nos faz glorificar a Deus no fim do sermão. Lembra das características da pregação e ensino de Jesus que me referi no início deste artigo? Pois é; àquela pregação nos alcança ainda hoje – e desafia verdadeiramente a uma nova vida - isso quando somos abençoados por um pregador como o que citei neste parágrafo.

                Na óptica divina os homens (o termo aqui é generalizado) são mais importantes que listas de comportamento local (aquilo que não é doutrina bíblica e que alguns líderes estabelecem como regra de fé e prática e que acaba determinando em exclusão de gente crente pra valer – que não pecou contra Deus – mas que transgrediu o infundado e extra bíblico regimento interno).  No propósito de salvação do Senhor as pessoas (alma) são mais importantes (Lc 12.20; 23.43; Tg 5.20) do que regras de ferro e fogo ou das proibições mais ardidas que pimenta mexicana (Cl 2.20-23).

Esclareço que santidade não se trata apenas de comportamento externo (quem me dera que fosse) como uma saia que chega aos pés, cabelo cumprido, não usar bermuda, não vestir roupa de cor vermelha, não tomar coca cola, não ir à praia, não assistir TV ou repugnar tecnologia. Santidade é em sentido prático o modo integral de vida do salvo por Jesus (1 Ts 5.23; Jo 17.17). É Cristo de dentro pra fora e da cabeça aos pés; é em Jesus e com Jesus o tempo todo! 

domingo, 26 de maio de 2013

A LITURGIA DA IGREJA E NOSSO CULTO COLETIVO

          O propósito deste artigo é refletir sobre a função da liturgia contemporânea frente a adoração coletiva conduzidas pela igreja segundo a Bíblia.

               Culto traduz-se uma palavra grega (latreia) que aparece cinco vezes no Novo Testamento. Na Almeida Revista e Atualizada 2ª Edição, é traduzida “culto” em João 16:2; Romanos 9:4 e 12:1 e “serviço(s) sagrado(s)” em Hebreus 9:1 e 6. Significa serviço. Pode ser o serviço de obediência a Deus em geral, ou pode se referir, como nas duas citações em Hebreus 9, aos atos específicos de louvor dirigidos a Deus. A palavra “culto”, como conhecemos em português é originária do latim, significando adoração, devoção, homenagem ao soberano e supremo Deus.

          Depreendemos pela definição do termo culto que convencionalmente deve existir um propósito de gratidão e exaltação (Sl 103. 1-5; 116.12-14; 1 Pe 2.5); uma postura de espiritualidade, sinceridade e pureza (Jo 4.23-24; Rm 12.1; Mq 6.6-8) e um ambiente de reverência, concentração e harmonia (Ec 5.1; Mt 5.23-24) para que o homem preste culto a Deus.

        Ao longo da história da igreja houve organizações e discussões em torno da forma e composição do culto que a cristandade deveria oferecer a Deus e apresentar essa razão aos homens – por este prisma a liturgia teria uma função devocional e evangelística. Deste modo houve elaboração de cerimônias, criação de rituais e maneiras de conduzir e apresentar o culto.  Essa roupagem externa do culto público configurou e denominou-se liturgia.

         O culto religioso de sua igreja pode não ser o seu culto em forma litúrgica; mas um culto oferecido pela igreja local que reverencia a Deus deve complementar nossa adoração individual, pois só na igreja é possível desfrutar da comunhão dos santos e desenvolver-se como membro do corpo de Cristo (Mt 18.20; At 4.31; Ef 5.19; Cl 3.16). Os principais elementos que devem compor a adoração (não estou me referindo a formas de adoração) coletiva da igreja local são: 1º) devoção (Sl 116.17); 2º) decência e ordem (1 Co 14.37-40); 3º) edificação do corpo de Cristo (1 Co 14.26). O culto espiritual que a igreja oferece à Deus é transcendental e ao mesmo tempo experimental. O Grande Deus é adorado pelos homens e as pessoas são agraciadas com toda a sorte de bençãos de Sua bondade e misericórdia!

          A liturgia é considerada por várias denominações cristãs, como um ofício ou serviço indispensável e obrigatório. Isto porque estas Igrejas cristãs prestam essencialmente o seu culto de adoração a Deus através da liturgia. Para elas, a liturgia tornou-se, em suma, no seu culto oficial e público. Particularmente concordo que todo culto oficial de uma igreja carece de uma liturgia – mas adoração é outro capítulo do qual liturgia será apenas um detalhe, pois há outros elementos de mais intimidade que terão mais peso.

              A liturgia não presta culto, apenas organiza sua condução visível e racional. É um erro sacralizar a liturgia; tem gente que vai ao culto, mas que não presta cultoporque culto não é simplesmente ir à igreja e muito menos participar apenas da celebração. Mesmo assim, a liturgia por mais informal e descontinuada que seja; ou por mais organizada e bem elaborada que se apresente - sempre vai existir; precisamos dela enquanto igreja local nas nossas reuniões regulares.

               É verdade que o culto em essência não é propriedade de uma denominação e seus sistemas litúrgicos. Antes, o culto deve ser a expressão de vida e razão de existir da própria igreja (composta obviamente por seus integrantes locais: 1 Co 1.2) – pelo menos é o que a eclesiologia ensina.

                Poucas igrejas pentecostais e neo-pentecostais adotam um modelo; uma condução fixa da ordem e da composição de seus cultos de adoração (cântico, oração, testemunho, oferta, pregação). O espontâneo às vezes ganha força nessas reuniões. Alegam que a liturgia gera rotina e que a prévia programação de um culto restringe a ação do Espírito por ficarem os dirigentes subordinados a um roteiro de ações de direção daquela reunião.

                Acredito que nem uma liturgia histórica e ritualística e nem um culto público com arranjos de espontaneidade em seus extremos são boas. Equilíbrio é a palavra chave que deveria regulamentar muitas coisas da vida cristã e da eclesiástica. Já que liturgia se faz necessária em nossas reuniões de culto; então que seja ela espiritual, ordeira, descente e edificante em seus propósitos (1 Pe 3.18); já que a essência do culto depende das pessoas que se dizem igreja.

sábado, 25 de maio de 2013

O REALISMO BÍBLICO DA VIDA CRISTÃ

                Esse evangelho fácil de bênçãos financeiras e com um rarefeito teologismo que beira um fisiologismo cristão, obviamente está desvirtuado em sua natureza bíblica e cristã. O núcleo da natureza e da mensagem contemporânea do mundo evangélico está comprometido. O problema é exatamente de natureza. É outro evangelho – esse é o problema!

                O evangelho do momento prega e promete bênçãos materiais baseado numa relação de exercício parcial da mordomia cristã que deve retornar como mordomias para o cristão. A relação de dar e de receber está centrada na contribuição; garantem os proponentes da teologia da prosperidade. Essa visão interpretativa estimula um tipo de mercantilismo – de troca com Deus. Na teologia bíblica isso não existe!

                Os mensageiros da prosperidade prometem sucesso absoluto e até imunidade a doenças. Um pseudo-evangelho de ascensão e de superioridade total. O perfil deste evangelho de meias verdades não é marcado pelo amor e humildade – e sim pela realização financeira e social – é mais um produto desenvolvido por homens gananciosos comprometidos com o humanismo enraizado neste século.

                Os arautos da realização material não pregam renúncia, santidade, a volta de Jesus e muito menos o céu; afinal estão muito bem aqui nesta terra de materialismo que realça o capitalismo que para se manter estimula o consumismo. É um “evangelho de teologia torta” formatado pela ignorância (ou conveniência) de uma exegese execrável e míope – e que não é bíblico em sua essência, amplitude, profundidade e consistência.

                Só posso associar o momento catastrófico deste perfil evangélico repugnante do século XXI ao da igreja de Laudicéia. Aqueles crentes pensavam serem ricos, mas diante de Jesus estavam cegos, em nudez e em miséria. A pior revelação, a mais triste realidade para uma igreja cristã é descobrir que Jesus não está no seu meio, e que Ele não aprova sua mensagem e que abomina o seu comportamento de vida. Para alguns em Laudicéia houve arrependimento; as palavras do Senhor tocaram seus corações e mudaram a maneira de pensar e viver. Para outros: voltar a viver o genuíno evangelho seria prejuízo.

                Uma leitura séria do Novo Testamento revela outra realidade de vida cristã em que nem todos serão ricos das posses deste mundo; onde uma parte não vai gozar de perfeita saúde; em que alguns não terão o respeito e admiração dos outros; onde outra parte será perseguida pela opinião pública e para alguns finalmente lhe restarão apenas à esperança crível da vida eterna.

                A realidade bíblica da vida cristã nos moldes do verdadeiro Evangelho não agrada a maioria de nós evangélicos. Pois é verdade que contrasta vontades; que combate vaidades; que não preconiza o monetário; que não se socializa; que esmiúça egos; que açoita futilidades; que desmancha penduricalhos espirituais; que condena pecados; que desmitifica homens; que põe à prova novas revelações e que verticaliza a relação entre os homens e Deus.

                Escrever essas coisas não é fácil, pois não é novidade; mas são as boas novas de Jesus Cristo para a vida de sua igreja. Que o Senhor traga sobre nossas vidas a verdadeira e completa prosperidade!

terça-feira, 21 de maio de 2013

O CÉU NÃO DEIXOU DE EXISTIR!

     Numa madrugada dessas me levantei para ler a Bíblia e foleando as páginas para chegar ao texto que pretendia meditar, acabei por encontrar o esboço de uma pregação que pela graça de Deus eu havia feito em minha igreja há um bom tempo.

     O referido esboço estava "guardado" na capa de proteção interna de minha Bíblia. Quis ver o conteúdo e para minha surpresa eu já tinha até me esquecido daquela mensagem. A síntese temática discorria sobre o céu e naquelas primeiras horas do dia pude me deleitar com duas refeições espirituais deliciosas; a primeira o texto para minha meditação que estava no livro de Gênesis e a segunda as "palavras esquecidas" (refiro-me ao esboço) que fizeram minha alma se regozijar.

     Em dias trabalhosos, nosso tempo escasso é consumido por compromissos e afazeres e o céu parece mesmo estar esquecido e fechado dentro das páginas da Bíblia. A falta de prioridade pelas coisas do reino de Deus (Mt 6.33) afetam a visão espiritual e a ligação com o celestial de Cristo.

     Nesses dias de busca frenética por riquezas e pelo real (R$) nosso de cada dia; o céu prometido por Jesus aos seus seguidores parece mesmo ser irreal. A leitura de Apocalipse 21 descrevendo a grandiosa visão da nova Jerusalém desfigura-se numa mente ocupada com as coisas terrenas - que pena!

   Mesmo assim o céu não deixou de existir! Melhor ainda: Cristo o preparou pra nós!

     Vou aproveitar o momento e compartilhar com vocês a pequena porção do sermão do citado esboço, pregado num domingo a noite. Naquela ocasião nossa esperança foi revitalizada quanto ao céu dos santos do Senhor. Que você também seja alegrado pelo Espírito Santo - seu nome está registrado na glória!

O CÉU EXISTE E ESTÁ PREPARO PARA OS SALVOS
(Hebreus 11.13-16)

INTRODUÇÃO (03 céus: atmosférico / sideral / céu dos céus)
Uma forma de vislumbrarmos o céu onde Deus habita é entrevê-lo como uma cidade gloriosa e perfeita. O N.T. trouxe também revelações mais claras e detalhadas sobre a morada eterna de todos aqueles que servirão ao Senhor Jesus Cristo até o fim. As Escrituras mostram o céu como um lugar real apresentado como uma grande cidade que tem portões, muro, avenida principal, fonte de água, árvore da vida, iluminação, moradia e habitantes. Por se tratar do lugar onde Deus está tudo neste ambiente é harmonioso e perfeito.

CONSIDERAÇÕES
  • Uma cidade cujo construtor é Deus – Hb 11.10.
  • Uma cidade que é mãe dos filhos da promessa - Gl 4.26.
  • Uma cidade que está nos céus de onde Jesus virá - Fp 3.20.
  • Uma cidade permanente para os salvos que passaram por este mundo - Hb 13.14.
 O ENSINO DE JESUS SOBRE O CÉU
  • O CÉU NÃO É UMA UTOPIA É UM LUGAR – EXISTE! Jesus descreveu em João 14.1-3, o céu como um LUGAR (lugar no grego é “topos” que significa uma cidade habitada, um lugar habitado) com muitas moradas;
 ·          O CÉU NÃO É UM ESTADO DE ESPÍRITO É A HABITAÇÃO PREPARADA POR JESUS PARA OS SALVOS. Jesus também disse que haveria de nos PREPARAR lugar (preparar no grego é “hetoimazo” que é tornar pronto, deixar tudo pronto; de forma metafórica esta passagem também significa que o Senhor Jesus foi adiante de nós ao calvário preparando o nosso acesso ao céu). Cristo Jesus é o caminho para Deus e para o céu (João 14.6).

  • O CÉU NÃO É UMA INVENÇÃO RELIGIOSA É A CASA ETERNA DOS SANTOS. Jesus garantiu que voltaria para nos levar ao céu. Isso se dará em nossa experiência através da vinda do Senhor Jesus para sua Igreja; quando os mortos em Cristo serão ressuscitados e os vivos transformados pelo poder de Jesus e ambos encontrarão glorificados, o Salvador nos ares – 1 Ts 4.13-18.
 EM APOCALIPSE O CÉU É DESCRITO COMO O LUGAR DA PERFEIÇÃO

  1. O céu é um lugar de comunhão perfeita. Deus habitará com os homens – Ap 21.3
  2. O céu é um lugar de consolo perfeito: Nossas lágrimas serão enxugadas – Ap 21.4a
  3. O céu é um lugar de alívio perfeito: não haverá mais morte, tristeza, choro e dor – Ap 21.4b.
  4. O céu é um lugar de recomeço perfeito: as primeiras coisas já terão passado – Ap 21.4c.
  5. O céu é um lugar de renovação perfeita – Cristo fará novas todas às coisas - Ap 21.5.
  6. O céu é um lugar de glória perfeita - por causa da glória de Deus – Ap 21.11, 18-21.
  7. O céu é um lugar de riqueza perfeita - como uma jóia, pedras preciosas, ouro puro – Ap 21.11b.
  8. O céu é um lugar de segurança perfeita – um grande muro – Ap 21.12a.
  9. O céu é um lugar de resultados perfeitos - dos quatro cantos da terra virão salvos – Ap 21.13.
  10. O céu é um lugar de dimensões perfeitas – comprimento, largura e altura são iguais – Ap 21.16.
  11. O céu é um lugar de adoração perfeita – Não há templo; comunhão direta – Ap 21.22.
  12. O céu é um lugar de iluminação perfeita – a luz é Deus e a candeia o Cordeiro – Ap 21.23.
  13. O céu é um lugar de pureza perfeita – Não há impureza ou contaminação - Ap 21.27.
 CONCLUSÃO
Jesus é o único caminho para o céu. Para entrar lá é preciso aceitar o sacrifício purificador de Cristo, receber seu perdão e justiça – Ap 22.14.