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Reflexões acerca do mundo cristão.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

O PANORAMA HISTÓRICO DO CARNAVAL


INTRODUÇÃO

Os dados históricos aqui apresentados não têm objetivo de fazer apologia ao carnaval – pelo contrário a Palavra de Deus repudia esta prática e todo bom cristão não se confraterniza com esta celebração da carne. O conteúdo apresentado é de caráter informativo e para base de conhecimento apenas.



A ORIGEM DO TERMO

Assim como a origem do carnaval, as raízes do termo também têm se constituído em objeto de discussão. Para uns, o vocábulo advém da expressão latina "carrum novalis" (carro naval), uma espécie de carro alegórico em forma de barco, com o qual os romanos inauguravam suas comemorações. Apesar de ser foneticamente aceitável, a expressão é refutada por diversos pesquisadores, sob a alegação de que esta não possui fundamento histórico. Para outros, a palavra seria derivada da expressão do latim "carnem levare", modificada depois para "carne, vale!" (adeus, carne!), palavra originada entre os séculos XI e XII que designava a quarta-feira de cinzas e anunciava a supressão da carne devido à Quaresma. Provavelmente vem também daí a denominação "Dias Gordos", onde a ordem é transgredida e os abusos tolerados, em contraposição ao jejum e à abstenção total do período vindouro (Dias Magros da Quaresma).


A HISTÓRIA DO CARNAVAL

A exata origem do Carnaval é desconhecida. Segundo definição genérica, o carnaval é uma festa popular coletiva, que foi transmitida oralmente através dos séculos, como herança das festas pagãs realizadas a 17 de dezembro (Saturnais - em honra a deus Saturno na mitologia grega.) e 15 de fevereiro (Lupercais - em honra a Deus Pã, na Roma Antiga.). Na verdade, não se sabe ao certo qual a origem do carnaval, assim como a origem do nome, que continua sendo polêmica.

Alguns estudiosos afirmam que a comemoração do carnaval tem suas raízes em alguma festa primitiva, de caráter orgíaco, realizada em honra do ressurgimento da primavera. De fato, em certos rituais agrários da Antigüidade, 10 mil anos A.C., homens e mulheres pintavam seus rostos e corpos, deixando-se enlevar pela dança, pela festa e pela embriaguez.

Outros autores acreditam que o carnaval tenha se iniciado nas alegres festas do Egito. É bem verdade que os egípcios festejavam o culto a Ísis há 2000 anos A.C.

Em Roma, realizavam-se danças em homenagem a Deus Pã (as chamadas Lupercais) e a Baco (ou Dionísio para os gregos). Rituais Dionisíacos ou Bacanais.


A IGREJA CATÓLICA E SUA TOLERÂNCIA QUANTO AO CARNAVAL

Com o advento do cristianismo, a Igreja Católica começou a combater essas manifestações pagãs, sacralizando algumas, como o Natal e o Dia de Todos os Santos. Entre todas, o Carnaval foi uma das poucas a manter suas origens profanas, mas se restringiu aos dias que antecedem o início da Quaresma e ganhou colorido local. Na França medieval, era celebrado com grandes bebedeiras coletivas. Na Gália, tantos foram os excessos que Roma o proibiu por muito tempo. O papa Paulo II, no século XV, foi um dos mais tolerantes, permitindo que se realizassem comemorações na Via Ápia, rua próxima ao seu palácio. Já no carnaval romano, viam-se corridas de cavalo, desfiles de carros alegóricos, brigas de confetes, corridas de corcundas, lançamentos de ovos e outros divertimentos.

Entretanto, se o Catolicismo não adotou o carnaval, suportou-o com certa tolerância, já que a fixação do período momesco gira em torno de datas predeterminadas pela própria igreja. Tudo indica que foi nesse período que se deu a anexação ao calendário religioso, pois o carnaval antecede a Quaresma. É uma festa de características pagãs que termina em penitência, na dor de quarta-feira de Cinzas.

O baile de máscaras, introduzido pelo papa Paulo II, adquiriu força nos séculos XV e XVI. Eram sucesso na Corte de Carlos VI. Ironicamente, esse rei foi assassinado numa dessas festas fantasiado de urso. As máscaras também eram confeccionadas para as festas religiosas como a Epifania (Dia de Reis). Em Veneza e Florença, no século XVIII, as damas elegantes da nobreza utilizavam-na como instrumento de sedução.


O CARNAVAL ALCANÇA O MUNDO

Na França, o carnaval resistiu até mesmo à Revolução Francesa e voltou a renascer com vigor na época do Romantismo, entre 1830 e 1850. Manifestação artística onde prevalecia a ordem e a elegância, com seus bailes e desfiles alegóricos, o carnaval europeu iria desaparecer aos poucos na Europa, em fins do século XIX e começo do século XX.

Há que se registrar, entretanto, que as tradições momescas ainda mantêm-se vivas em algumas cidades européias, como Nice, Veneza e Munique.

Em outros países da Europa, as comemorações eram animadas por canções que ironizavam os governantes locais. Em cidades italianas como Nápoles, as pessoas acompanhavam grandes cortejos dançando e bebendo. Em Portugal – de onde veio para o Brasil – o Carnaval era sinônimo de Entrudo.


CONCLUSÃO

Neste primeiro comentário sob o panorama histórico do carnaval, percebemos que a Igreja Católica Romana também tem uma parcela de culpa quanto à realização atual do carnaval.

Se a igreja referida usasse sua ligação com o estado (a partir de Constantino 313 A.D) e tivesse se valido de sua influência política, com certeza o carnaval e todo o seu arcabouço reprovável teriam sido destruídos, livrando assim as gerações futuras dos terríveis efeitos desta festa pagã.

Além de omissão, houve também tolerância e simpatia por parte do papado à esta festa profana. Parece-nos que no século 16 a Igreja Católica através do papa Paulo II mais uma vez tentou retocar uma festa pagã com roupas cristianizadas.

Sem mais delongas, o pano de fundo histórico do carnaval revela que a comemoração mais que milenar é de origem pagã, por isso profana; é também idólatra, por isso imprópria para a nossa geração, que na atualidade elegeram para cultuar outros “deuses”; agora de carne e osso, com pouca roupa, muito axé e toda sorte de batucada.




quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

BIOCHIP – SERÁ A MARCA DA BESTA?

E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome (Ap 13.16-17).


CONSIDERAÇÕES INICIAIS.

É de conhecimento de todos os esforçados estudantes da Bíblia e da teologia cristã que a área mais especulada e distorcida hoje em dia no contexto das interpretações e do fim dos tempos é a da escatologia bíblica (doutrina das últimas coisas). Interpretações e posições teológicas divergentes neste campo são o que não faltam.

Em relação ao Apocalipse: Histórica, preterista, futurista – escolas de interpretação apocalípticas;

Em relação ao cronograma de Deus em relação ao homem e ao mundo. Dispensacionalista (07 tempos em que Deus tratou, trata e provará o homem);
Em relação ao milênio. Amilenista ou milenista (acerca do milênio literal ou não);
Em relação ao rapto da igreja. Pré-tribulacionista, midi-tribulacionista ou pós-tribulacionista (interpretações sobre o retorno de Cristo para buscar sua igreja. Há divergências sobre o posionamento do fato, se será “antes”, “durante” ou “depois” da grande tribulação).

Existem outros termos técnicos da teologia para esta seção sistemática de julgamentos e promessas que não citarei aquí.

O estudo exagerado e sem o devido bom senso desta parte doutrinária exposta tanto no A.T e N.T que retratam o futuro do povo de Deus e do mundo gentílico, pode conduzir a uma fixação especulativa denominada de escatomania (interesse exarcebado pelas coisas do futuro). Por outro lado a exposição carregada de juízos do enunciado profético sem a devida compreensão para o fim dos tempos, pode também gerar em algumas pessoas outro tipo de comportamento, denominado de escatofobia (medo do futuro).

É por considerar e respeitar as divergentes interpretações e as suas conseqüências de quando expressadas erroneamente e de modo extra-bíblico e especulativo e o que podem gerar nas pessoas é que propus-me a escrever este tópico com muita cautela, respeito e seriedade.

É lógico que tenho minhas próprias convicções bíblicas e uma posição doutrinária definida quanto à escatologia bíblica e a sua aplicação passada, presente e futura. No entanto, vou me concentrar em evitar os pontos de conflitos teológicos e me esforçar para apresentar fatos reais, que contra os tais não haverá argumentos. O que espero no mínimo, é uma atitude de consideração e mais atenção em relação ao fato abordado a seus significados e implicância para o cristão hodierno que está vivenciando acontecimentos no mínimo de proporções proféticas.


CONHECENDO O BIOCHIP, SUA PROPOSTA E UTILIDADE.

Que os computadores e outros eletrônicos precisam de chips e outros componentes de hardware e softwares para funcionarem e realizarem suas programações, isso a maioria de nós já sabia. Mas, que já desenvolveram uma tecnologia de forma minúscula, analítica, diagnóstica e aberta à monitoração remota e que pode ser implantada sem o menor problema no ser humano, isso muita gente ainda não sabe; ou neglicenciou em sua atenção, frente à informação nanorobótica.
A capacidade que a medicina terá através da implantação do biochip em seres humanos.
Cientistas norte-americanos utilizaram a mesma tecnologia empregada na leitura dos discos rígidos de computador para criar um novo biochip capaz de analisar amostras biológicas com uma precisão inédita. Biochips são minúsculos laboratórios de análises clínicas do tamanho de um chip de computador, que prometem revolucionar o diagnóstico de doenças, permitindo que os exames laboratoriais sejam feitos em casa ou, no máximo, no próprio consultório médico.Num futuro muito próximo o pediatra poderá dizer aos orgulhosos pais se o seu bebê é portador de qualquer deficiência genética, ou se a criança tem propensão para vir a sofrer de problemas tão vulgares como a gripe, o reumatismo ou mesmo o cancro. Os médicos terão igualmente a possibilidade de diagnosticar precocemente patologias do paciente, ou mesmo prevê-las, e aplicar terapias personalizadas que se ajustarão como uma luva ao perfil molecular do doente.
O protagonista desta verdadeira revolução biomédica é o microarray, biochip, ou chip de ADN, que será dentro em breve tão vulgar como uma radiografia, uma análise de urina ou um TAC. Graças aos chips genéticos e à alucinante tecnologia que os envolve, o caminho rumo a uma medicina personalizada, baseada na informação genética, em que as doenças são substituídas pelos doentes, está a tornar-se uma realidade: para cada paciente o medicamento adequado e a dose exata – palavra de cientistas da área da saúde sobre a implantação de biochips.
Agora uma equipe de quatro universidades norte-americanas utilizou a mesma tecnologia para construir um biochip que consegue detectar aglomerados magnéticos de dimensões microscópicas.

Veja mais sobre o assunto em: http://www.inovacaotecnologica.com.br/

Não há dúvidas como a revolução desta nanotecnologia auxiliará na prevenção, diagnóstico e tratamento de toda sorte de doenças. Mas a questão é: Não será esse o caminho para aquele que vai prometer paz e prosperidade aqui na terra (1 Ts 5.1-6; 2 Ts 2..1-11) , estabelecer seu controle total sobre os humanos desinformados das profecias?

Veja o vídeo sobre a implantação do biochip e sua ampla aplicação http://video.google.com/videoplay?docid=1779077553977776364


A CAPACIDADE PARA O COMÉRCIO, SEGURANÇA E MONITRAMENTO A PARTIR DO BIOCHIP EM SERES HUMANOS.

Todos os mecanismos de finanças e controles já criados pelo homem são falhos e propensos a serem burlados por algum sujeito perspicaz em artes computacionais, gráficas ou expert em programação de sistemas e banco de dados virtuais e etc.

O biochip vai substituir dinheiro, cheque, cartão de crédito e um monte de documentos pessoais que serão reunidos em sua alta capacidade de armazenamento em forma de grão de arroz. No sentido de evitar a fraude e permitir uma identificação absolutamente irrefutável, foi já criado um micro-chip cujo destino final é ser introduzido no corpo humano, alegadamente na mão direita ou na testa, mesmo debaixo da pele para identificação electrónica.

A MOTOROLA é que está produzindo o microchips para o MONDEX SMARTCARD que desenvolveu vários implantes em humanos usando o bio-chips. O chip BT952000 foi criado por Dr. Carl Sanders que foi orientado em 17 reuniões da Nova Ordem Mundial para que se pudesse ser desenvolvido um dispositivo para uso global para identificação de humanos para o propósito do comércio económico global. O bio-chip mede 7mm de comprimento e 0.75mm em largura, mais ou menos o tamanho de um grão de arroz. Contém um transponder e uma bateria de lithium recarregável. A bateria é carregada por um circuito de thermo-par que produz voltagem de flutuações com a temperatura do corpo. Eles gastaram mais de 1.5 milhões de dólares nos estudos para saber o melhor local para colocar este biochip no corpo humano. Eles só acharam dois lugares satisfatórios e eficientes - a TESTA, de baixo do couro cabeludo, e a parte de trás da mão, especificamente a MÃO DIREITA – O APOCALIPSE TAMBÉM DIZ ISSO!


CONCLUSÃO

A palavra globalização é fruto das inovações tecnológicas que permitiram transpor fronteiras através de seu alcance virtual e comunicativo, isto por meio do telefone, da internet, VOIP, ondas de rádio, satélites e etc. Mas, já aprendemos que globalização é muito mais que acessar conteúdos internacionais, ou transportar arquivos de forma translocal a partir de nossas casas.

As finanças, políticas e governos do mundo estão todos interligados através da globalização mundial. Desta forma todos estão sujeitos a todas as crises e efeitos que qualquer incidente local federativo de caráter financeiro, social e político podem gerar – isso é globalização na prática - interdependência, intercâmbio, conexões politicas, militares e financeiras. Um exemplo clássico dessa relação global é a crise financeira americana que afeta desde europeus, asiáticos à brasileiros.

Não quero criar medo ou clima de tensão com o meu comentário. Mas não posso cobrir os meus olhos para as coisas que estão acontecendo no mundo em que vivo. Penso que estamos vendo apenas a evolução de um processo de dependência e controle globais. Daquí a pouco não serão apenas reflexos de uma crise distante que terá relação com nossas vidas, mas também controle e monitoramento - pra mim, biblicamente isto será o ápice do que compreendo como o "controle total" nas mãos do homem do pecado e do filho da perdição. Espero que tanto eu como você, estejamos atentos a aquela palavra de Jesus.

"Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima" (Lc 21.28)


Sílvio Costa é dirigente de Congregação da AD em Guarapari-ES

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

CRIAÇÃO VERSUS EVOLUÇÃO: E NÓS?




Richard Dawkins, eminente cientista versado em etologia[1] e autor de livros, descreve a pessoa que não crê na evolução da seguinte maneira: “Pode-se afirmar com a mais absoluta certeza que se você encontrar alguém que alega não acreditar na evolução, está diante de uma pessoa ignorante, tola ou doente mental – ou mesmo perversa, mas prefiro não considerar esta última hipótese”.[2]

Segundo uma pesquisa de opinião pública realizada pela CBS, essa descrição feita por Dawkins retrata a maioria dos cidadãos americanos. A pesquisa demonstra que “os americanos não acreditam que o ser humano originou-se a partir de um processo evolutivo [...] apenas 13% dos entrevistados declaram que Deus não teve qualquer participação [i.e., na criação]”, e “cerca de dois terços dos americanos querem que o criacionismo bíblico seja ensinado nas escolas junto com a evolução”.[3]

Em seu livro que se tornou um best-seller, intitulado The Blind Watchmaker [i.e., O Relojoeiro Cego], Dawkins argumenta que o universo existe sem nenhum projeto, ao declarar: “Eu desejo convencer o leitor de que por coincidência a perspectiva darwinista não só é verdade, mas que ela também é a única teoria conhecida que, em princípio, pode explicar o mistério de nossa existência”.[4] E o pior é que Dawkins acha que está absolutamente certo.

Outros que compartilham da mesma autoconfiança de Dawkins são os editores da revista ScienceWeek. Num editorial, eles achincalharam a perspectiva criacionista classificando-a como “blasfêmia”; acusaram os criacionistas de pensadores primitivos que “crêem que a terra é uma panqueca plana de alguns milhares de anos de idade, que se apóia nas costas de quatro elefantes gigantes”. Além disso, eles advertiram os Estados Unidos para que deixem os “beatos” fora do ensino público, porque “eles subvertem o ensino da ciência nas escolas públicas”.[5]

Ken Ham, um eminente porta-voz do criacionismo bíblico, fundador e presidente da organização Answers in Genesis [i.e., Respostas em Gênesis; sigla em inglês: AiG], foi ridicularizado e censurado recentemente pela imprensa secular por causa da construção do Museu da Criação, orçada em 25 milhões de dólares, situado em Petersburg (Estado do Kentucky), nas proximidades de Cincinatti (Estado de Ohio). O site da AiG na internet revela que o museu “proclamará ao mundo que a Bíblia é a autoridade suprema em todas as questões de fé e prática, bem como em todas as áreas a que se refere”.[6]

Andrew Kantor, colunista do jornal USA Today, chamou esse museu de “estorvo nacional” que utiliza “ciência fraudulenta para convencer pessoas ingênuas a acreditarem em tolices”.[7] O grande cisma que divide aqueles que crêem na criação e aqueles que não crêem já existe há séculos. Entretanto, os evolucionistas têm se tornado cada vez mais agressivos e mais determinados do que nunca a eliminar Deus daquilo que eles consideram ser o cenário originado a partir do Big Bang [i.e., a hipótese da “Grande Explosão Cósmica”].

A partir de quando surgiu essa grande mentira? No século VI a.C. já havia gregos que rejeitavam o conceito de um plano (ou propósito) inteligente evidenciado no universo. O biógrafo Desmond King-Hele escreveu que o grego Anaxímenes acreditava que a vida “originou-se na água, [...] surgiu espontaneamente num lodo primitivo”. King-Hele ainda escreveu que outro grego acreditava que o ser humano “desenvolveu-se a partir dos peixes num processo gradual”.[8] No primeiro século d.C., o apóstolo Paulo confrontou os cidadãos atenienses, inteligentes apesar de serem pagãos, com uma simples afirmação explicativa sobre a criação, referindo-se ao “Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe” (At 17.24).

Até mesmo na Europa cristã de meados do século XVIII, naturalistas como o botânico sueco Carolus Linnaeus [conhecido em língua portuguesa como Carlos Lineu) e o francês Georges de Buffon levantaram dúvidas sobre o conceito da Criação, sem, contudo, descartar a ação de Deus.
Houve vários evolucionistas precoces, embora na sua maioria desconhecidos, entre os quais se inclui Erasmus Darwin, o avô de Charles Darwin. Erasmus escreveu acerca da concepção evolucionista em seu livro intitulado Zoonomia. O cientista e filósofo francês Pierre de Maupertuis[9], escreveu extensivamente sobre mutação e o naturalista francês Jean Baptiste Lamarck concebeu uma teoria por ele denominada de “transformismo”[10] [também conhecida por Lamarckismo.] Entretanto, o livro On the Origin of Species [traduzido em português sob o título A Origem das Espécies] da autoria de Charles Darwin, publicado em 1859, denominado “o livro que chocou o mundo”, produziu a ampla aceitação da Teoria da Evolução.

Em termos simples, o livro A Origem das Espécies propõe que, na luta pela sobrevivência do mais apto, os seres jovens de uma espécie gradativamente desenvolvem variações adaptativas através de um processo de seleção natural. Essas variações seriam transmitidas geneticamente à próxima geração, promovendo, dessa forma, a evolução da espécie. Darwin também alega que todos os organismos que apresentam relação de parentesco descendem dos mesmos ancestrais.[11]

A primeira edição do livro se esgotou no mesmo dia em que chegou às prateleiras das livrarias. Todavia, a obra não solucionou a dúvida sobre a maneira pela qual o mundo realmente veio a existir. Então entrou em cena a Teoria do Big Bang. Segundo a agência espacial do governo dos Estados Unidos, a NASA (i.e., National Aeronautics and Space Administration), o Big Bang “é a teoria científica predominante acerca da origem do universo”. A NASA afirma o seguinte: “O universo foi criado em algum momento compreendido entre 10 e 20 bilhões de anos atrás, a partir de uma explosão cósmica que expeliu matéria em todas as direções”. Porém, o descritivo da NASA acrescenta enfaticamente esta ressalva: “Apesar da Teoria do Big Bang ser amplamente aceita, é provável que nunca venha a ser comprovada; por isso, restarão diversas perguntas difíceis para as quais não há resposta”.[12]

Outra explanação é descrita nos seguintes termos:

Acredita-se que nosso universo tenha surgido de algo infinitamente pequeno, infinitamente quente, infinitamente denso – uma singularidade. De onde isso veio? Não se sabe. Por que isso apareceu? Não se sabe. Após seu aspecto inicial, essa singularidade aumentou (o “Big Bang”), expandiu-se, resfriou-se, partindo de uma realidade tremendamente pequena, extremamente quente, para chegar ao tamanho e temperatura de nosso universo atual. O universo até hoje continua a se expandir e esfriar; além disso, nós estamos dentro dele.[13]

Hoje em dia, a crença nas teorias da Evolução e do Big Bang permeia o sistema educacional e qualquer pessoa que tenta mudar essa situação é levada aos tribunais [nos EUA]. Em outubro de 2004, o Conselho de Educação formado por diretores de escola do distrito de Dover, no Estado da Pensilvânia, decidiu, após uma votação por 6 a 3, incluir o ensino do “projeto inteligente” [i.e., design inteligente, a concepção de que o universo exibe um propósito inteligente para o qual foi criado] junto com o ensino do darwinismo no currículo de biologia para as turmas da nona série do ensino fundamental. Tal decisão, a primeira desse tipo nos EUA, provocou um rebuliço naquele pequeno distrito escolar rural situado 32 quilômetros ao sul da cidade de Harrisburg, capital do Estado, conforme esta notícia:
Os críticos interpretam a alteração no currículo de biologia para as turmas da nona série como uma tentativa velada de obrigar os alunos de escolas públicas a aprenderem o criacionismo, uma perspectiva baseada na Bíblia que atribui a origem das espécies a Deus. As escolas normalmente ensinam a evolução, a saber, a teoria de que a Terra existe há bilhões de anos e que as formas de vida nela existentes se desenvolveram durante milhões de anos.[14]
Dos três membros do Conselho que votaram contra aquela medida, dois imediatamente renunciaram ao cargo. Eles se utilizaram da decisão tomada pela Suprema Corte dos Estados Unidos no ano de 1987, para alegar que aquele mesmo decreto de inconstitucionalidade do ensino do criacionismo no Estado da Louisiana também se aplicava ao Estado da Pensilvânia.
Enquanto isso, um tribunal federal em Atlanta, Estado da Geórgia, condenou os líderes da Comarca de Cobb por aprovarem a colocação de um adesivo na contracapa dos livros didáticos de biologia, o qual fazia a ressalva de que a evolução é uma teoria, não um fato. O juiz reconheceu que o adesivo não fazia nenhuma referência a Deus ou à religião, todavia escreveu o seguinte:
O adesivo ofereceria ocasião para o avanço do ponto de vista religioso de cristãos fundamentalistas e criacionistas, os quais tinham voz ativa no processo de escolha do livro didático a ser adotado e influenciariam tal escolha segundo sua crença de que a evolução é uma teoria, não um fato.[15]
Com o gigantesco acelerador de partículas do CERN, recentemente colocado em operação, pretende-se descobrir o que ocorreu imediatamente após o suposto “Big Bang”, para entender a origem do universo.
A concepção evolucionista se enraizou com tanta profundidade no ensino público, que muitos habitantes da Geórgia chegaram a temer que seu Estado viesse a “agir como um bando de caipiras grosseiros”, permitindo qualquer coisa que insinuasse a possibilidade de tal teoria estar equivocada.
Ken Ham acredita que a mídia secular tenha interpretado maliciosamente a reeleição do presidente George W. Bush, para dar a entender que nos Estados Unidos há mais pessoas que crêem na criação do que na evolução, uma vez que a maioria votou no partido conservador. Segundo Ken Ham, os conflitos entre criação e evolução prosseguem em mais de vinte Estados do país e “muitos americanos finalmente acordaram para o fato de que os humanistas seculares se apoderaram da civilização”.[16]
Portanto, a batalha pela verdade continua. De um lado, encontram-se os evolucionistas, tais como Richard Dawkins, que riem sarcasticamente do registro de Gênesis e tratam os criacionistas como tolos que rejeitam a ciência com o intuito de empurrar o mundo de volta para a “Idade das Trevas” [i.e., a Idade Média]. Do outro lado estão os criacionistas que crêem no que Deus revelou por intermédio de Moisés e em Jesus: “No princípio, criou Deus os céus e a terra” (Gn 1.1).
É uma batalha entre a cegueira espiritual e a luz. Infelizmente, muitas pessoas não conseguem discernir os opostos nesse conflito, pois “...o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (1 Co 2.14).
Assim, a luta está fadada a se tornar mais ferrenha. (Steve Herzig e Lorna Simcox - Israel My Glory - http://www.chamada.com.br/)
Steve Herzig é o diretor dos ministérios norte-americanos de The Friends of Israel.
Lorna Simcox é redatora-chefe de The Friends of Israel.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

A TV E SUA INFLUÊNCIA MUNDANA EM NOSSA CASA!

Não porei coisa má diante dos meus olhos. Odeio a obra daqueles que se desviam; não se me pegará a mim (Sl 101.3).
Amados em Cristo; inicio mais um comentário, que com toda certeza tem relação com nossos hábitos pessoais diários – ASSISTIR TV.
Queridos, já vou logo avisando que não sou nenhum “santinho do pau-oco” e que assisto TV sim – com moderações é claro (muitos por aí esbravejam nos púlpitos, cantam em congressos e protestam publicamente contra os irmãos que assistem TV; mas, como aqueles sacerdotes da visão de Ezequiel 8.5-12 – em suas câmaras - i.e casas - também tem a sua bela TV).

Deixemos a hipocrisia e o fingimento pra quem quer ser fariseu moderno. Ultimamente tenho pensado e considerado que preciso reduzir ainda mais o tempo que tenho gasto assistindo TV. Não estou propondo nenhuma alienação; estou dizendo que precisamos customizar a nossa programação e controlar o conteúdo, o tempo e o que de fato precisamos ver na TV. Eu vou começar a fazer a minha parte e espero que você também faça a sua!

Meu objetivo na apresentação sucinta desta exposição não é a de conduzir ninguém a extremos religiosos ou muito menos ao legalismo supostamente cristão. O propósito é o mesmo de todos os meus tópicos: contribuir, retratar realidades do cotidiano cristão e despertar o povo de Deus para viver em harmonia com as Escrituras Sagradas e a perfeita vontade de Deus.


DEFININDO: O QUE É MÍDIA?

Achei interessante nesta introdução, lhe informar basicamente o que significa e é mídia. Segundo o Aurélio: "mídia" vem do inglês (mass) media, 'meios de comunicação (de massa)'; o inglês media, por sua vez, advém do neutro plural do latim medium, 'meio', 'centro'; é a forma substantiva do adjetivo latino medius, a um, 'que está no meio', inicialmente usado na acepção geral de 'meio', 'meio termo'.

"Mídia" significa "o conjunto dos meios de comunicação, e que inclui, indistintamente, diferentes veículos, recursos e técnicas, como, p. ex., jornal, rádio, televisão, cinema, outdoor, página impressa, propaganda, mala-direta, balão inflável, anúncio em site da Internet, etc. "Mídia" significa também "O conjunto de meios de comunicação selecionados para a veiculação de mensagem ou de campanha publicitária."


A TV COMO O PRINCIPAL MEIO DE COMUNICAÇÃO PARA ATINGIR AS MASSAS – É NISSO QUE AS GRANDES CORPORAÇÕES INVESTEM.


Entre os canais de mídia a TV é o meio de comunicação mais expressivo, influente e presente entre a população brasileira. A prova disso é quase todo mundo no Brasil tem uma televisão e também é por isso que existem as milionárias campanhas publicitárias de grandes redes de supermercados, lojas de eletro-eletrônicos, shoppings, hipermercados, atacadistas, bebidas alcoólicas, bancos, financeiras e toda sorte de atividades comerciais em seus variados segmentos.


A TV ESTÁ EM QUASE TODAS AS CASAS E TEM ADEPTOS DE TODAS AS CLASSES.

O número de aparelhos de televisão aumentou drasticamente. Segundo uma estimativa de 1998, das 92,6% das moradias com energia elétrica no país possui aparelhos de TV dos quais 82,4% são em cores. Aumentou também o número de residências com mais de um aparelho de TV: 85% das classes A e B têm dois ou mais aparelhos em casa, além de videocassete e TV a cabo. Na classe C, o índice de lares com TV subiu para 47% (contra 25% antes do Real); este índice passou de 3% para 8% nas classes D e E juntas. Juntamente com isto, aumentou também a produção dos chamados "programas de baixo nível". Entretanto, é curioso constatar que a adesão da população a estes programas não é um fenômeno localizado, centrado nas classes menos favorecidas e típicas da realidade brasileira. Em países desenvolvidos, naturalmente dentro de suas realidades - por exemplo o Japão dito "o pais da classe média por excelência" ou ainda a França onde o estudo secundário é invejável - observa-se um elevado índice de audiência dos programas populares, o que sugere que a qualidade da programação não é um reflexo do grau de instrução ou do nível sócio-econômico da população. Isto parece confirmar uma das leis básicas da teoria da informação: "quanto maior a audiência, menor a taxa de informação da mensagem veiculada, o que significa menor qualidade dessa mensagem". Mais uma vez, a velha tese parece confirmar-se: a televisão foi feita para o divertimento e não para espelhar, e menos ainda para fazer que se reflita, sobre o contexto sócio-político de uma nação.


A TV COMERCIAL ALIADA AS EXPECTATIVAS DO POVO: PUBLICIDADE QUE VISA O SEU DINHEIRO.

"...não é do Pai, mas do mundo." (I Jo 2:16)

Se do lado investidor da publicidade televisiva existe toda uma aposta em alavancar vendas, alcançar novos mercados, influenciar consumos e consolidar marcas; em contrapartida, do lado telespectador existem anseios de consumo, interesse em informações diversificadas, busca por distração, necessidade de novidades. Isso tudo gera a plataforma para a criação de programas de auditório, seriados, novelas, noticiários, filmes, desenhos, programas esportivos e etc.
O interesse maior em assistir TV por parte da população não são os anúncios publicitários (os anúncios na verdade são motivados por conta da grande assistência de determinas grades de programação das emissoras de TV). Na verdade o que o povo e os crentes gostam de assistir e acompanhar são os programas de notícias e entretenimento que as emissoras organizam. É exatamente a partir deste ponto que a TV se tornou em algo mais poderoso e envolvente do que apenas uma ferramenta de marketing para as massas.


A TV NOSSA DE CADA DIA: NÃO TEM ÁGUA GELADA – MAS, QUER ASSISTIR TV?

"Declara-me que é o que tens em casa." (II Rs 4:2)
Vou aproveitar esse parágrafo para convidá-lo a constatar uma realidade até de certa forma curiosa. Se você for a muitas casas por aí (inclusive de cristãos), não vai encontrar uma lavadora de roupas, um forno de microondas, não vai tomar água gelada porque geladeira não há; não vai se refrescar porque um ventilador de teto não foi possível comprar – MAS COM CERTEZA TEM UMA TV, QUE CONFORME A CONDIÇÃO FINANCEIRA DOS MORADORES DA RESIDÊNCIA VAI VARIAR DE 14 A 50 POLEGADAS; COM TECNOLOGIA E DESIGN EM LCD, PLASMA, TELA SUPER SLIM OU ATÉ AQUELAS BEM EXAGERADAS NO TAMANHO – MAS, SEM TV O POVO NÃO FICA! Os outros eletrodomésticos que mencionei estão na primeira fila na escala de necessidades domésticas, mas nenhum deles parece ter tanta importância como a TV nos dias em que vivemos.


A TV E A SUA INFLUÊNCIA NEGATIVA SOB A SOCIEDADE:

"Não meterás pois abominação em tua casa, para que não sejas anátema, assim com ela: de todo a detestarás e de todo a abominarás, porque anátema é." (Dt 7:26)
Relacionei no fim deste comentário 02 links – e poderia relacionar mais – sobre os males que a TV causa ao ser humano do ponto de vista das ciências humanas e da saúde.

Para estudiosos da comunicação e do comportamento humano, assistir TV demais pode fazer mal a sua saúde e também viciar. No caso, certas funções orgânicas do telespectador, como as faculdades cognitivas ou até as articulações e a postura, é que são prejudicadas. E mais: a TV, tal qual o cigarro e o álcool, podem causar dependência. Assim como o dependente de cocaína tem o impulso de cheirar mais para manter o estado de euforia, o telespectador contumaz sente necessidade de ficar grudado à TV para manter a sensação de relaxamento que o hábito produz. Essa foi a conclusão de um amplo estudo realizado pelos pesquisadores americanos Robert Kubey, diretor do Centro de Estudos de Mídia da Universidade Rutgers, e Mihaly Csikszentmihalyi, professor de psicologia da Universidade de Claremont.

Em comentário sobre o assunto, o Dr Dráuzio Varela diz que se submeter a essa explosão de violência exibida na TV pode gerar comportamento agressivo. "A violência na televisão realmente tem efeitos adversos em certos membros de nossa sociedade". Desde então, a literatura médica já publicou sobre o tema 160 estudos de campo que envolveu 44.292 participantes, e 124 estudos laboratoriais com 7.305 participantes. Absolutamente todos demonstraram a existência de relações claras entre a exposição de crianças à violência exibida pela mídia e o desenvolvimento de comportamento agressivo.


A TV E SEU MUNDANISMO: AS PROGRAMAÇÕES ANTICRISTÃS.
"Abstende-vos de toda a aparência do mal." (I Ts 5:22)
Para o cristão, assistir TV tem que ser diferente dos demais ímpios. Na maior parte da programação televisiva há afrontas contra os princípios e valores do cristianismo bíblico. Você não pode ser dominado por estas programações – é você que tem de estar no controle de sua vida – e afinal o controle remoto está em suas mãos; se a programação vai contra o que a bíblia diz, mude de canal ou desligue o aparelho. Preste atenção no que você está assistindo:

Desenhos com mensagens subliminares escravizam as mentes de nossas crianças dentro da nossa sala.
Seriados juvenis incentivam o sexo ainda em tenra idade, configurando-se como péssima influência aos adolescentes de nossas igrejas.
Novelas que incentivam e promovem insubmissão aos pais, palavrões, divórcios, adultérios, fornicação, mentiras, traição, mortes e homossexualismo são assistidas com satisfação e naturalidade por muitos de nossos irmãos.
Filmes incitam à liberalidade sexual, que invocam demônios, que pregam a existência de fadas, duendes e gnomos são vistos com maior naturalidade pelos crentes.
Atores e atrizes se tornaram astros, estrelas, deuses e ídolos de muitos que estão entre nossas fileiras evangélicas.
Porque é que os programas evangélicos são assistidos por tão poucos crentes na atualidade? Tem gente na igreja que muda de canal quando o quadro ou programa evangélico vai começar na TV.

O GRANDE AVIVAMENTO DE DEUS AINDA NÃO CHEGOU EM NOSSAS IGREJAS E ALCANÇOU O LUGAR ONDE MORAMOS, PORQUE NÃO TEMOS PERMITIDO QUE O ESPÍRITO SANTO LIMPE NOSSAS PREFERÊNCIAS, SUBJUGUE NOSSA VONTADE A DELE. É PRECISO DEIXAR QUE O CORDEIRO PURIFIQUE-NOS DE NOSSOS PECADOS COM O SEU SANGUE E QUE TAMBÉM EXTINGUAMOS A EXIBIÇÃO DO MAL ATRAVÉS DE PROGRAMAÇÕES ANTI BÍBLICAS QUE ESTÃO SENDO ACOMPANHADAS POR NÓS DE DENTRO DE NOSSAS CASAS ATRAVÉS DA TELEVISÃO (II Co 7.1).


CONCLUSÃO.

"Que comunhão tem a luz com as trevas?" (II Co 6:14)
Ainda existem uns poucos programas bons na TV aberta – e a TV paga também não escapa. Nosso objetivo não é lhe dizer “pare de assistir TV definitivamente” – isso é Deus que vai lhe dizer. Propusemos aqui o bom senso acerca do que temos assistido e a implicância que isto tem haver com a fé que professamos – não podemos ser contra determinada coisa e assisti-la normalmente – isso é incoerência – é viver de aparências – e pra Deus não serve!


Links para você se interar melhor acerca das pesquisas sobre os malefícios da televisão:

Televisão demais causa doenças e dependência - http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u2827.shtml
Televisão demais causa comportamento agressivo - http://drauziovarella.ig.com.br/artigos/violencia.asp
Neste link adicional há um interessante estudo bíblico sobre o assunto: http://www.stories.org.br/textos/tel.html


Sílvio Costa é membro da Assembléia de Deus em Guarapari - ES

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

VENCENDO AS CRISES DE REFERÊNCIA DA VIDA CRISTÃ!

Olhando para Jesus, autor e consumador da fé... (Hb 12.2).

Em meio a tantos motivos para se escandalizar e desanimar, por vezes quase não se consegue visualizar uma referência de vida cristã que nos inspire a não se corromper e a continuar avançando pelos caminhos da obediência e da santidade para com o Senhor. Os dias são maus, e infelizmente observamos entre os irmãos e até lideranças de nossas igrejas muita incredulidade, falsidade, engano, hipocrisia, adultério, fornicação e toda a sorte de obras da carne – algumas escondidas e outras até bem visíveis. Estas obras todas podem ser frutos de uma crise de referência de vida cristã mal resolvida. Parece não existir remanescente, não haver redimidos. MAS, QUE BOM QUE SÓ PARECE!

Olhai para mim, e sereis salvos... (Is 45.22).

DEFININDO A CRISE:
Crise de referência nada mais é do que falta de exemplo de vida cristã, que EU NÃO VEJO por parte dos outros. Em momentos de nossa jornada cristã, buscamos na vida dos outros uma referência humana no cumprimento do Evangelho – posso até não desenvolver todas as virtudes apregoadas pela igreja, mas quero que alguém as viva; quero ver a lição prática na vida dos outros dentro da igreja que freqüento. Identificamos-nos com pessoas que passaram por problemas como os nossos; que sonharam sonhos parecidos com os nossos; que atuaram em busca do melhor para o Reino de Deus – e que, sobretudo, sirvam de exemplo pra gente. O problema é quando minhas expectativas não são preenchidas. A partir daí julgo, aprovo ou reprovo e POSSO PERMITIR QUE SE DESENVOLVA EM MIM, uma forma de crise – aqui definida como “crise de referência de vida cristã – afinal a origem do problema parece ser na outra pessoa.

Ouvi-me, vós os que seguis a justiça, os que buscais ao SENHOR. Olhai para a rocha de onde fostes cortados... (Is 51.1).

O INÍCIO DA CRISE:
A crise de referência de vida cristã começa quando meu conceito de vida cristã exemplar não é satisfeito pelos exemplos de vida dos outros. Quando a falha ao invés da virtude é encontrada na vida do irmão ou da liderança – a minha crise pode começar. É um momento de surpresa desagradável, parece que se recebe um balde de água gelada na cabeça. A temperatura espiritual baixa a ponto de congelar as reações da fé. O modo de vida em desarmonia com a Palavra de Deus que os outros levam, podem trazer-me prejuízos espirituais se eu me focar nos deslizes alheios. Infelizmente em nossas igrejas, entre pessoas de iminência eclesiástica essa referência negativa existe – e tem alcançado muitas pessoas que acabaram por se esfriar na fé.

Olharam para ele, e foram iluminados; e os seus rostos não ficaram confundidos (Sl 34.5).

O CULPADO PELA CRISE:
Na verdade em todas as vezes que nos esbarramos em uma “crise de referência cristã”, nossa fé está em nível baixo. Quando falta fé, desviamos o foco do olhar espiritual de Cristo; saímos dos limites da esperança e escapamos para dalém da sombra do Altíssimo. Ao partimos na direção do escândalo pessoal, enfrentamos uma crise de referência e os sinais mais contundentes são as palavras de acusação, de condenação e um desânimo aterrador que se instala em nosso interior.

Nós erramos porque queremos que os outros façam bonito. Precisamos buscar na Palavra de Deus, Sua vontade para o nosso viver. Precisamos buscar através da oração e jejum forças de Deus para o nosso dia-a-dia. Precisamos desenvolver todos os dias um relacionamento mais íntimo com Jesus. Precisamos por A ROCHA ETERNA como o fundamento inabalável de nossa fé. Precisamos buscar as referências de virtude, santidade e amor Naquele que é perfeito e não no homem que além de ser imperfeito é inconstante em seus caminhos. Centralize suas vistas em JESUS CRISTO e DEUS lhe fará ver um novo horizonte de promessas que estão por se cumprir na sua vida e na igreja em que você congrega!

Olhai por vós mesmos. E, se teu irmão pecar contra ti, repreende-o e, se ele se arrepender, perdoa-lhe (Lc 17.13).

O EXEMPLO DO PROFETA ELIAS (1 Re 19.1-18):
O PROFETA ELIAS PERDEU A REFERÊNCIA DE SUA FÉ. Elias, o grande homem de Deus – talvez o mais admirável entre os profetas não literários – não escapou de uma “crise de referência”. Ele se preocupou com as ameaças de Jezabel; com a extinção dos profetas de Deus; com a apostasia israelita e logo tratou de levantar conclusões precipitadas.

1 Re 19.04 - Acreditou que seria melhor morrer (olha o que uma crise de referência espiritual gera – tem muita gente que morreu espiritualmente).
1 Re 19.10a - Acreditou que era singular - extremamente zeloso pela obra de Deus. (ninguém deve se achar mais santo ou piedoso que os outros).
1 Re 19.04b - Acreditou que o povo da aliança tinha se rebelado totalmente. (o foco passa a ser o fim de tudo – não há esperanças).
1 Re 19.14c - Acreditou que era último profeta do Senhor (um sentimento individualista pela verdade – não considera a provisão Divina – Deus não fica sem testemunhas!).

E olhai por vós, não aconteça que os vossos corações se carreguem de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia (Lc 21.34).


O SENHOR – NOSSA REFERÊNCIA PERMANENTE (Sl 121 1-2).

Levantai ao alto os vossos olhos, e vede quem criou estas coisas; foi aquele que faz sair o exército delas segundo o seu número; ele as chama a todas pelos seus nomes; por causa da grandeza das suas forças, e porquanto é forte em poder, nenhuma delas faltará (Is 40.26).

Atende-me, ouve-me, ó SENHOR meu Deus; ilumina os meus olhos para que eu não adormeça na morte (Sl 13.3).

Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados (Ef 5.1).

Para que vos não façais negligentes, mas sejais imitadores dos que pela fé e paciência herdam as promessas (Hb 6.12).

Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai (Fp 4.8).

Acho que não preciso comentar mais nada neste tópico.


CONCLUSÃO:
Já ouvimos muitas vezes através dos pregadores em nossos púlpitos a expressão: “Se você olhar para a vida do pastor vai encontrar falhas; se olhar para os feitos do professor de EBD, talvez você o reprove; se investigar a vida da dirigente do grupo de irmãs, talvez descubra algo que lhe entristeça. Mas, se você olhar para Jesus não vai encontrar falhas, deslizes e nenhum tipo de tropeço!”

Essa comum e conhecida expressão não deve ser utilizada apenas como ferramenta ou acessório de retórica e muito menos como jargão pentecostal. É UMA VERDADE QUE FAZ TODO SENTIDO PARA ESSES DIAS COM NUVENS DENSAS E CARREGADAS DE INDIFERANÇA E FALTA DE FÉ. Olhar para JESUS parece ser muito transcendental. Uma igreja que segue fielmente seus passos parece uma utopia. Compartilhar ou absorver experiências de bons cristãos que realmente têm Cristo diante de seus olhos parece um sonho.

MAS AINDA EXISTEM MUITOS ASSIM – E QUE EM ALGUM LUGAR ESTÃO EXALTANDO CRISTO ATRAVÉS DE SEU TESTEMUNHO PESSOAL E PRÁTICO. PRÓXIMO A MIM E A VOCÊ, DEUS SEMPRE LEVANTA ALGUÉM QUE PODE NOS DAR UMA LIÇÃO DE VIDA CRISTÃ – MAS O NOSSO FOCO SEMPRE DEVE SER JESUS CRISTO!

Olhai por vós mesmos, para que não percamos o que temos ganho, antes recebamos o inteiro galardão (1 Jo 1.8).