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Reflexões acerca do mundo cristão.

segunda-feira, 9 de março de 2015

MAU TESTEMUNHO DE CRENTE É IGUAL A SAL ESTRAGADO!

Não é raro encontrarmos pessoas ou lermos suas opiniões declaradas cristãs, mas mostrando ou insinuando condutas contrárias aos ensinos apresentados nas Escrituras (2 Pe 2:20). Pessoas que querem dar “aula de moral evangélica”, mas sequer frequentam um templo, não tem responsabilidades junto a um corpo local de crentes, não tem pastores – deve ser por isso que atravessam madrugadas se confraternizando com ímpios em bares, em shows seculares de músicas mundanas ou em boates onde bebidas alcoólicas, drogas e licenciosidades correm à solta (Sl 1). Chega a ser cômica essa “teologia livre” que se interpõe sobre o Evangelho, fazendo de sua aplicação apenas “um modo equilibrado de vida social” frente a uma geração sem valores – em suma, é sal degenerado (Lc 14:34).

Não é raro encontrarmos pessoas ou lermos suas opiniões declaradas cristãs, mas mostrando ou insinuando condutas contrárias aos ensinos apresentados nas Escrituras (2 Pe 2:20). Pessoas que querem dar “aula de moral evangélica”, mas sequer frequentam um templo, não tem responsabilidades junto a um corpo local de crentes, não tem pastores – deve ser por isso que atravessam madrugadas se confraternizando com ímpios em bares, em shows seculares de músicas mundanas ou em boates onde bebidas alcoólicas, drogas e licenciosidades correm à solta (Sl 1). Chega a ser cômica essa “teologia livre” que se interpõe sobre o Evangelho, fazendo de sua aplicação apenas “um modo equilibrado de vida social” frente a uma geração sem valores – em suma, é sal degenerado (Lc 14:34).

Na prática, seguir a Jesus além de compreender sua mensagem é preciso viver como Ele e seus discípulos viveram (1 Jo 2:6; 1 Co 11:1) – é necessário dar testemunho de que foi e é salvo (Fp 2:15). Não existe entre o monergismo, sinergismo, calvinismo ou arminianismo a idéia de salvação que não demonstre transformação de vida; menos ainda nas Escrituras (Ef 4:22-32). Antes de qualquer fórmula teológica, Jesus ensinou que a experiência da regeneração é de fato um novo nascimento (Jo 3:3-7), uma vida nova interior expressando no exterior sua radical mudança (2 Co 5:17) em termos de comportamento e valores. Significa que se alguém vive conforme o mundo (1 Jo 2:15-17), não tem condições de passar sermão de vida cristã e nem tentar estabelecer novos princípios sobre a vida de ninguém.

Os motivos alegados pelos tais “crentes revolucionários” ao tentarem justificar suas posições extremas, libertárias e até marxistas em nome do verdadeiro Evangelho – é que o cristianismo foi corrompido em suas conjunturas eclesiais e, portanto, mostra-se enfermo em seu governo e membresia – a generalização que fazem é ilegítima e inaplicável. Amados, erros e dissensões sempre permearam pela história do cristianismo e devem continuar – inclusive existem alertas bíblicos sobre isso (Mt 18:7; 24:10; Rm 16:17; 2 Co 6:3). Por exemplo, no original colégio apostólico de Jesus havia um ladrão (Jo 12:6) e traidor (Lc 6:16); já pensou se os outros onze apóstolos tivessem agido como alguns o fazem hoje – teriam se afastado uns dos outros.
Uma das diferenças cruciais entre os escândalos do meio cristão e os que ocorrem fora dele é que dentro do universo cristão ecoam muito mais palavras de salvação e perdão e acontece de fato transformação de vidas; e foi exatamente isso que os onze apóstolos viram pela fé (Jo 6:68-69; 1 Jo 1:7). Outrossim, dentro do cosmos cristão o conceito de justiça e a certeza de juízo são garantidos por quem jamais falhará (Mt 18:7; Na 1:3; Ex 23:7). Então, é melhor permanecer com os irmãos de fé dentro do cristianismo com seus escândalos e incoerências do que com o mundo e sua “comunhão ímpia” com condenação eterna garantida pela Palavra (Jo 3:19; Ef 5:11).

Igualmente, na escatologia de Jesus a separação do joio (crentes falsos) de entre o trigo (crentes verdadeiros) só será consumada no porvir (Mt 13:28-30), de modo que cabe ao discípulo de Cristo, neste presente tempo, fazer a sua parte e brilhar neste mundo de trevas com o testemunho de Jesus (Ap 19:10), que é o espírito das Escrituras e a ministração vivificante da Palavra de Deus acentuadas em suas vidas (Ap 1:9). Na verdade a cultura do mundo tem corrompido a cosmovisão de muitos de nosso meio, gerando um “evangelho igual” onde não existem salvos e perdidos, santos e pecadores ou crentes e desviados. Esse discurso que agrada a todos e invalida as mais claras e contundentes posições da Palavra de Deus – é o proferido por um falso cristianismo que diz ser de Jesus, mas vive nas emaranhadas ideologias e nos condenáveis comportamentos do mundo anticristão (1 Jo 4:3). 

É exatamente esse cristianismo “chove e não molha”; ou na linguagem apocalíptica de João – morno (Ap 3:16) – que devemos combater com preceitos bíblicos e não com os achismos e opiniões desconcertantes de livres pensadores que se mostram fora do cristianismo e que curtem açoitá-lo com os seus discursos endireitistas – na bíblia esse comportamento tem outro nome: hipocrisia (Mt 7:5; 1 Tm 4:2). É verdade que entre católicos, protestantes, reformados, pentecostais, carismáticos, renovados e neopentecostais existem lobos devoradores (At 20:29) – homens que fazem negócios com e do rebanho do Sumo Pastor; mas como preconiza a Escritura, sua paga não tarda (2 Pe 2:3). Mas, isso não significa que podemos anular a postura da vida cristã – que tem de ser diferente do modo como o mundo vive; portanto, é tempo de nos mantermos nas trincheiras da ortodoxia, na prática do amor e respeito ao próximo e perseverarmos nos ensinos da Palavra de Deus (2 Pe 1:19).