Seja bem-vindo ao Cristão Capixaba!

Reflexões acerca do mundo cristão.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

É TEMPO DE OLHARMOS PARA JESUS!

Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus (Fp 3.14).

A cada dia ganha mais sentido para o cristão sincero aquela sacra afirmação bíblica: Olhando para Jesus, autor e consumador da fé... (Hb 12.2). De fato em nossa atualidade temos visto e ouvido coisas que chegam a abater o ânimo de muitos irmãos.

Mal testemunho de lideranças, hipocrisia entre crentes, mentiras, trapaças, armações e toda sorte de ações contrárias ao que ensina a Palavra de Deus. Encontrar uma referência de vida cristã autêntica em meio a esse caos do mundo evangélico fica cada vez mais difícil. Deter-se em encontrar as razões que nos trouxeram a esse caldeirão de absurdos e incoerências religiosas talvez não resolva; mas nos fará refletir.
Mudar nossa própria conduta e subordiná-la as diretrizes da Bíblia Sagrada, por certo é a melhor coisa a se fazer nestes tempos de mau testemunho.

Cientes da necessidade da mudança que deve começar em nós; vamos refletir sobre dois aspectos relacionados a esse momento tão difícil em que a igreja evangélica brasileira atravessa.

1º aspecto do problema: Lideranças evangélicas que não são exemplos de vida cristã pra ninguém. Se de lá do meio dos leigos há esperança em se ter uma liderança forte e espiritual – essa expectativa será frustrada em muitos ministérios. Homens que só pensam em se promoverem; comprometidos em agradar as pessoas que os ouvem; mais políticos que profetas; mais negociantes que defensores dos valores do Reino dos Céus; mais empenhados em mensagens antropocêntricas do que em apresentar as verdades incontestáveis da Palavra de Deus.

Corre pelos Arraiais evangélicos um antigo pensamento cristão: “A igreja é o reflexo de sua liderança”. Que há lógica no adágio cristão não há dúvidas. Mas o que fazer pra resolver esse problema? Uma das respostas mais simples e francas é orar e buscar de Deus um avivamento espiritual que traga consigo enchimento de poder e transformação de vidas (digo isso, pois vemos por aí um suposto “poder” e pouco testemunho cristão que convence a sociedade). É aqui que a iniciativa pessoal começa a lançar trilhos para prosseguir nos autênticos caminhos de uma vida transformada pelo poder de Deus.

2º aspecto do problema: Uma membresia que não vive o Evangelho que professa. O problema não é só o de ausência de uma liderança exemplar. Há um desvio amplo de muitos daqueles que estão subordinados também. Pessoas que mesmo tendo aprendido os caminhos da santidade; que mesmo gozando do convívio com alguns homens de Deus; não permitem ao Senhor desenvolver em suas vidas o fruto do Espírito. São carnais, negligentes, amantes de si mesmos e, sobretudo, indiferentes a voz de Deus.

Sintetizando os dois aspectos de mau exemplo: Falta exemplo e prática. Exemplo por parte daqueles que conforme as Escrituras deveriam ser “exemplo dos fieis” (1 Tm 4.12); prática por parte daqueles que devem “obedecer a seus pastores” (Hb 13.17); sendo cumpridores da Palavra ministrada e não meramente relapsos ouvintes (Tg 1.22, 23, 25).

CONCLUSÃO
Eu e você não podemos simplesmente olhar para os outros e achar que somos melhores, de forma alguma. Mas, podemos dar um testemunho de compromisso com Jesus. Cristo é que deve ser nosso exemplo diário e se assim fizermos acabaremos por glorificar o nome do Senhor.

Que Jesus nos ajude.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

AVIVAMENTO URGENTE!

INTRODUÇÃO

Acredito que o conceito de "avivamento" que boa parte de nós desenvolveu através de sua crença ou até mesmo pela experiência pessoal, não é bíblico e não se encaixa nas razões de Deus operar tal obra.
Mesmo que não haja uma concordância evangélica sobre os fundamentos bíblicos, fatos e aspectos de um avivamento é perceptível que por todas as igrejas onde servos de Deus congregam, há de fato um clamor uníssono pela chegada de um reavivamento espiritual.
A necessidade de um reavivamento espiritual é inegável, em meio a tanta frieza espiritual, a tanta indiferença pessoal e frente ao conformismo de tantas igrejas evangélicas com os padrões de vida do mundo.
AVIVAMENTO, SUA DINÂMICA E EFEITOS
Na história moderna da igreja cristã; "avivamento", trata-se de grandes períodos de efervescência espiritual cristã, quando muitos, na maioria milhares, são atraídos às igrejas, e obras sobrenaturais acontecem.

As conseqüências mais normais de um avivamento, além do aumento do número de conversões ao cristianismo, são de melhorias na sociedade, sendo que muitas vezes leis sociais são criadas por parte dos governos dos respectivos lugares em função da mudança social que neles ocorre.
Além disso, diminui-se o número de salão de bailes e bares na região e verifica-se uma significativa baixa dos índices de casualidades imorais e/ou anti-constitucionais são sempre registrados no decorrer e após os avivamentos, revelando que tais eventos trazem, sempre, uma boa consequência para a sociedade, mesmo aquela que não é cristã.

Conta-se que, após uma das pregações de Charles Finney em Governeur, no estado de Nova Iorque, não houve baile ou representações teatrais por quase seis anos, tamanha a força das palavras proferidas pelo chamado apóstolo do avivamento.
UM MODELO BÍBLICO DE AVIVAMENTO
Retratar uma necessidade para a própria sobrevivência espiritual de nossas igrejas (avivamento) sem ter nas Escrituras Sagradas a base para tais considerações seria no mínimo incoerente. Há na Bíblia textos que acentuam pontos importantes de época, ambiente e razões dos avivamentos bíblicos. É sobre estes pontos que estabelecemos nossa "base bíblica de avivamentos".
O tempo e espaço não me permitem retratar todos os importantes textos da bíblica sobre o assunto; mas, em especial quero aproveitar um importante comentário feito por Ashbell Simonton Rédua (http://www.sermao.com.br/sermao.asp?id=1366) sobre o "ambiente para o avivamento".
UM DOS TEXTOS IMPORTANTES SOBRE AVIVAMENTO NO A.T
Habacuque - 3

"Aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos" Habacuque 3:1 "Aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos.
Habacuque sabia que o povo de Deus havia pecado, e, conseqüentemente, seria submetido ao juízo divino. Nestas circunstâncias, faz duas petições:
(1) Pede a Deus que apareça entre o seu povo com nova manifestação de poder. Habacuque está ciente de que o povo não sobreviveria se o Senhor não interviesse com um derramamento de sua graça e de seu Espírito. Somente assim haveria verdadeira vida espiritual entre os fiéis.
(2) Habacuque ora para que Deus se lembre da misericórdia em tempos de aflição e angústia. Sem a sua misericórdia, o povo haveria de perecer. Hoje, com os alicerces da Igreja sendo abalados, quando há aflição por todos os lados, imploremos ao Senhor que torne a manifestar sua misericórdia e poder para que haja vida e renovação entre o seu povo."
"3.3-16 Deus veio. Nestes versículos, Habacuque refere-se à ocasião em que Deus livrou o seu povo do Egito (ver Êx 14). O mesmo Deus que viera com salvação no passado, voltaria em toda a sua glória. Todos quantos esperavam sua vinda, viveriam e veriam seu triunfo sobre impérios e nações." O profeta Habacuque escreveu o seu livro pouco antes do seu povo ser subjugado pelos babilônios e levado em cativeiro. O povo de Israel vivia então em grande declínio espiritual como é evidente em passagens como em Habacuque 1.2-5.Características básica para construção de um ambiente de Avivamento:
1. Oração profunda. "Oração do profeta Habacuque" (v.1). Oração pessoal, a partir do profeta de Deus. Todos devem orar muito por um avivamento poderoso, glorioso e soberano, enviado por Deus. Todos os avivamentos da Bíblia e da história da Igreja foram marcados e conservados na atmosfera da oração, jejum, arrependimento, confissão expontânea, quebrantamento de espírito, humilhação diante de Deus e santidade. Há crentes que até oram bem quando em grupo, no culto ou noutro lugar, mas sozinhos não; mas precisamos intensificar também a nossa oração intercessória pessoal pela obra de Deus, como fez Habacuque.
2. Louvor no Espírito. "Sobre sigionote" (v.1). Trata-se de um termo musical plural, cujo singular ("sigaiom") aparece na epígrafe do Salmo 7. É uma diretriz para o regente de música sacra na casa de Deus, que o nosso espaço aqui não comporta detalhar. É também o caso do termo musical "selá" que aparece em 3.3,9,13. Habacuque foi certamente um obreiro levita músico. Em 3.16 ele faz alusão a "meus instrumentos de música". Ele era um crente-músico, que dependia primeiro da fé em Deus (2.4), e não primeiramente um músico-crente, que dependesse primeiro da música. Uma igreja reavivada inclui abundante "música de Deus" (1 Cr 16.42). Em inúmeras Igrejas nossas, a verdadeira música sacra morreu; seu espaço é preenchido com música e canto tipo passatempo, diversão, animação; sem peso, sem mensagem, sem vida, sem unção, sem melodia, sem graça, sem oração, sem endereço, sem nada. Quando teremos outra vez no culto ministros de música realmente sacra, santa, bíblica, espiritual? "Cânticos espirituais", que brotam primeiro como fontes, do coração crente (Ef 5.19), da experiência vivida e encarnada na vida devocional da cada um de nós.
3. A Palavra de Deus. "Ouvi, Senhor, a tua Palavra" (v.2). A Palavra de Deus abundante, fluente, poderosa, revigorante e renovadora é o grande agente divino para o avivamento. Hoje a Palavra saiu dos púlpitos da maioria das igrejas e foi substituída ardilosamente e quase sempre por música, festas, jograis e apresentações que são "sacrifícios de tolos" que Deus aborrece. Mas não é só no culto que a mensagem do evangelho foi abafada; também nos periódicos, nas emissoras, no vídeo, etc.
4.Temor de Deus. "E temi" (v.2). Sem renovação espiritual constante na sua vida, o crente perde aos poucos o repúdio ao pecado, sua sensibilidade espiritual diminui e o temor de Deus também. Isso afeta seriamente as coisas de Deus, os valores espirituais, principalmente a santidade de vida e a retidão no viver cotidiano.
5. Renovação espiritual. "Aviva, ó Senhor, a tua obra" (v.2). Precisamente falando, avivar, tem a ver com quem já morreu, e reavivar, com quem ainda tem vida. Vários membros da igreja de Sardes tinha nome no rol dos vivos, mas estavam morto espiritualmente falando (Ap 3.1). A nova vida em Cristo é chamada ressurreição (Cl 3.1; 2.13; Ef 2.1; 5.14). Verdades pertinentes à renovação espiritual:
a) Avivamento do povo. A "obra" de Deus a ser avivada no v.2 é o seu povo e não as instituições, seus pertences e objetos. Ver Is 29.23 "seus filhos, a obra das minhas mãos"; Ef 2:10 "somos feitura sua, criados em Cristo Jesus". Que é avivar espiritualmente? É uma operação soberana, irresistível e sobrenatural do Espírito Santo na igreja para trazê-la de volta ao real cristianismo bíblico como retratado no livro padrão da igreja - Atos dos Apóstolos. Ao avivar e reavivar a igreja, Ele salva crentes inconversos dentro da igreja, liberta os crentes carnais, realiza prodígios (e não apenas milagres conhecidos), levanta os caídos. Jesus salva multidões com o Espírito Santo, os crentes buscam a vida santificada, os perdidos buscam a salvação (como nos avivamentos de Mt 3.1-5; At 16.30) e prevalece o espírito de unidade de alma entre os crentes e não apenas união de cabeças, externa, egoísta e efêmera. Ver Jo 6.66,67.
b) O momento do avivamento. "No meio dos anos" (v.2). Isto é, agora. "Meio" fala também de equilíbrio. c) O esvaziamento do eu. "Lembra-te da misericórdia" (v.2). No avivamento, méritos humanos são esquecidos e só Deus é glorificado do maior ao menor, na unidade do Espírito.
CONCLUSÃO
Essas considerações bíblicas e realistas das características dos verdadeiros avivamentos espirituais, aclaram nossa visão, fundamentam nossa crença e acentuam nosso desejo por um avivamento urgente!
Avivamento não é emocionalismo, não são experiências tão sobrenaturais que chegam a chocar pessoas e distanciá-las mais da igreja - muito pelo contrário; as aproximam da presença de Deus.
Avivamento é a vida de Deus em nós. Acredito que as manifestações mais objetivas do avivamento são vidas transformadas, caráter genuinamente cristão; testemunho envolvente e poderoso que contagia outros crentes, que exerce influência de cura sobre enfermos físicos e espirituais, que convence pecadores e que sobretudo, acentua o modo de viver santo da IGREJA DE CRISTO!
Continuemos a clamar pela chegada de um poderoso avivamento sobre a igreja evangélica brasileira - essa oração não vai demorar ser respondida!

ESSE GRANDE AVIVAMENTO PODE ACONTECER, CRESCER E CONTAGIAR OS OUTROS A PARTIR DE VOCÊ E SUA IGREJA!

terça-feira, 18 de agosto de 2009

GUERRA DE INTERESSES ENTRE RECORD E GLOBO!

INTRODUÇÃO

Queridos, depois de um tempo ausente de movimentar meu blog com novas postagens, estou de volta para mais uma vez expor com base na Palavra de Deus, nosso pensamento e posição quanto a fatos da atualidade.

Na semana passada para muita gente vieram à tona mais “ataques” da Rede Globo contra a Rede Record e Igreja Universal do Reino de Deus. É este o assunto apresentado em nosso artigo, espero que gostem e conto com a opinião e comentários de vocês.

O SUPOSTO “ATAQUE” DA REDE GLOBO

"Jornal Nacional" começou sua edição desta quarta-feira (12) com reportagem de César Tralli, que afirmou que o Ministério Público pedirá ajuda internacional para rastrear as movimentações financeiras na investigação de lavagem de dinheiro contra Edir Macedo.

Na matéria, Tralli cita reportagem do jornal O Estado de S. Paulo que teve acesso a documentos que comprovariam a investigação de que a Igreja desviava recursos de fiéis para a compra de veículos de comunicação. "A reportagem afirma: 'oito empresas de comunicação, entre elas a rádio e televisão Record estão entre as dez principais beneficiárias de transferências eletrônicas ou depósitos bancários que saíram da Igreja Universal do Reino de Deus'."

Segundo a matéria, teriam sido beneficiadas com dinheiro de fiéis as empresas Edminas, Rede Mulher de Televisão, Editora Gráfica Universal, e Rede Família de Comunicação, todas ligadas que fazem parte do mesmo grupo.

A RESPOSTA DA REDE RECORD

Na noite desta quarta-feira (12), a Igreja Universal usou o "Jornal da Record" para responder ao indiciamento de Edir Macedo e mais nove pessoas pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP), sob acusação de "desvio de recursos da instituição religiosa para a compra de empresas de comunicação e outros bens".
Durante todo o telejornal, os apresentadores Ana Paula Padrão e Celso Freitas faziam chamadas da matéria que viria no último bloco: "Crescimento da Rede Record incomoda a concorrência" foi uma das frases utilizadas, em referência aos dez minutos que a Rede Globo disponibilizou no "Jornal Nacional" da última terça-feira (11) para tratar sobre o tema.

Ao repórter Lúcio Sturm (ex-Rede Globo) coube a primeira reportagem. De longa duração, a matéria em nenhum momento falou sobre as denúncias contra Edir Macedo, apenas atacou a Rede Globo, questionando qual seria o motivo de a emissora da família Marinho ter dado tanto destaque à denúncia contra Macedo. Segundo infográfico, Band, SBT e Globo noticiaram o assunto, sendo que a duração das matérias foi de dois, quatro e dez minutos, respectivamente.

Na seqüência, as denúncias contra Macedo (não mencionadas) foram contrapostas com uma retrospectiva que visava mostrar o "jogo de interesse" com o destaque à notícia. "A família Marinho sempre usou a emissora a favor de seus interesses pessoais", disse o texto, que também apontou a suposta perseguição da TV Globo à Lula, citando, por exemplo, o debate de 1989, contra o então candidato Fernando Collor de Melo.

Em seguida, foi ar matéria de Ogg Ibrahim, com entrevistas com fieis da Universal, além de imagens de projetos apoiados pela Igreja. Nesta reportagem apenas uma vez é citada a denúncia do Ministério Público. Segundo o texto, a Igreja "não esconde que gasta para adquirir bens que ache necessários, como um jatinho para que pastores visitem os templos da Universal em todo o mundo".

No final, a reportagem diz que o destaque dado pela TV Globo à denúncia tem a ver com o "desespero" da emissora por estar perdendo o "monopólio" da informação no país. O "Jornal da Record" terminou com Celso Freitas citando o trecho de uma nota oficial publicada pela Igreja. "A Universal afirma que confia na Justiça brasileira, que não se influencia pelo interesse de qualquer grupo, mesmo aquele que quer manter o monopólio da informação".

A REPERCUSSÃO DA GUERRA DAS EMISSORAS DE TV, DENTRO DO COSMOS EVANGÉLICO

Num discurso de nove minutos, improvisado, o pastor pentecostal Silas Malafaia, da Assembleia de Deus, atacou pesadamente a Igreja Universal do Reino de Deus por causa da chamada “guerra das TVs”. Dizendo-se imbuído (por Deus) da missão de defender o povo evangélico da guerra de duas emissoras, Malafaia comparou a Record com um império do mal. A Globo foi poupada.
“Deus me levantou para falar”, começou. “Como é que uma igreja investe milhões numa TV só pra ganhar audiência? Todo tipo de imoralidade numa TV bancada com dinheiro de oferta e de dízimo?”

Malafaia, que é famoso por sua oratória no meio evangélico, mandou ainda um recado pessoal para Edir Macedo.

“Vou te dizer… Lúcifer, Satanás… Eles caíram por três motivos, irmão: soberba, multiplicação do seu comércio e poder. Estou vendo a história se repetir com vocês.”
O evangélico também cobrou da Universal menos empenho em ganhar dinheiro e mais “em pregar a palavra” de Deus. “Vocês estão perdendo o foco (como igreja)”, criticou.
“Estou dando alerta como um profeta de Deus. A comunidade evangélica não vai ser jogada numa guerra porque alguém que tem um problema emocional não resolvido, de ódio, porque foi perseguido lá atrás… e agora, a todo custo, quer quebrar o concorrente, quer fazer uma guerra.”

“Nós, evangélicos, não temos nada a ver com isso (…) O dinheiro da igreja a serviço do diabo e do pecado numa guerra ilógica.”
Ao final da cabongada, Malafaia se desculpou: “Não me levem a mal, vos amo, é por isso que estou dando este alerta.”

CONCLUSÃO

Por mais conservadores que possamos ser, por mais que desejemos ficar à distância deste capítulo de interesses entre as duas maiores redes de comunicação de nosso país; este assunto com certeza chegou até nós apresentando facetas um pouco diferentes.

Há uma tendência por parte da maioria dos evangélicos a se posicionarem à favor da IURD nesta chamada “guerra santa”. Do outro lado temos uma rede de TV não muito bem vista, principalmente pela ala conservadora do protestantismo evangélico.
As denúncias apresentadas pela REDE GLOBO, não foram criadas pela Globo; mas sim formalizadas pelo Ministério Público. As defesas da REDE RECORD frente as denúncias apresentadas pelo MP, foram respondidas em entrevista exclusiva por Edir Macedo no domingo (16/08) no programa Reporter Record, justificando aquisições e apoiando a justiça brasileira na continuidade de suas investigações; alegando que mais uma vez ficará comprovado que a decisão passada do STJ é a correta – arquivar o caso por falta de provas que justifiquem a continuidade do processo.

E VOCÊ, O QUE PENSA SOBRE ISSO?

sexta-feira, 1 de maio de 2009

O MAIOR PROBLEMA PARA O EVANGELHO, SÃO OS MAUS EVANGÉLICOS!

Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens (Mt 5.13).


Atualmente defenir-se como evangélico não significa muita coisa
para a maioria das pessoas não evangélicas. São tantos maus exemplos que a sociedade consegue notar pouca diferença entre o ímpio bem desordenado e o crente meia tigela que leva uma vida de doces e travessuras ou que apenas se rotula com um linguajar religioso carregado de frases de efeito, de mentalização positiva, de expressões de exorcismo, de suposto abençoador ou amaldiçoador de causas e de pessoas e o principal e mais absurdo - um testemunho reprovável e medíocre de vida cristã.


Bom é o sal; mas, se o sal degenerar, com que se há de salgar? (Lc 14.34)


Muitos cidadãos de boa índole consideram a maioria dos evangélicos como qualquer outro sujeito sem nenhuma religião
. Afinal o que as pessoas avaliam primeiro é o bom caráter precedido de bons antecedentes e é só a partir daí que vão considerar o ilibado postulado regilioso de um evangélico. A avaliação qualificável que a sociedade faz do testemunho cristão reprova a maioria dos evangélicos; pois boa parte dessa classe religiosa supostamente cristã se contradiz em suas ações, não condizem com a declarada fé de amor, justiça, bondade e santidade; seu modo de vida não se conforma nem com o que eles próprios pregam para os outros - esse grupo equivocado que diz ser díscipulos de Jesus não tem moral pra falar do evangelho para os outros que mesmo não sendo evangélicos, tem melhor avaliação pública que o próprio crente evangélico. Como bem disse certa feita um bom cidadão não evangélico: "Um crente (os evangélicos) sem temor a Deus é pior que um infiel (os ímpios)". E quem em sã consciência cristã pode discordar disso?


E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles (Rm 16.17).


É bem verdade que a apologia pela pregação do Evangelho através de qualquer forma, por qualquer pessoa, em qualquer situação não vai receber em absoluto meu pensamento. É bem verdade também que a opinião pública por sí mesma não tem condições de condenar ou justificar a Igreja de Cristo presente neste mundo - pois a Palavra também diz sobre padecermos difamações e perseguições injustas por conta de nossa verdadeira fé em Jesus Cristo (Mt 5.10; 2 Tm 3.12; 1 Pe 2.11). No entanto a mesma palavra também diz que se o sal for sem gosto (se o cristão não tiver testemunho condizente) será pisado pelos homens (Mt 5.13) (i.e avaliado, julgado e condenado pela opinião pública) - é a bíblia quem diz!


E
numa boa; a maioria das críticas que se fazem hoje aos evangélicos tem fundamento e revelam culpa digna de condenação por parte dos cidadãos honestos e dos difamadores de plantão.


Talvez eu seja taxado de conservador; mas prefiro manter as posições de outrora onde cristão evangélico testemunhava de um evangelho transformador que era confirmado pela vizinhança, sociedade e comércio da cidade na vida própria do tal cristão evangélico.


Ai do mundo, por causa dos escândalos; porque é mister que venham escândalos, mas ai daquele homem por quem o escândalo vem! (Mt 18. 7)


O problema dos evangélicos não é o Evangelho; o problema é que uma parte de evangélicos mascarados não vivem o Evangelho e comprometem com isso à sua pregação e aceitação.


A problemática que se tornou o mau testemunho evangélico em seus desdobramentos negativos configurou-se como UM PROBLEMA PARA O EVANGELHO.
A comunicação da mensagem salvadora oriunda da graça Divina, tem agora inimigos internos misturados as fileiras de seus adeptos, mais do que em seus opositores externos.

O Evangelho é o poder de Deus - mas convenhamos: poder de Deus transmitido por quem não foi transformado por este poder - é no mínimo incoerência!


O Evangelho de Cristo é prejudicado por pessoas que o utilizam apenas para comprovar seu mau testemunho
,
e estas pessoas vão receber a paga justa de suas más obras e por essa incongruência - nem que seja na eternidade (Mt 13.40).


Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à igreja de Deus (1 Co 10.32)


Fora o mau testemunho de muitos; outros pecam por omissão
. Escondem sua verdadeira fé diante de seus colegas de faculdade, de seus amigos de trabalho e de todo mundo que inquire sobre sua vida pessoal religiosa. Discípulo oculto não serve para o Reino de Deus e não é discípulo de Jesus - É discípulo do escuro e seguidor em sombras não tem comunhão com a luz de Deus. Evangélico que não propaga a Palavra de Deus por vergonha e timidez também é um problema na multi faceta de prejuízos ao Evangelho.


Para que aproveis as coisas excelentes, para que sejais sinceros, e sem escândalo algum até ao dia de Cristo (Fp 1.10).


Que Deus tenha misericórdia de nós e de nossa geração evangélica!

terça-feira, 14 de abril de 2009

EU AINDA SOU DO TEMPO...

Queridos irmãos e amigos

O presente artigo é do pastor Ailton José Alves, líder da Assembléia de
Deus em Pernambuco e presidente da CONADEPE, sigla da maior convenção da
Assembléia de Deus daquele Estado, a qual congrega milhares de obreiros.

O texto me foi encaminhado por Pastores da Igreja Cristã Maranata do ES; que tiveram acesso ao texto inicialmente, e no desejo de compartilhá-lo também me enviaram.

De fato o pastor Ailton expõe com precisão a mistura confusa que tornou o mundo evangélico, no qual estamos inseridos. NÃO DEIXE DE LER, TENHO CERTEZA QUE VOCÊ TAMBÉM VAI SE SENTIR COMO TODO AQUELE QUE DESEJAR SERVIR A DEUS EM ESPÍRITO E EM VERDADE - VAI NOTAR QUE PRECISAMOS MESMO DEPENDER DE DEUS NESTES DIAS FINAIS.


"AINDA SOU DO TEMPO"

Ainda sou do tempo em que ser crente era motivo de críticas e perseguições. Nós não éramos muitos, e geralmente éramos considerados ignorantes,analfabetos, massa de manobra ou gente de segunda categoria. Os colegas da
escola nos marginalizavam. Os patrões zombavam de nós. A sociedade criticava
um povo que cria num Deus moral, ético, decente, que fazia de seus
seguidores pessoas diferentes, amorosas, verdadeiras e puras. Não era fácil.
Mas nós sobrevivemos e vencemos. Sinto falta daquela perseguição, pois ela
denunciava que a nossa luz era de qualidade, e ofuscava a visão conturbada
de quem não era liberto. E, por causa dessa luz, muitos incrédulos foram
conduzidos ao arrependimento e à salvação. Mas hoje é diferente.

Ainda sou do tempo em que os crentes não tinham imagens em suas casas, em seus carros ou como adereços de seus corpos. Nós não tatuávamos os nossos corpos e nem colocávamos 'piercings' em nossa pele. Críamos que os nossos
corpos eram sacrifícios ao Senhor, e que não nos era lícito maculá-los com
os sinais de um mundo decadente, um deus mundano e uma cultura corrompida.
Dizíamos que tatuar o corpo era pecado. Não tínhamos objetos de culto em
nossas igrejas. Aliás, esse era um de nossos diferenciais: nós éramos
aqueles que não admitiam imagens em lugar algum. Mas hoje é diferente.

Ainda sou do tempo em que pornografia era pecado. Nós não considerávamos fotos eróticas ou filmes pornô um 'trabalho profissional', mas uma
prostituição do próprio corpo e uma corrupção moral. Ao nos convertermos,
convertíamos também os nossos olhos, e abandonávamos as revistas
pornográficas, os cinemas de prostituição e os teatros corrompidos. Os que
eram adúlteros se arrependiam e pagavam o preço do que fizeram, e começavam
vida nova. Os promíscuos mudavam seu comportamento e tornavam-se santos em
todo o seu procedimento. Nós, os adolescentes, deixávamos os namoros e os
relacionamentos orientados pelos filmes mundanos, e primávamos por ser como
José do Egito, que foi puro, ou o apóstolo Paulo, que foi decente. Mas hoje
é diferente.

Ainda sou do tempo em que nos vestíamos adequadamente para o culto. Aliás,além do nosso testemunho moral, nós nos identificávamos pelas roupas. Se
pentecostais, usávamos roupas sociais bastante formais, e éramos conhecidos
aonde quer que íamos, pois ninguém mais se vestia tão formalmente assim em
pleno domingo à tarde. Se de outras denominações, como eu, não chegávamos a
esse extremo, mas nos trajávamos socialmente, com o melhor que tínhamos,
dentro de nossas possibilidades, porque críamos que, se íamos prestar um
culto a Deus, a ocasião nos exigia o melhor, e buscávamos dar o melhor para
Deus. Era a famosa 'roupa de missa', 'roupa de igreja'. Mesmo pobres,
tínhamos o melhor para Deus. E sempre algo decente: camisas sociais, calças
bem passadas, um sapato melhor conservado, um blaizer ou uma blusa bem
alinhada. As mulheres usavam seus melhores vestidos, suas melhores saias e
seus conjuntos mais femininos. Mas hoje é diferente.

Ainda sou do tempo em que nossos hinos falavam de Cristo e da salvação. Cantávamos muito, e nossas músicas não eram tão complexas como as de hoje. Mas todos acabávamos por decorá-las. Suas mensagens eram simples e
evangelísticas: 'foi na cruz, foi na cruz', 'andam procurando a razão de
viver'; 'Porque Ele vive, posso crer no amanhã', 'Feliz serás, jamais verás
tua vida em pranto se findar', 'O Senhor da ceifa está chamando'; 'Jesus,
Senhor, me achego a ti', 'Santo Espírito, enche a minha vida', 'Foi Cristo
quem me salvou, quebrou as cadeias e me libertou', etc. Não copiávamos os
hits' estrangeiros, ou as danças mundanas, mas buscávamos algo clássico,
alegre, porém, solene. E dançar o louvor? Jamais! Não ousávamos, nem
queríamos; nunca soubéramos que o louvor era 'dançante'; as danças deixamos
em nossas velhas vidas mundanas. Porém, mesmo não as tendo, éramos alegres e
motivados. Mas hoje é diferente.

Ainda sou do tempo em que as denominações e igrejas tinham personalidade. As denominações eram poucas e bastante homogêneas. Sabíamos que a Assembléia de Deus era pentecostal e usava indumentária formal; os presbiterianos eram osmelhores coristas que existiam; os adventistas tinham uma fé estranha, numa profetisa semi-contemporânea, mas tinham os melhores quartetos masculinos;os melhores solistas eram batistas, etc. Nossas liturgias eram bastante
diferentes: os conservadores eram formais, seus cultos silenciosos, enquanto
um orava, os outros diziam amém. Já os pentecostais oravam todos ao mesmo
tempo e cantavam a Harpa Cristã. Nós nos considerávamos irmãos, não há
dúvida. Mas tínhamos personalidade. Hoje tudo é diferente.

E eu não sou velho! Isso tudo não tem 26 anos ainda! Na década de 80ser crente era ser assim! Meu Deus, como o mundo mudou! Como a chamada Igreja
Evangélica se deteriorou! Hoje eu sinto vergonha de ser considerado
evangélico!

Hoje é moda ser crente, ou melhor, 'gospel'. Você é artista pornô, mas é crente. Você é do forró pé-de-serra, mas é crente. Você é ladrão, mas é
crente. Você é homossexual assumido, mas é crente. Não importa a profissão,
o comportamento, a moral, a índole, ser crente é apenas um detalhe. Aliás,
dá cartaz ser crente: hoje muitos cantores 'viram crentes' pra vender seus
CD's encalhados, pois o 'povo de Deus' compra qualquer coisa. Não há
diferença entre o santo e o profano, o consagrado e o amaldiçoado, o lícito
e o proibido, o justo e o injusto. Qualquer coisa serve. O púlpito pode ser
uma prancha de surf, uma cama de motel ou um palanque eleitoral; a forma não
importa. Ser crente é apenas um detalhe, uma simples nomencalatura religiosa

Hoje os crentes tatuam as suas peles, mesmo sabendo que a Bíblia condena o uso de símbolos e marcas no corpo de quem se consagra a Deus. Criamos nossos próprios símbolos, nossos próprios estigmas e nossas próprias tribos. Hoje
há denominações que dão opções de símbolos para que seus jovens se tatuem. O
'piercing' deixou de ser pecado, e passou a ser 'fashion', e está pendurado
na pele flácida de roqueiros evangélicos e 'levitas' das igrejas, maculando
a pureza de um corpo dedicado ao Deus libertador. Mulheres há que enchem
seus umbigos e outras partes de pequenas ferragens, repletas de vaidade e
erotismo mundano, destruindo, assim, qualquer padrão cristão de consagração
corporal. Meninos tingem seus cabelos de laranja, e mocinhas destróem seus
rostos com produtos, pois agora todo mundo faz, e 'Deus não olha a aparência
. (Ainda bem, pois se olhasse, teria ânsia de vômito...)

Hoje ir à igreja é como ir ao mercado ou às barracas de feira e de
artesanato: um evento efêmero, informal, meramente turístico. Não há mais
cuidado algum no trajo cultuante. Rapazes vão de bermudas, calções (e,
pasmem os senhores, de sungas!), até sem camisa, porque Deus não é 'bitolado
babaca ou retrógrado'. Garotas usam suas mini-saias dos 'rebeldes' e exibem
umbigos cheios de 'piercings', estrelinhas e purpurinas pingando dos cabelos
e roupas, numa passarela contínua do modismo eclesiástico. Se alguém ainda
vai modestamente ao culto, seja jovem, seja velho, ou é 'novo convertido',
ou é 'beato'. É típico encontrarmos pastores dizendo aos 'engravatados':
Pra que isso, irmão? Vai fazer exame laboratorial?' E, continuamente, vão
demolindo qualquer alicerce de reverência e solenidade para o ato do culto.

Hoje as nossas músicas pouco falam de Cristo. Somos bitolados por um
amontoado de 'glórias', 'aleluias', 'no trono', 'te exaltamos', 'o teu poder
, etc. Misturamos essas expressões, colocamos uma pitada de emoções,
imitamos os ícones dos megaeventos de louvores, e gravamos o nosso próprio
cd, que, de diferente, tem a capa e o timbre de algumas vozes, talvez alguns
instrumentos, mas, no mais, não passam de cópias das cópias das cópias. E
Jesus? Ah, quase nunca o mencionamos, e, quando o fazemos, não apresentamos
qualquer noção do que Ele é ou representa para o nosso louvor. Não falamos
mais que Ele é o caminho, a verdade e avida, não o apresentamos como Senhor
e Salvador, não informamos ao ouvinte o que se deve fazer para tê-lo no
coração, apenas citamos seu nome ou dizemos um aleluia para ele.

Hoje, entrar em uma igreja é como ter entrado em todas: é tudo igual. O mesmo sistema, as mesmas cantorias, a seqüência de eventos, os rituais
emocionais, as pregações da prosperidade, de libertação de maldições ou de
mega-sonhos 'de Deus' (como se Deus precisasse sonhar, como se fosse
impotente ou dependente da vontade humana). Transformamos nossas igrejas em
filiais de uma matriz que não sabemos nem aonde fica, mas que se representa
nas comunidades da moda. Não há mais corais, não há mais solistas, não há
mais escolas dominicais fortes, não há mais denominações com características
sólidas, não há mais nada. Tudo é a mesma coisa: uma hora e meia de 'louvor'
meia hora de 'ofertas' e quinze minutos de 'pregação', ou meia hora de
palavra profética e apostólica'. Que desgraça!

Hoje trouxemos os ídolos de volta aos templos: são castiçais, bandeiras de Israel, candelabros, reproduções de peças do tabernáculo do velho testamento bugigangas e quinquilharias que vendemos, similares aos escapulários
católicos que tanto criticávamos. Hoje não nos atemos a uma cruz sem Cristo,
simbólica apenas. Hoje temos anjinhos, Moisés abrindo o Mar Vermelho, Cristo
no sermão da Montanha. O que nos falta ainda? Nossas bíblias, para serem
boas, têm que ser do 'Pastor fulano', com dicas de moda, culinária, negócios
e guia turístico. Hoje temos bíblias para mulheres, para homens, para
crianças, para jovens, para velhos, só falta inventarmos a bíblia gay, a
bíblia erótica, a bíblia do ladrão, a bíblia do desviado. Bíblias puras não
prestam mais. E, mesmo tendo essas bíblias direcionadas, QUASE NINGUÉM AS
LÊ! Trazemos rosas para consagrar, rosas murchas para abençoar e virar
incenso em casa, sal groso para purificar, arruda para encantar, folhas de
oliveira de Israel e água do Rio Jordão (Tietê?) para abençoar, vara de Arão
de Moisés, e sabe lá de quem mais!

Voltamos às origens idólatras! Parece o povo de Israel, que, ao morrer um
rei justo, emporcalhavam o país com suas idolatrias e prostitutas cultuais.
E se alguém ousa ser autêntico, é taxado de retrógrado. Com isso, surgem os
terríveis fundamentalistas, que abominam tudo, ou os neopentecostais, que
são capazes de transformar a igreja num circo, fazendo o povo rir sem parar
ou grunir como animais.

Meu Deus, o que será daqui há alguns anos? Será que teremos que inventar um
nome novo para ser evangélico à moda antiga? Parece que batista,
assembleiano, presbiteriano, luterano ou metodista não define muita coisa
mais! Será que ainda haverá púlpitos que prestem, pastores que pastoreiem,
louvores que louvem a Deus? Será que seremos obrigados a usar 'piercing'
para nos filiarmos a alguma igreja? Será que nossos cultos serão naturistas?
Será que ainda haverá Deus em nosso sistema religioso?

É CLARO QUE HÁ EXCEÇÕES! E eu bendigo a Deus porque tenho lutado para ser
uma dessas exceções. É claro que o meu querido leitor, pastor, louvador,
membro de igreja, missionário, também tem buscado ser exceção. Mas eu não
podia deixar de denunciar essa bagunça toda, esse frenesi maligno, esse fogo
estranho no altar de Deus! Quando vejo colegas cuspindo no povo, para
abençoá-los, quando vejo pastores dizendo ao Espírito Santo 'pega! pega!
pega!', como se fosse um cachorrinho, quando vejo pastores arrancando miúdos
de boi da barriga dos incautos doentes que a eles se submetem, quando vejo
um evangelho podre arrastando milhões, quando vejo colegas cobrando dez mil
reais mais o hotel, ou metade da oferta da noite, para pregar o evangelho,
então eu me humilho diante de Deus, e digo: 'Senhor, me proteja, não me
deixa ser assim!'

Que Deus tenha piedade de nós.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

PORQUE AS IGREJAS NEOPENTECOSTAIS CRESCEM TANTO?

Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar (At 2.47)

INTRODUÇÃO
Algumas coisas já foram ditas e escritas a favor ou contra as igrejas neopentecostais. Não vou tomar partido entre os que são contra ou a favor. Esse comentário vem como observação de uma verdade inegável e como reflexão crítica sobre nós que somos membros de igrejas tradicionais e pentecostais clássicas. O movimento neopentecostal gerou comunidades que estão crescendo em número, mais que as igrejas tradicionais e pentecostais.

DEFININDO O NEOPENTECOSTALISMO.
A definição abaixo não contempla pormenores descritivos de liturgia, crenças e costumes específicos destes grupos (para tal compreensão será necessário um estudo mais profundo e exaustivo).

O QUE É? NEOPENTECOSTALISMO é uma vertente do evangelicalismo que congrega denominações oriundas do pentecostalismo clássico ou mesmo das igrejas cristãs tradicionais. Surgiram sessenta anos após o movimento pentecostal do início do século XX, ambos nos Estados Unidos da América.

Em alguns lugares são chamados de carismáticos, tendo como exceção o Brasil, onde essa nomenclatura é reservada exclusivamente para um movimento dentro da Igreja Católica chamado Renovação Carismática Católica. O Movimento Carismático ou Neopentecostal principiou-se nas denominações históricas (Batista, Presbiteriana, etc). Assim surgem:

As Igrejas Pentecostais Sinais e Prodígios, fundada em 1970; A Igreja Renascer em Cristo, em 1986. Surgem também as denominações novas, não oriundas de igrejas históricas, mas de líderes hábeis e influentes. Tal é o caso de: Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), fundada por Edir Macedo em 1977 no Brasil; Igreja da Graça, fundada por R.R. Soares.

Na verdade há várias igrejas neopentecostais espalhadas principalmente em nosso país, que não tem o destaque da mídia, como as igrejas maiores deste segmento; mas, que também frutificam-se com novos adeptos a cada dia.


PONTOS SALIENTES DO CRESCIMENTO NEOPENTECOSTAL

E a multidão dos que criam no Senhor, tanto homens como mulheres, crescia cada vez mais (At 5.14).

Como já disse anteriormente, este comentário não se ocupa de apresentar argumentos contra ou favor ao segmento em apreço (e não é falta de posicionamento de nossa parte – pois o temos). A análise pessoal procurou identiciar os principais elementos que produziram e produzem até hoje o crescimento destes grupos, que já não podem mais serem considerados de apenas “movimentos”.

FOCO: Analisando as origens e desenvolvimento de alguns destes grupos, como por exemplo a IURD, verificamos que já iniciaram um trabalho “evangelístico” focado em crescimento e expansão. QUAL TEM SIDO O FOCO DE NOSSAS DENOMINAÇÕES TRADICIONAIS E PENTECOSTAIS CLÁSSICAS?

Com certeza, as igrejas históricas tem um posicionamento muito mais exigente quanto às suas expansões. Pra esses grupos não é a quantidade o aspecto mais importante do crescimento; mas sim a qualidade deste crescimento. A preocupação não é com o crescente e explosivo número de conversos, mas sim com um discipulado pessoal capaz que produzir novos díscipulos de Jesus. Obviamente existe lógica neste posicionamento. Mas afirmar crescimento qualitativo sem o quantitativo – pra uma denominação não serve. Ou você tem peso e representatividade social ou não tem; e isso só se consegue com muita gente – com multidões de seguidores. DEFENDO QUE A IGREJA DEVE TER COMO FOCO A SALVAÇÃO DAS ALMAS PORQUE O CRESCIMENTO QUALITATIVO E QUANTITATIVO QUEM DÁ É DEUS! SE UMA IGREJA NÃO TEM O PERDIDO PECADOR COMO FOCO DE SEU TRABALHO EVANGELÍSTICO – NÃO VAI CRESCER EM NENHUM SENTIDO.

GOVERNO: Eu acredito que a forma de governo adotada por essas novas igrejas, são um dos pontos mais importantes para o desenvolvimento, sustentação e expansão de seus templos, membresia e adeptos. Há sempre um lider, ou conselho que faz valer para todas as filiais e atividades a mesma fala, os mesmos objetivos e etc. Não é um regime onde todo mundo pode opinar e definir, formando numa mesma denominação posicionamentos opostos. Entre as igrejas neopentecostais, quando analisadas particularmente não existem posiciomentos opostos sobre um mesmo assunto. Do modo deles (ou do lider de cada grupo) há uma definição pronta, um padrão único e uma voz de comando central que coordena os rumos daquela comunidade em todas as interpretações de fé e prática. QUAL TEM SIDO A FORMA DE GOVERNO DE NOSSAS DENOMINAÇÕES TRADICIONAIS E PENTECOSTAIS CLÁSSICAS – SERÁ QUE TEM SE PROVADO EFICAZES AO CRESCIMENTO OU AO ISOLAMENTO LOCAL? É interessante informar que não propomos revoluções contra os sistemas historicamente adotados por nossas igrejas tradicionais e clássicas pentecostais. A questão é que algumas destas formas de governo, não permitiram harmonia doutrinária e muito menos entendimentos quanto à alguns costumes e sobretudo de crescimento saudável. Acho que quando a soberania local de uma igreja a dá tantos direitos a ponto de distanciá-la por completo da harmonia denominacional; ela perde forças e representatividade (essa análise é sobre a óptica denominacionalista).

ESTRUTURA: A parte estrutural de governo, de filiais e de recursos que esses grupos dispõe chegam a nos impressionar. Templos suntuosos, canais de tv, emissoras de rádio, gravadoras, editoras e gráficas. Todos estes recursos são usados objetivamente para divulgar e massificar a presença dessas igrejas em todo o território nacional e até fora de nossas divisas, realçando suas mensagens e oferecendo seus templos como centros de solucões para todos os problemas que incomodam desde o humilde cidadão até ao individado empresário. É claro que nossas igrejas tradicionais e pentecostais clássicas, nunca vão usar seus meios para uma acentuada promoção de imagem ou marketing denominacional – uma vez que todos esses recursos em tese, são para proclamar o evangelho e informar o povo de Deus. MAS JÁ PENSOU UTILIZARMOS ESTES RECURSOS PARA NOS APROXIMARMOS DO POVO. NENHUMA ESTRATÉGIA OU RECURSO EVANGELÍSTICOS SÃO BONS SE NÃO POSSIBILITAREM ACESSO ÁS PESSOAS. A IGREJA É COMPOSTA DE PESSOAS; E ESTAS PESSOAS ESTÃO NO MUNDÃO, COMO VAMOS ALCANÇÁ-LAS SE NÃO TIVERMOS RECURSOS EFICAZES PARA TAL. COMO TEMOS UTILIZADO NOSSAS ESTRUTURAS PARA O PROGRESSO DO EVANGELHO?

MÍDIA: A estrutura organizacional e financeira que este grupos obtiveram lhes deram poder e condições de sustentar milionárias campanhas de exposição entre todos os veículos de comunicação. Existem tele-evangelistas que podem nos dar uma verdadeira aula de marketing religioso (O evangelho não precisa de marketing. Precisa de proclamação conforme o sentido do termo no original do NT aplicado à dinâmica da evangelização desencadeada pela Igreja de Cristo). Considerações a parte, eles sabem explorar e entregar suas mensagens e convites como poucos. Os neopentecostais foram os que mais souberam tirar proveito dos recursos da mídia para encherem suas igrejas de curiosos que logo se tornaram em novos adeptos e difusores de crescimento do determinado grupo religioso.

MENSAGEM: Do ponto de vista apologético boa parte das igrejas neopentecostais tem em seu arcabouço doutrinário heresias e muito conteúdo extra-bíblico; por isso, há críticas respaldadas na bíblia contra práticas desse segmento cristão. A mensagem ou ensino na maioria das vezes não tem uma sustentação exegética básica. O ponto de atração é que se utilizando do Evangelho eles conseguirarm contemporanizar e adaptar um enlatado – porque a mensagem de algumas igrejas neo pentecostais são um produto – às necessidades das pessoas nesta correria por sucesso, riqueza e saúde dos tempos em que vivemos. Nossa mensagem é a melhor; mas as formas de apresentá-la são muito convencionais e previsíveis. UMA IGREJA EVANGELÍSTICA VAI SEMPRE IDEALIZAR MANEIRAS EFICAZES E DISTINTAS DE APRESENTAR A MENSAGEM COMPLETA DO EVANGELHO DE FORMAS E COM RECURSOS DIFERENTES.

CONCLUSÃO

E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar, e de anunciar a Jesus Cristo. E crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedecia à fé (Composição At 6.14).

Absolutamente não é possível sintetizar os pormenores gerais do que desencadeia o crescimento das igrejas neopentecostais. Mas com certeza, entre as razões possíveis os pontos aquí comentados devem estar.

Meu comentário não vai mudar a estrutura de nenhuma igreja histórica; mas pode conscientizar obreiros e membros destas igrejas a que também se expressem a favor das razões de crescimento que bem organizadas trariam benefícios as nossas distintas denominações e sobretudo ao Reino de Deus.

No amor de Cristo,

Sílvio Costa

segunda-feira, 9 de março de 2009

PEDOFILIA E SUAS MAZELAS!

INTRODUÇÃO
Nunca se ouviu falar tanto de “PEDOFILIA”, como nos dias atuais. E desta vez não são notícias sensacionalistas ou manipuladas para outros fins; são fatos de desordem social, desequilíbrio familiar e corrupção moral degradante.

A mídia através de seus variados canais de expressão tem trazido à tona uma realidade que assusta; descoberta que surpreende a maioria de nossa sociedade e que no mínimo revela um fato aterrador: A INFANCIA DE MILHARES DE CRIANÇAS ESTÁ SENDO DESTRUIDA DENTRO DE SUAS PRÓPRIAS CASAS, NAS ESCOLAS, NOS CÍRCULOS DE AMIZADE FAMILIAR DE FORMA PRIVADA OU ATRAVÉS DE UMA REDE DE DEPRAVAÇÃO MORAL SUSTENTADA POR ADULTOS.
Achei interessante abordar a questão tão alardeada nos meios de comunicação. Neste propósito tornou-se conveniente fazê-lo em duas postagens. Uma que apresentaria a questão de uma forma mais atual, lançando um feixe de luz na panorâmica que envolve o assunto (é claro que não de forma profunda e definitiva); e uma segunda postagem tratando da questão tendo como base de enunciado a Palavra de Deus. Espero que você goste e participe com sua opinião.

Assim, esta primeira postagem sobre o assunto assume uma roupagem mais social (o que temos ouvido acontecer no seio de muitas famílias); mais informativa (definindo a questão e apresentando conceitos), mais histórica (relatando fatos ligados à pedofilia no mundo) e também jurídica (apresentando fundamentos de nossa legislação criminal contra essa prática). Então vamos ao comentário que exigiu pesquisas e seleção de opiniões.


O QUE É PEDOFILIA?

A pedofilia (também chamada de paedophilia erotica ou pedosexualidade) é a perversão sexual, na qual a atração sexual de um indivíduo adulto está dirigida primariamente para crianças pré-púberes ou não. A palavra pedofilia vem do grego παιδοφιλια < παις (que significa "criança") e φιλια ( 'amizade'; 'afinidade'; 'amor', 'afeição', 'atração'; 'atração ou afinidade patológica por'; 'tendência patológica' - segundo o Dicionário Aurélio).
A pedofilia é classificada como uma desordem mental e de personalidade do adulto, e também como um desvio sexual, pela Organização Mundial de Saúde. Os atos sexuais entre adultos e crianças abaixo da idade de consentimento (resultantes em coito ou não) é um crime na legislação de inúmeros países. Em alguns países, o assédio sexual a tais crianças, por meio da Internet, também constitui crime. Outras práticas correlatas, como divulgar a pornografia infantil ou fazer sua apologia, também configuram atos ilícitos classificados por muitos países como crime. O comportamento pedófilo é mais comum no sexo masculino.
A Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança, aprovada em 1989 pela Assembleia Geral das Nações Unidas, define que os países signatários devem tomar "todas as medidas legislativas, administrativas, sociais e educativas" adequadas à proteção da criança, inclusive no que se refere à violência sexual (artigo 19).


DEFININDO O PEDÓFILO
O Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, 4th edition (DSM-IV), da Associação de Psiquiatras Americanos, define uma pessoa como pedófila caso ela cumpra os três quesitos abaixo:


Por um período de ao menos seis meses, a pessoa possui intensa atração sexual, fantasias sexuais ou outros comportamentos de caráter sexual por pessoas menores de 13 anos de idade.


A pessoa decide por realizar seus desejos, seu comportamento é afetado por seus desejos, e/ou tais desejos causam estresse ou dificuldades intra e/ou interpessoais.


A pessoa possui mais do que 16 anos de idade, e é ao menos cinco anos mais velha do que a(s) criança(s) citada(s) no critério. Este critério não se aplica exatamente a indivíduos com 12-13 anos de idade ou mais, Envolvidos em um relacionamento amoroso (namoro)com um indivíduo ao final da adolescência - entre 17 e 20 anos de idade. Haja visto que nesta faixa etária geralmente acontecem diversos relacionamentos entre adolescentes de idades diferentes. Namoro entre adolescentes e jovens não é considerado pedofilia por especialistas no assunto. (Exemplo: O namoro entre uma adolescente de 14 anos e um jovem de 18 anos).
Note que o ato sexual entre pedófilo e criança não precisa estar presente, e que uma pessoa pode ser considerada clinicamente como pedófila apenas pela presença de fantasias ou desejos sexuais, desde que a dada pessoa cumpra todos os três critérios acima.

PEDOFILIA. DOENÇA OU TRANGRESSÃO DA LEI?
O ponto mais complexo nas discussões que envolvem o tema é a questão psicológica e jurídica da causa. Do ponto de vista clínico, um pedófilo é um doente. Do ponto de vista jurídico é um criminoso (em muitos países); não importa se o indivíduo adulto seja “psicológicamente desequilibrado por razões variavéis”, frente à justiça desses países, se o afulto faz sexo com crianças é um transgressor digno de ação penal.


Existem vários conceitos e teorias acerca do que leva um indivíduo a pedofilia. Já foram realizadas várias pesquisas envolvendo homens que revelaram excitação frente a crianças através de alguma fantasia.


A PEDOFILIA MUNDO AFORA

O caso mais recente e de maior repercussão foi a busca por um pedófilo que aparecia em várias fotos abusando de menores. Cerca de 200 imagens com seu rosto digitalmente alterado foram divulgadas na Internet. Numa busca que envolveu especialistas em edição de imagens, afim de restaurar a imagem do rosto do procurado, o canadense Christopher Neil, 32 anos, foi preso e acusado por crime de pedofilia na província de Nakhon Ratchasima, em Korat, a cerca de 250 km a norte da capital Bangcoc, uma área turística da Tailândia. A captura começou quando investigadores captaram um telefonema de uma travesti tailandesa com quem Neil teve contatos no passado. A travesti, de 25 anos, que já alugou uma casa com Neil em outra região da Tailândia, colaborou com as investigações levado os policiais até a residência do acusado. No mesmo dia a instrutora de tênis britânica, Claire Lyte, 29 anos, foi condenada pelo mesmo crime ao ser considerada culpada de manter relações sexuais com sua aluna de apenas 13 anos. Lyte deve receber a sentença pela condenação dentro de um mês.



A Revista Veja, da Editora abril, edição nº 1982, ano 39, nº 45, de 15 de novembro de 2006, publicou uma reportagem nas páginas 112/114, sobre dois advogados norte-americanos, John Aretakis , de Nova Iorque e Jeff Anderson, de Minnesota, recordistas de clientes vítimas de abusos sexuais, tendo o primeiro patrocinado 250 ações, com indenizações no valor de um milhão de dólares obtidas da Igreja Católica e o segundo patrocinado hum mil ações, com indenizações no valor de 150 milhões de dólares, também, obtidas da mesma instituição religiosa. O caso mais famoso foi o do padre Mark Haight, de Albany, que estuprou um menino, diariamente, durante seis anos. Seguem-se os casos do padre James Porter, que molestou 28 crianças e foi condenado em 1993 a 28 anos de prisão, do padre Paul Shanley, que molestou uma menina durante três anos e foi condenado a doze anos de cadeia, do padre John Geoghan, molestador de mais de cem crianças, foi condenado a dez anos de prisão e do padre Rudolph Kos, que molestou onze crianças e a sua diocese pagou indenizações no valor de trinta milhões de dólares às vítimas. Anderson afirmou à Revista Veja: “luteranos, mórmons, testemunhas de Jeová, evangélicos... Diga-me o nome de qualquer grupo religioso e eu provavelmente já o processei”.


OS MOVIMENTOS PRÓ E CONTRA A PEDOFILIA
Um pretenso ativismo pedófilo teria surgido nos Países Baixos, no final dos anos 1950, pelo trabalho do neerlandês Frits Bernard, que fundou um grupo tolerado naquele país, tendo se desenvolvido a partir da Revolução sexual dos anos 1970 e até o início dos anos 1980, sobretudo na Europa Ocidental e EUA.
Em 1979, uma petição apoiada por grupos não-pedófilos (sexólogos, homossexuais, feministas, trabalhistas) chegou a ser apresentada ao Parlamento neerlandês, sem sucesso. Várias alegadas entidades foram fundadas onde a legislação era tolerante ou omissa. A reação social passou a desmascarar as intenções dos indivíduos que utilizavam o discurso pró-pedofilia, o que levou os grupos de pedófilos neles imiscuidos a serem expulsos, a partir de 1994, da ILGA, a confederação mundial de grupos GLBT, que então proclamou oficialmente a dissociação de pedofilia e homossexualidade, rechaçando expressamente os portadores daquela anomalia. Novos grupos, em países como Alemanha e Países Baixos, sobreviveram, centrando sua ação basicamente na Internet, dificultando sua captura e identificação.
Embora essas siglas pretendam existir e divulgar a pedofilia como algo normal, as polícias do mundo cada vez mais se unem no combate e prisão dos praticantes desse crime, desbaratando as redes internacionais de pedofilia.

O ativismo pró-pedofilo é um pequeno movimento que teve seu período mais ativo entre os anos 1950 e início dos anos 1990 e atualmente é mantido em sua maior parte através de sites na Internet. Um de seus objetivos - de acordo com um de seus apoiadores, Frits Bernard - é defender a aceitação da pedofilia como uma orientação sexual ao invés de um distúrbio psicológico.


O ativismo antipedófilo abrange oposição aos pedófilos, activismo pró-pedófilo e outros fenômenos tidos como relacionados à pedofilia, como a pornografia infantil e abuso sexual de menores. Muitas ações diretas classificadas como antipedófila envolvem demonstrações contra acusados de crimes de natureza sexual, grupos que advogam a legalização da atividade sexual entre adultos e crianças, usuários de internet que solicitam sexo a adolescentes.

A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA A RESPEITO DA PEDOFILIA
A lei brasileira não possui o tipo penal "pedofilia". Entretanto, a pedofilia, como contato sexual entre crianças pré-púberes ou não e adultos, se enquadra juridicamente nos crimes de estupro (art. 213 do Código Penal) e atentado violento ao pudor (art. 214 do Código Penal), agravados pela presunção de violência prevista no art. 224, "a", do CP, ambos com pena de seis a dez anos de reclusão e considerados crimes hediondos.
Pornografia infantil é crime no Brasil, passível de pena de prisão de dois a seis anos e multa. Artigo 241, do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/90): Apresentar, produzir, vender, fornecer, divulgar ou publicar, por qualquer meio de comunicação, inclusive rede mundial de computadores (internet), fotografias ou imagens com pornografia ou cenas de sexo explícito envolvendo criança ou adolescente. Em novembro de 2003, a abrangência da lei aumentou, para incluir também a divulgação de links para endereços contendo pornografia infantil como crime de igual gravidade. O Ministério Público do país mantém parceria com a ONG SaferNet que recebe denuncias de crimes contra os Direitos Humanos na Internet e mantém o sítio SaferNet, que visa a denúncia anônima de casos suspeitos de pedofilia virtual.
A partir de 2007 os Conselhos Estaduais da Criança e do Adolescente, com a coordenação nacional da Secretaria Nacional dos Direitos Humanos, lançou uma ampla campanha para coibir a prática de crimes contra menores, através de denúncias anônimas feitas através do telefone 100. Em todo o país este número serve para receber as denúncias de abusos de toda a ordem - e os sexuais são a maioria dos casos.
Em 20 de dezembro de 2007 a Polícia Federal do Brasil, em conjunto com a Interpol, o FBI e outras agências de investigação desvendou o uso da Internet como meio para divulgação de material - para tanto usando da identificação dos IPs anônimos - tendo efetuado três prisões em flagrante e mais de quatrocentas apreensões pelo país - sendo esta a primeira operação onde foi possível identificar usuários da rede mundial de computadores para a prática pedófila no Brasil.

A PEDOFILIA DOMÉSTICA INCITOU E DESPERTOU UM COMÉRCIO DE DEPRAVADOS.
É inegável que por detrás da desatenção dos pais, dos holofotes das autoridades judiciais e da orientação educacional específica, existe uma verdadeira “rede de exploração e de consumo do sexo infantil”. Numa das pontas da apresentação dos fatos nefandos desta prática ilícita – descobrimos um comércio ligado ao sexo infantil, através de produtoras de filmes reprováveis e de aliciadores disfarçados de amigos e de “tios” das crianças. Através da distribuição de presentes e agrados, essa gente a serviço do mal tem arrastado para a ruína vidas em seu ingênuo desenvolvimento. Há quem pague e sustente essa prática nociva e criminosa, é também por isso que essa praga não pára de destruir as inocentes crianças.

A violência domiciliar. O maior número desses crimes acontece em surdina sob o ímpeto de ameaças e agressões geralmente por parte dos pais (sexo masculino) dentro de casa. Esses casos começaram a ser noticiados e ao invés de se extinguirem, acabaram por ascender o estopim da perversão sexual de adultos sem escrúpulos e sem nenhuma vergonha.

O mercado do sexo. Os casos que ganham mais atenção das autoridades (tanto que até uma CPI, foi organizada para tentar desbaratar essa rede impiedosa), são os que envolvem pessoas da alta sociedade e autoridades de diferentes áreas. Além de genitores, padrastos, amigos, professores, militares, políticos e clérigos (e não duvido de daqui a pouco aparecer “evangélicos” envolvidos nesses escândalos).


CONCLUSÃO
Foi possível notar que pedofilia vai para além de desvios sexuais. Na verdade os fundamentos da prática são os da violência, do erotismo e de carência de boa moral. Também percebemos um perigo que ameaça a integridade física e psicológica de nossos próprios filhos. Pais e mães é preciso cuidado e atenção para com vossos filhos. Converse, investigue e não desconsidere seu filho em nenhum momento. Precaução, diálogo e acompanhamento responsável dos pais é a melhor prevenção frente a esse mau moral que ataca impiedosamente vidas inocentes.

Que Deus proteja nossas famílias, capacitando pais e guardando a todos nós – JESUS BREVE VEM!

quarta-feira, 4 de março de 2009

UM SILÊNCIO CARREGADO DE EXPECTATIVAS!


INTRODUÇÃO

Ó Deus, não estejas em silêncio; não te cales, nem te aquietes, ó Deus (Sl 83.1).

Não quero ser mal interpretado. Não estou dizendo que Deus não está falando nestes dias.

O que tenho dito é que há um silêncio específico de Deus, frente a esses abusos feitos em Seu Nome Santo; frente à forma de tratar a obra de Deus como negócio e o povo de Deus como mercado. Também há silêncio frente aos modismos, heresias que estão sendo espalhadas a partir de nossos púlpitos pentecostais; silêncio quanto a cantores que buscam carreira de sucesso e não ministérios de frutificação e louvor; "profissionais" que continuam sendo convidados - há um silêncio e não há como negar.

Louvo a Deus pois não é um silêncio absoluto. Deus está agindo, sustentando vozes para se pronunciarem contra essas incoerências pseudo-evangélicas.


MINHAS REFLEXÕES SOBRE O SILÊNCIO

A compreensão de silêncio genericamente está associada com momentos de quietude, calmaria, serenidade, tranquilidade, sossêgo e etc. Pela óptica biológica a noite gera no ser humano uma espécie de silêncio imposto pela carência física do sono e do descanso noturno.

O silêncio é uma dimensão importante do comunicar-se, é condição indispensável do saber ouvir; Não existiria palavra se não houvesse o silêncio. Este é bem mais que a falta de sons e ruídos: é a essência de toda a linguagem humana, porque representa sua fonte originária e seu fim último. No meio da balbúrdia das nossas vidas, já quase não sabemos o que é o silêncio. De tão desconhecido, acontece mesmo haver quem o tema como se teme um vazio, quem o sinta como um buraco negro em que se pára de existir.

Mas, silêncio não é fruto de sono; também não pode ser entendido em absoluto como momento de reflexão. Acho que o silêncio tem definições diferentes para cada pessoa, dependendo da razão que a faz silenciar-se. Silêncio se define para muitos como consequência de vergonha; como fruto de fracasso; como momento de tristeza; como abrupta surpresa desagradável. Pra não perder a objetividade e tornar-me prolíxo em meu raciocínio; páro por aquí a minha dissertação conceitual de silêncio.


A APOSTASIA E O ENGANO NÃO CAUSAM O SILÊNCIO DE DEUS!
Bom é ter esperança, e aguardar em silêncio a salvação do SENHOR (Lm 3.26).

Em meio a essa ausência de expressão específica, há significados e esperanças espirituais.

Há um silêncio de Deus quanto à aqueles que frontalmente provocam sua justiça, que desafiam sua soberania no em nosso meio evangélico. Parece aquele silêncio do período inter-bíblico; onde não há profecias (a não ser as falsas); onde falta verdade e discernimento (porque sobra falsidade em meio a tanta confusão). Transformaram o louvor em um produto; a mensagem numa mercadoria encomendada; os cristãos num mercado de consumo; os cultos em shows; os púlpitos em palanques que irradiam heresias, arrogância e mentiras. E DEUS CONTINUA EM SEU SILÊNCIO ESPECÍFICO!

Entre o espanto e o pasmo recheados por um "por quê" acentuado de interrogações, uma quietude que se expressa como a de uma pregação a nível elevado de decibéis. O silêncio divino provoca inquietação naqueles que buscam o seu reino. Sabemos que esse silêncio de Deus significa muitas coisas.


OS SIGNIFICADOS DO SILÊNCIO

Essa inquietação gerada nos santos não é insegurança; é a fé se exercitando através das petições da alma: "venha logo o teu reino Senhor!" É a certeza de que o silêncio de Deus não significa transcedência de indiferença; é a segurança de que não estamos sós nesta batalha de pregar e viver à verdade.

Silêncio que alimenta expectativas; que precede alguma coisa grande da parte de Deus (Ap 8.1); será a iminente separação do trigo de entre o joio?

Ah! Como tenho desejado que este silêncio divino frente as espalhafatosas manifestações da meninice, do teologismo anti-bíblico e das obras da carne se proclame através da chegada de um genuíno avivamento espiritual; envolvendo crentes numa atmosfera de devoção e santidade; de fé baseada na Palavra de Deus; enchendo-nos de poder e autoridade para realizarmos milagres, sinais e maravilhas que não sejam vistos às custas de ofertas e combinações de valores financeiros prévios; que eleve nossos olhos a uma busca pelas coisas que são de cima; num empenho em proclamar a palavra da salvação aos que estão se perdendo e sobretudo, numa comunhão diária com Cristo. Na verdade, são muitas as expectativas por causa deste silêncio específico de Deus.


CONCLUSÃO

Por muito tempo me calei; estive em silêncio, e me contive; mas agora darei gritos... (Is 42.14).

No início deste comentário disse que Deus tem sustentado vozes em meio a esse período de impronúncias claras, quanto ao que abordei. Eu não vejo o crescente número de blogs que apologiam as verdades bíblicas e muito menos as literaturas do gênero como fenômenos virtuais ou tendência dos movimentos religiosos, como muitos os definem. Creio que este é já um fruto do silêncio específico de Deus (pois em silêncio o Senhor trabalha); como uma ação contínua do Senhor que culminará ou num grande avivamento espiritual ou no próprio arrebatamento da igreja.

Em todos os tempos de crise espiritual Deus sempre levanta alguém para expressar sua vontade ao povo - e quero crer que você é uma destas pessoas; portanto, expresse-se no silêncio e não seja omisso diante do Senhor!

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

O PANORAMA HISTÓRICO DO CARNAVAL


INTRODUÇÃO

Os dados históricos aqui apresentados não têm objetivo de fazer apologia ao carnaval – pelo contrário a Palavra de Deus repudia esta prática e todo bom cristão não se confraterniza com esta celebração da carne. O conteúdo apresentado é de caráter informativo e para base de conhecimento apenas.



A ORIGEM DO TERMO

Assim como a origem do carnaval, as raízes do termo também têm se constituído em objeto de discussão. Para uns, o vocábulo advém da expressão latina "carrum novalis" (carro naval), uma espécie de carro alegórico em forma de barco, com o qual os romanos inauguravam suas comemorações. Apesar de ser foneticamente aceitável, a expressão é refutada por diversos pesquisadores, sob a alegação de que esta não possui fundamento histórico. Para outros, a palavra seria derivada da expressão do latim "carnem levare", modificada depois para "carne, vale!" (adeus, carne!), palavra originada entre os séculos XI e XII que designava a quarta-feira de cinzas e anunciava a supressão da carne devido à Quaresma. Provavelmente vem também daí a denominação "Dias Gordos", onde a ordem é transgredida e os abusos tolerados, em contraposição ao jejum e à abstenção total do período vindouro (Dias Magros da Quaresma).


A HISTÓRIA DO CARNAVAL

A exata origem do Carnaval é desconhecida. Segundo definição genérica, o carnaval é uma festa popular coletiva, que foi transmitida oralmente através dos séculos, como herança das festas pagãs realizadas a 17 de dezembro (Saturnais - em honra a deus Saturno na mitologia grega.) e 15 de fevereiro (Lupercais - em honra a Deus Pã, na Roma Antiga.). Na verdade, não se sabe ao certo qual a origem do carnaval, assim como a origem do nome, que continua sendo polêmica.

Alguns estudiosos afirmam que a comemoração do carnaval tem suas raízes em alguma festa primitiva, de caráter orgíaco, realizada em honra do ressurgimento da primavera. De fato, em certos rituais agrários da Antigüidade, 10 mil anos A.C., homens e mulheres pintavam seus rostos e corpos, deixando-se enlevar pela dança, pela festa e pela embriaguez.

Outros autores acreditam que o carnaval tenha se iniciado nas alegres festas do Egito. É bem verdade que os egípcios festejavam o culto a Ísis há 2000 anos A.C.

Em Roma, realizavam-se danças em homenagem a Deus Pã (as chamadas Lupercais) e a Baco (ou Dionísio para os gregos). Rituais Dionisíacos ou Bacanais.


A IGREJA CATÓLICA E SUA TOLERÂNCIA QUANTO AO CARNAVAL

Com o advento do cristianismo, a Igreja Católica começou a combater essas manifestações pagãs, sacralizando algumas, como o Natal e o Dia de Todos os Santos. Entre todas, o Carnaval foi uma das poucas a manter suas origens profanas, mas se restringiu aos dias que antecedem o início da Quaresma e ganhou colorido local. Na França medieval, era celebrado com grandes bebedeiras coletivas. Na Gália, tantos foram os excessos que Roma o proibiu por muito tempo. O papa Paulo II, no século XV, foi um dos mais tolerantes, permitindo que se realizassem comemorações na Via Ápia, rua próxima ao seu palácio. Já no carnaval romano, viam-se corridas de cavalo, desfiles de carros alegóricos, brigas de confetes, corridas de corcundas, lançamentos de ovos e outros divertimentos.

Entretanto, se o Catolicismo não adotou o carnaval, suportou-o com certa tolerância, já que a fixação do período momesco gira em torno de datas predeterminadas pela própria igreja. Tudo indica que foi nesse período que se deu a anexação ao calendário religioso, pois o carnaval antecede a Quaresma. É uma festa de características pagãs que termina em penitência, na dor de quarta-feira de Cinzas.

O baile de máscaras, introduzido pelo papa Paulo II, adquiriu força nos séculos XV e XVI. Eram sucesso na Corte de Carlos VI. Ironicamente, esse rei foi assassinado numa dessas festas fantasiado de urso. As máscaras também eram confeccionadas para as festas religiosas como a Epifania (Dia de Reis). Em Veneza e Florença, no século XVIII, as damas elegantes da nobreza utilizavam-na como instrumento de sedução.


O CARNAVAL ALCANÇA O MUNDO

Na França, o carnaval resistiu até mesmo à Revolução Francesa e voltou a renascer com vigor na época do Romantismo, entre 1830 e 1850. Manifestação artística onde prevalecia a ordem e a elegância, com seus bailes e desfiles alegóricos, o carnaval europeu iria desaparecer aos poucos na Europa, em fins do século XIX e começo do século XX.

Há que se registrar, entretanto, que as tradições momescas ainda mantêm-se vivas em algumas cidades européias, como Nice, Veneza e Munique.

Em outros países da Europa, as comemorações eram animadas por canções que ironizavam os governantes locais. Em cidades italianas como Nápoles, as pessoas acompanhavam grandes cortejos dançando e bebendo. Em Portugal – de onde veio para o Brasil – o Carnaval era sinônimo de Entrudo.


CONCLUSÃO

Neste primeiro comentário sob o panorama histórico do carnaval, percebemos que a Igreja Católica Romana também tem uma parcela de culpa quanto à realização atual do carnaval.

Se a igreja referida usasse sua ligação com o estado (a partir de Constantino 313 A.D) e tivesse se valido de sua influência política, com certeza o carnaval e todo o seu arcabouço reprovável teriam sido destruídos, livrando assim as gerações futuras dos terríveis efeitos desta festa pagã.

Além de omissão, houve também tolerância e simpatia por parte do papado à esta festa profana. Parece-nos que no século 16 a Igreja Católica através do papa Paulo II mais uma vez tentou retocar uma festa pagã com roupas cristianizadas.

Sem mais delongas, o pano de fundo histórico do carnaval revela que a comemoração mais que milenar é de origem pagã, por isso profana; é também idólatra, por isso imprópria para a nossa geração, que na atualidade elegeram para cultuar outros “deuses”; agora de carne e osso, com pouca roupa, muito axé e toda sorte de batucada.




quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

BIOCHIP – SERÁ A MARCA DA BESTA?

E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome (Ap 13.16-17).


CONSIDERAÇÕES INICIAIS.

É de conhecimento de todos os esforçados estudantes da Bíblia e da teologia cristã que a área mais especulada e distorcida hoje em dia no contexto das interpretações e do fim dos tempos é a da escatologia bíblica (doutrina das últimas coisas). Interpretações e posições teológicas divergentes neste campo são o que não faltam.

Em relação ao Apocalipse: Histórica, preterista, futurista – escolas de interpretação apocalípticas;

Em relação ao cronograma de Deus em relação ao homem e ao mundo. Dispensacionalista (07 tempos em que Deus tratou, trata e provará o homem);
Em relação ao milênio. Amilenista ou milenista (acerca do milênio literal ou não);
Em relação ao rapto da igreja. Pré-tribulacionista, midi-tribulacionista ou pós-tribulacionista (interpretações sobre o retorno de Cristo para buscar sua igreja. Há divergências sobre o posionamento do fato, se será “antes”, “durante” ou “depois” da grande tribulação).

Existem outros termos técnicos da teologia para esta seção sistemática de julgamentos e promessas que não citarei aquí.

O estudo exagerado e sem o devido bom senso desta parte doutrinária exposta tanto no A.T e N.T que retratam o futuro do povo de Deus e do mundo gentílico, pode conduzir a uma fixação especulativa denominada de escatomania (interesse exarcebado pelas coisas do futuro). Por outro lado a exposição carregada de juízos do enunciado profético sem a devida compreensão para o fim dos tempos, pode também gerar em algumas pessoas outro tipo de comportamento, denominado de escatofobia (medo do futuro).

É por considerar e respeitar as divergentes interpretações e as suas conseqüências de quando expressadas erroneamente e de modo extra-bíblico e especulativo e o que podem gerar nas pessoas é que propus-me a escrever este tópico com muita cautela, respeito e seriedade.

É lógico que tenho minhas próprias convicções bíblicas e uma posição doutrinária definida quanto à escatologia bíblica e a sua aplicação passada, presente e futura. No entanto, vou me concentrar em evitar os pontos de conflitos teológicos e me esforçar para apresentar fatos reais, que contra os tais não haverá argumentos. O que espero no mínimo, é uma atitude de consideração e mais atenção em relação ao fato abordado a seus significados e implicância para o cristão hodierno que está vivenciando acontecimentos no mínimo de proporções proféticas.


CONHECENDO O BIOCHIP, SUA PROPOSTA E UTILIDADE.

Que os computadores e outros eletrônicos precisam de chips e outros componentes de hardware e softwares para funcionarem e realizarem suas programações, isso a maioria de nós já sabia. Mas, que já desenvolveram uma tecnologia de forma minúscula, analítica, diagnóstica e aberta à monitoração remota e que pode ser implantada sem o menor problema no ser humano, isso muita gente ainda não sabe; ou neglicenciou em sua atenção, frente à informação nanorobótica.
A capacidade que a medicina terá através da implantação do biochip em seres humanos.
Cientistas norte-americanos utilizaram a mesma tecnologia empregada na leitura dos discos rígidos de computador para criar um novo biochip capaz de analisar amostras biológicas com uma precisão inédita. Biochips são minúsculos laboratórios de análises clínicas do tamanho de um chip de computador, que prometem revolucionar o diagnóstico de doenças, permitindo que os exames laboratoriais sejam feitos em casa ou, no máximo, no próprio consultório médico.Num futuro muito próximo o pediatra poderá dizer aos orgulhosos pais se o seu bebê é portador de qualquer deficiência genética, ou se a criança tem propensão para vir a sofrer de problemas tão vulgares como a gripe, o reumatismo ou mesmo o cancro. Os médicos terão igualmente a possibilidade de diagnosticar precocemente patologias do paciente, ou mesmo prevê-las, e aplicar terapias personalizadas que se ajustarão como uma luva ao perfil molecular do doente.
O protagonista desta verdadeira revolução biomédica é o microarray, biochip, ou chip de ADN, que será dentro em breve tão vulgar como uma radiografia, uma análise de urina ou um TAC. Graças aos chips genéticos e à alucinante tecnologia que os envolve, o caminho rumo a uma medicina personalizada, baseada na informação genética, em que as doenças são substituídas pelos doentes, está a tornar-se uma realidade: para cada paciente o medicamento adequado e a dose exata – palavra de cientistas da área da saúde sobre a implantação de biochips.
Agora uma equipe de quatro universidades norte-americanas utilizou a mesma tecnologia para construir um biochip que consegue detectar aglomerados magnéticos de dimensões microscópicas.

Veja mais sobre o assunto em: http://www.inovacaotecnologica.com.br/

Não há dúvidas como a revolução desta nanotecnologia auxiliará na prevenção, diagnóstico e tratamento de toda sorte de doenças. Mas a questão é: Não será esse o caminho para aquele que vai prometer paz e prosperidade aqui na terra (1 Ts 5.1-6; 2 Ts 2..1-11) , estabelecer seu controle total sobre os humanos desinformados das profecias?

Veja o vídeo sobre a implantação do biochip e sua ampla aplicação http://video.google.com/videoplay?docid=1779077553977776364


A CAPACIDADE PARA O COMÉRCIO, SEGURANÇA E MONITRAMENTO A PARTIR DO BIOCHIP EM SERES HUMANOS.

Todos os mecanismos de finanças e controles já criados pelo homem são falhos e propensos a serem burlados por algum sujeito perspicaz em artes computacionais, gráficas ou expert em programação de sistemas e banco de dados virtuais e etc.

O biochip vai substituir dinheiro, cheque, cartão de crédito e um monte de documentos pessoais que serão reunidos em sua alta capacidade de armazenamento em forma de grão de arroz. No sentido de evitar a fraude e permitir uma identificação absolutamente irrefutável, foi já criado um micro-chip cujo destino final é ser introduzido no corpo humano, alegadamente na mão direita ou na testa, mesmo debaixo da pele para identificação electrónica.

A MOTOROLA é que está produzindo o microchips para o MONDEX SMARTCARD que desenvolveu vários implantes em humanos usando o bio-chips. O chip BT952000 foi criado por Dr. Carl Sanders que foi orientado em 17 reuniões da Nova Ordem Mundial para que se pudesse ser desenvolvido um dispositivo para uso global para identificação de humanos para o propósito do comércio económico global. O bio-chip mede 7mm de comprimento e 0.75mm em largura, mais ou menos o tamanho de um grão de arroz. Contém um transponder e uma bateria de lithium recarregável. A bateria é carregada por um circuito de thermo-par que produz voltagem de flutuações com a temperatura do corpo. Eles gastaram mais de 1.5 milhões de dólares nos estudos para saber o melhor local para colocar este biochip no corpo humano. Eles só acharam dois lugares satisfatórios e eficientes - a TESTA, de baixo do couro cabeludo, e a parte de trás da mão, especificamente a MÃO DIREITA – O APOCALIPSE TAMBÉM DIZ ISSO!


CONCLUSÃO

A palavra globalização é fruto das inovações tecnológicas que permitiram transpor fronteiras através de seu alcance virtual e comunicativo, isto por meio do telefone, da internet, VOIP, ondas de rádio, satélites e etc. Mas, já aprendemos que globalização é muito mais que acessar conteúdos internacionais, ou transportar arquivos de forma translocal a partir de nossas casas.

As finanças, políticas e governos do mundo estão todos interligados através da globalização mundial. Desta forma todos estão sujeitos a todas as crises e efeitos que qualquer incidente local federativo de caráter financeiro, social e político podem gerar – isso é globalização na prática - interdependência, intercâmbio, conexões politicas, militares e financeiras. Um exemplo clássico dessa relação global é a crise financeira americana que afeta desde europeus, asiáticos à brasileiros.

Não quero criar medo ou clima de tensão com o meu comentário. Mas não posso cobrir os meus olhos para as coisas que estão acontecendo no mundo em que vivo. Penso que estamos vendo apenas a evolução de um processo de dependência e controle globais. Daquí a pouco não serão apenas reflexos de uma crise distante que terá relação com nossas vidas, mas também controle e monitoramento - pra mim, biblicamente isto será o ápice do que compreendo como o "controle total" nas mãos do homem do pecado e do filho da perdição. Espero que tanto eu como você, estejamos atentos a aquela palavra de Jesus.

"Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima" (Lc 21.28)


Sílvio Costa é dirigente de Congregação da AD em Guarapari-ES