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Reflexões acerca do mundo cristão.

sábado, 14 de novembro de 2015

O QUE SIGNIFICA SER CRENTE EVANGÉLICO EM NOSSOS DIAS?

Pra resumir, muito pouco em termos de virtude!
Com o passar do tempo (e diga-se muito pouco tempo - de uns 15 anos pra cá); apresentar-se em alguns ambientes como crente ou evangélico, é motivo de ironia maior - não pelos costumes extremados ou pelo glória a Deus ou aleluia que nos taxavam praticar no passado. Chegamos ao ponto de ter que nos esforçar para convencer a quem nos apresentamos como "evangélico" de que não vamos roubar a ninguém, que vamos pagar o que compramos, que vamos trabalhar direito, que somos confiáveis em guardar valores e pertences dos outros. Tudo isso porque a alcunha de "crente ou evangélico", não tem mais nada a ver com os vitupérios de cumprir o Evangelho de Cristo, mas sim com estigmas sociais de mau testemunho, falta de crédito e moral generalizados.
Grande parte de nossa classe religiosa evangélica (se é que foi algum dia religiosa) perdeu o respeito porque não se deu ao mesmo quando foi necessário! Perdeu credibilidade porque nunca levou a sério a vida cristã e caiu em contradições do próprio testemunho (com palavras diz uma coisa e com atos pratica outra). Também somos ridicularizados pelas tolices que muitos de nós falam ou escrevem por aí nessas redes sociais ou por meio das tecnologias de comunicação móvel. A sociedade não suporta tanta alienação de gente que se diz crente e que vai morar no céu - mas que é incapaz de ajudar a quem quer que seja. Evangélico que enxerga juízo de Deus e realizações escatológicas numa barragem que estourou, mas que não envia uma garrafa de água para os desabrigados, que sequer orou pelos tais. Francamente, desse tipo de crente evangélico, o verdadeiro cristianismo dispensa!
É de ficar chateado com essa tacanha consideração social que ficamos merecendo, pois ela não nos retrata mais por nossos valores e adjetivos de virtude, mas nos entende apenas como um substantivo de tantos gêneros de crença - pois não se tem mais a destacada identidade cristã atrelada a profissão de fé evangélica. A carapuça da vergonha nos veste a cada manchete semanal que destaca algum crente evangélico em algum lugar, na maioria das vezes nos expondo ao ridículo com o seu mau e incoerente modo de viver. As boas notícias infelizmente são exceções ou não são divulgadas como deveriam.
Pra mudar esse conceito estabelecido contra nós os crentes evangélicos (pois no presente o que o mundo diz a nosso respeito não pode nem mais ser entendido como pré conceito, pois fala a partir do que vê de ruim nos crentes; então não é julgamento prévio e sim sentença sobre reprováveis atos praticados por nós), vamos precisar de arrependimento, prática do verdadeiro Evangelho e tempo pra convencer aos outros que nós mudamos, que de fato cumprimos a Palavra de Deus.
Que o Senhor Jesus Cristo nos ajude!

quinta-feira, 25 de junho de 2015

IGREJAS CLANDESTINAS E ILEGAIS - MAIS UM PECADO DA MÁ GESTÃO ECLESIÁSTICA!

Não sou especialista em direito eclesiástico, mas a administração da igreja além de ser matéria presente em nossos cursos de bacharelado em teologia é elemento empírico no dia a dia de nossas comunidades cristãs. Esclarecido isso, abro campo para maiores contribuições e até correções por parte dos especialistas da área. Acredito que já passou da hora de nossos líderes reconhecerem que a igreja/templo/denominação não são apenas um “local” de reunião dos crentes; parece que a infundada visão teológica e pouco conhecimento jurídico de alguns acerca da religiosa comunidade local é menos eclesiológica que a do próprio Estado que trata a igreja organizada como uma “pessoa”, pelo menos do ponto de vista jurídico.

Por mais que nossa mania de espiritualizar quase tudo, insista no romantismo de tratar a igreja unilateralmente como à noiva de Cristo (e de fato ela é, mas não somente), este conceito não conseguirá desobrigá-la de suas funções sociais, jurídicas, administrativas, trabalhistas, fiscais e enfim legais.
Biblicamente como um organismo humano a comunidade dos salvos é conduzida por Cristo – cabeça da igreja (Ef 1:22; 5:23) – mas sua obra evangelizadora e discipuladora são continuadas por homens escolhidos por Ele mundo afora através da organização representada pelas denominações cristãs (Jo 15:16; Ef 4:11-12). É neste ponto que iniciamos o estudo da administração eclesiástica. A administração da igreja alicerçada em documentação legal, estatutos, regimentos internos e organização funcional de suas atividades não é uma substituição da segura direção do Espírito Santo pela suposta capacidade humana de forma alguma. Na verdade a legítima administração eclesiástica é o perfeito exemplo da mordomia cristã num prisma gerencial da obra de Deus e essa obra foi confiada a líderes e pastores idôneos (Lc 12:42; 14:28-32; Ex: 18:21).

A organização das atividades e funcionamento da igreja como instituição de Cristo na terra não é uma exigência apenas do século XXI – essa necessidade sempre existiu desde sua fundação. Mas, em nossos dias frente a novos cenários, diferentes daqueles dos primórdios da história da igreja faz se necessário uma organização e gerenciamento mais exigentes – agora a igreja não está à margem da sociedade – mas é segmento reconhecido dela própria (da sociedade). Por tal razão, diante dos homens a igreja não pode funcionar apenas sob um sentido teológico ou numa elevada intenção e postura espiritual; e é exatamente por conta dessa normatização que os pastores presidentes e dirigentes vão sentir essa realidade lhes apertar a cada dia, seja por parte da própria igreja local (que fiscaliza e avalia a gestão), da sociedade (que espera no mínimo transparência por parte da igreja) e até do governo (que estabelece leis que inferem sobre a mesma).

Pra começo de conversa, uma igreja para gozar dos direitos constitucionais federais e ser legal diante do código civil brasileiro e outros, obrigatoriamente terá que ter documentação exigida e atender algumas obrigações. Qualquer modelo de administração eclesiástica considerará este quadro abaixo de constituição jurídica de uma igreja evangélica como elementar; vejamos o que uma instituição religiosa precisa ter pra funcionar em conformidade com as leis nacionais:

Estatuto da igreja: Devidamente registrado em cartório;
Inscrição no Cadastro do CNPJ: Conforme a Lei 4.503 de 30/11/64, que institui a obrigatoriedade da inscrição do CNPJ no Ministério da Fazenda, da igreja matriz e suas filiais, cuja a identificação, no caso das congregações, será pelo número de ordem e barra do referido CNPJ.
Carimbo do CNPJ: Conforme Decreto 61.514 de 12/10/67, que tornou obrigatório o uso do carimbo do CNPJ para a igreja matriz e suas congregações
Livro Caixa ou Diário/Razão: Conforme determina o Regulamento do Imposto de Renda, a igreja é obrigada a possuir um Livro Caixa com o Balanço de Abertura, Termo de Abertura e Termo de Encerramento, o qual depois de registrado em cartório, a igreja devera iniciar a escrituração de todas as receitas e despesas e as contas patrimoniais.
Livro de Ata: A igreja está obrigada a possuir o Livro de Ata, devidamente registrada em cartório com os devidos Termos de Abertura e Termo de Encerramento.
Rais Negativo: Todas as igrejas, enumeradas no Decreto 76.900 de 13/12/75, devem apresentar anualmente e dentro do prazo legal o RAIZ NEGATIVO, quando as igrejas não possuírem empregados registrados, conforme determinação da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).
Declaração de Isenção: Conforme determina o Decreto Federal nº 1.041, todas as igrejas estão obrigadas a entregar anualmente a Receita Federal, até o mês de Junho de cada ano, sua Declaração de Isenção do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica.
Matricula no INSS: Após o registro do estatuto e da inscrição do CNPJ, a igreja deve providenciar sua matrícula no INSS.
Ata de Eleição da Diretoria: A igreja deve transcrever em Ata da Eleição da última diretoria e providenciar seu registro em cartório
Imposto Sindical Patronal: Revestida de natureza jurídica as entidades sem fins lucrativos, como no nosso caso as igrejas, são consideradas empregadoras. Portanto, deverão recolher no mês de janeiro de cada ano o imposto sindical patronal ou solicitar a sua isenção.
Contrato de locação: Se o templo for alugado ou Escritura definitiva dos imóveis, Contrato de cessão de direito dos imóveis.
Fazer a Contabilidade: A contabilidade torna-se obrigatória porque é necessária para a prestação de contas perante aos membros, como também para fins de isenção do Imposto de Renda. 

As legislações, documentos e obrigações citadas acima, já são necessários para nos convencer sobre a importância de se legalizar nossas igrejas, abrindo-as juridicamente nos respectivos órgãos, como também manter registros contábeis, que nos permitam atender todas as obrigações exigidas por lei para seu funcionamento. Além disto, precisamos principalmente atentar às palavras do Senhor Jesus, quando nos ordenou que obedecêssemos à lei dos homens – aquelas que não contrariam a vontade de Deus (Rm 13:1-7; Tt 3:1; Mt 22:21).

Pastores e dirigentes que Deus vos abençoe com Sua direção e com o crescimento da obra que vos confiou!

BRASIL UM PAÍS EM CRISE ESPIRITUAL, MORAL E RELIGIOSA!

Os tempos são difíceis no Brasil em vários aspectos (refiro-me a “tempos” porque nossos problemas nacionais emendam décadas e enlaçam gerações); existe a crônica e sistêmica dificuldade da corrupção política derivada de uma outra desvirtuação moral que também emana de mais uma adulteração imaterial (espiritual) – sim, e nesta última a constatação de que a alma do “povo brasileiro” está doente! Ficamos enfermos pois bebemos dos cálices das mentiras variadas e nos alimentaram dos banquetes de enganos e trapaças – por isso que o brasileiro é de alguma forma “corrupto”; nosso espírito geme no que parece um beco escuro e sem saída e nossa vida se esvai em meio a tanta desgraça social.

A última esperança é a “igreja de Jesus”, pois para esta as portas do inferno não prevalecerão; para ela a mentira não triunfa e o pecado em qualquer estágio e meio não é tolerado. Estamos numa “crise de verdade” e num cenário de inverdades onde se mente do “púlpito” ao parlamento; da polícia ao judiciário e da liderança comunitária a Presidência da República. É uma crise moral onde a retidão se extingue frente a intentos de ganância e poder onde tudo vale e se justifica. É uma crise de valores onde o relativo não permite convergirmos em quase nenhum acordo – todo mundo tem a sua verdade e sua isolada posição – e numa sociedade em que ninguém se entende a própria se destrói.

Também estamos em meio a uma crise de respeito e civilidade, há uma guerra entre “cristãos” (com destaque para alas evangélicas) e “gays” neste país, onde os primeiros através de alguns de seus líderes pelo discurso da defesa da família e dos bons costumes formam um cinturão de apelo político e usam do canhão das mídias evangélicas para mobilizarem o segmento a pressionarem os legisladores na aprovação de leis mais “teocráticas”; incitam a promoção de boicotes comerciais a empresas que “apoiam” o homossexualismo, fomentam discussões e desferem acusações ao ativismo gay. Essa “causa evangélica” deixa de ser cristã quando instiga ódio e arranca fobias interiorizadas em mentes fundamentadas na extrema e única opção de condenar pessoas. O brasileiro têm liberdade se quiser ser gay ou lésbica e ponto. O cristão também tem o direito de continuar pregando o evangelho sem ofender as pessoas – apenas repetindo o que as Escrituras ensinam. Vale lembrar que a Palavra de Deus enquanto o indivíduo está vivo só condena o comportamento dele e não o próprio, de outra forma Deus jamais o chamaria ao arrependimento – não haveria sentido para tal. 

Evangelho no sentido vernacular são boas novas de salvação – é isso que a igreja evangélica precisa se ocupar em fazer – quem convence é o Espírito Santo! Se nós temos a verdade e se o ativismo gay quer propor e impor inversões de papéis sociais através de um novo conceito de sexo e família – nosso comportamento precisa basear-se numa apologia fidedigna à Palavra de Deus em todos os sentidos – inclusive naquela de amar o próximo (gays, lésbicas, bissexuais e travestis); se quisermos dialogar com essa sociedade não evangélica onde não impera quase nada de valores bíblicos; teremos de ouvi-la, respeitá-la em seu direito de expressão e para os mais radicais de nosso meio o apelo não é menos radical – você terá que dar a face mesmo àqueles que aprovam demonstrações como a do transsexual que aludiu a Jesus crucificado sobre um trio elétrico em plena parada gay. 

Voltando ao campo político e estendendo uma ponte de reflexão ao religioso, eu acredito que a presença de representantes cristãos na câmara dos deputados é necessária, como também representantes de outros segmentos sociais. Acredito que através da política é que conseguiremos fazer um país para e de todos, sob a ordem do respeito mútuo – ninguém obrigando ninguém a nada, quer por sentir-se injustiçado por ser minoria ou por achar-se absoluto pelo apoio da maioria. O Brasil não é uma “igreja” e menos uma “parada GLBT” e enquanto os enfrentamentos e xingamentos continuarem, mais distantes do entendimento ficaremos e os caudais generalizados de nossas crises só aumentarão.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

O DESAFIO DO PASTOR DO SÉCULO XXI: ENSINAR TODA A VERDADE!


Cuidem de vocês mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo os colocou como bispos… (At 20:28).
 
Nesses dias de mornidão espiritual em que sobram “declarações proféticas” e que no fim são consortes de uma vida cada vez mais mundana; onde a gravidade do pecado é atenuada por ministrações de auto-ajuda, incentivando o contumaz transgressor da Palavra a buscar superação ao invés de arrependimento; perguntamos: o que ainda falta para despertarmos desse pesadelo paradoxal e sairmos dessa berlinda de vitupérios e motejos, sendo nós o povo de Deus? Nesse tempo de escassez do amor e de aridez cristã em que unções à base de azeite descem sobre tantas cabeças, serpenteando em rostos ávidos por novidades; em que os montes estão cheios de profetas entregando revelações personalizadas à gente que não encontra mais respostas dentro de suas próprias “igrejas” – parece até que a “igreja” perdeu seu centro, razão e capacidade de conduzir vidas ao Reino de Deus. Frente a tudo isso, os verdadeiros profetas tem se calado ou como nos dias de Elias estão escondidos em cavernas (1 Re 18:13) para não serem trucidados por milhões de evangélicos que não aceitam receber um “não” como resposta a seus “refestelos gospelizados” (2 Tm 4:3-4); e assim, os homens de Deus, tolhidos para proclamar a real mensagem do Senhor a uma geração perdida em seu próprio convencimento e razão; se calam!

Adúlteros, vocês não sabem que a amizade com o mundo é inimizade com Deus? Quem quer ser amigo do mundo faz-se inimigo de Deus (Tg 4:4).

A maneira dessa nova geração de crentes e obreiros ver a vida (cosmovisão) é literalmente assimilativa ao mundo. Práticas e propostas que no passado eram impensáveis de se ver dentro do redil cristão; agora, na pós-modernidade que influenciou os seus valores é tudo relativo e aceitável: o pornô, o sexy shop, o cartão de crédito, a viagem a Israel, o boteco; agora é tudo “gospel”! As chocarrices agregam rodas de interesse entre nossa juventude; o consumo de bebida alcoólica é contextual e já faz parte de algumas “reuniões sociais” de evangélicos; adultérios e fornicação são entendidos apenas como uma questão de senso cultural – e quando praticados, o importante é a complacência e não a disciplina (1 Tm 5:20). Essa “nova consciência” é também avessa a autêntica vida cristã, pois fizeram da roda dos escarnecedores (Sl 1:1) a “mesa de Jesus” com os pecadores; a condenação do pecado tornou-se legalismo; a ortodoxia recebe o estigma de ser retrógrada e o vestuário decente é tratado não como sinal de recato por quem o traja, mas como cafonice ou falsa moralidade. O local consagrado a adoração a Deus foi adaptado em arena de MMA; o templo adequado em espaço para exibição de jogos de futebol tudo em nome de uma sintaxe evangelística – afinal, agora tudo pode; é “gospel”!

Não havendo profecia, o povo perece; porém o que guarda a lei, esse é bem-aventurado (Pv 29:18). 

É perceptível que a noção de avivamento que pregam por aí é anômala a da Bíblia (Sl 119:25), pois transformaram reuniões de adoração em espetáculos, pregações em shows e congressos em apresentações humorísticas; cantores ascenderam a astros e pastores se fizeram em gurus de uma nova ortodoxia. O Senhor perdeu em muitos ajuntamentos o seu lugar e soberania no culto em escala decrescente, pois são tantos anjos entre os homens que falta lugar para o próprio Deus. Infelizmente há intenções comerciais por trás da maioria dos grandes nomes da homília e da música gospel que tanto ouvimos e aplaudimos; seus produtos vendem muito e são caros; suas “ofertas” são gordas; as exigências financeiras são altas para que as pessoas recebam ministrações mirabolantes dos “profetas do século” em camarotes vips. Os milagres acontecem, mas, sutilmente “vendem a promessa para quem os quer obter” através de ingressos, campanhas, correntes, objetos e tudo o que se puder comercializar, pois com esses “homens de Deus” do século XXI nada é de graça. Atravessamos uma crise de identidade pela ausência de fundamentos bíblicos que delineiam o caráter e missão da igreja; por falta de padrão bíblico estabeleceu-se uma diversidade religiosa que desfigurou o perfil cristão; pelo distanciamento da Palavra de Deus e do Deus da Palavra nossos valores foram pervertidos e o cristianismo esfacelado produziu grupos periféricos com verdades e comportamentos locais – de modo que em tal lugar uma coisa é “pecado” e noutro não é – esse cristianismo confuso está perdido!

Pregue a palavra, esteja preparado a tempo e fora de tempo, repreenda, corrija, exorte com toda a paciência e doutrina (2 Tm 4:2).

Amados pastores, Deus não mudou, sua palavra não foi invalidada e o pecado continua pecado! Se vocês não nos comunicarem por meio de exemplos e palavras todo o conselho de Deus (At 20:27), em pouco tempo seremos uma igreja evangélica ainda mais deturpada. Sobram-nos maus exemplos e faltam-nos obreiros do Senhor, homens que não estão preocupados somente com sua prebenda mensal (1 Pe 5:2) ou com o crescimento a qualquer custo da membresia de suas igrejas (Ap 3:8; 1 Tm 3:15); santos de Deus que condenam o pecado e nos mostram o caminho da virtude através de suas sinceras obras (Tt 2); ministros conscientes de seu papel diante de uma congregação de vidas que não tem compromisso de comunicar o que os agrada, mas o que Deus diz que precisam (1 Tm 5). Mestres cuja fonte do saber é a Palavra de Deus e sob a direção do Espírito Santo desenvolvem uma teologia prática capaz de influenciar os demais a desejarem a mesma graça (1 Co 11:1). Minha oração e desejo é que você querido pastor, seja consciente da gloriosa missão que recebeu e continue a pregar o evangelho completo de renúncia, santidade, livramento, prosperidade, contentamento, vitória, tribulação, cura, enfermidade, céu, inferno, arrependimento e salvação em Cristo Jesus.

segunda-feira, 9 de março de 2015

MAU TESTEMUNHO DE CRENTE É IGUAL A SAL ESTRAGADO!

Não é raro encontrarmos pessoas ou lermos suas opiniões declaradas cristãs, mas mostrando ou insinuando condutas contrárias aos ensinos apresentados nas Escrituras (2 Pe 2:20). Pessoas que querem dar “aula de moral evangélica”, mas sequer frequentam um templo, não tem responsabilidades junto a um corpo local de crentes, não tem pastores – deve ser por isso que atravessam madrugadas se confraternizando com ímpios em bares, em shows seculares de músicas mundanas ou em boates onde bebidas alcoólicas, drogas e licenciosidades correm à solta (Sl 1). Chega a ser cômica essa “teologia livre” que se interpõe sobre o Evangelho, fazendo de sua aplicação apenas “um modo equilibrado de vida social” frente a uma geração sem valores – em suma, é sal degenerado (Lc 14:34).

Não é raro encontrarmos pessoas ou lermos suas opiniões declaradas cristãs, mas mostrando ou insinuando condutas contrárias aos ensinos apresentados nas Escrituras (2 Pe 2:20). Pessoas que querem dar “aula de moral evangélica”, mas sequer frequentam um templo, não tem responsabilidades junto a um corpo local de crentes, não tem pastores – deve ser por isso que atravessam madrugadas se confraternizando com ímpios em bares, em shows seculares de músicas mundanas ou em boates onde bebidas alcoólicas, drogas e licenciosidades correm à solta (Sl 1). Chega a ser cômica essa “teologia livre” que se interpõe sobre o Evangelho, fazendo de sua aplicação apenas “um modo equilibrado de vida social” frente a uma geração sem valores – em suma, é sal degenerado (Lc 14:34).

Na prática, seguir a Jesus além de compreender sua mensagem é preciso viver como Ele e seus discípulos viveram (1 Jo 2:6; 1 Co 11:1) – é necessário dar testemunho de que foi e é salvo (Fp 2:15). Não existe entre o monergismo, sinergismo, calvinismo ou arminianismo a idéia de salvação que não demonstre transformação de vida; menos ainda nas Escrituras (Ef 4:22-32). Antes de qualquer fórmula teológica, Jesus ensinou que a experiência da regeneração é de fato um novo nascimento (Jo 3:3-7), uma vida nova interior expressando no exterior sua radical mudança (2 Co 5:17) em termos de comportamento e valores. Significa que se alguém vive conforme o mundo (1 Jo 2:15-17), não tem condições de passar sermão de vida cristã e nem tentar estabelecer novos princípios sobre a vida de ninguém.

Os motivos alegados pelos tais “crentes revolucionários” ao tentarem justificar suas posições extremas, libertárias e até marxistas em nome do verdadeiro Evangelho – é que o cristianismo foi corrompido em suas conjunturas eclesiais e, portanto, mostra-se enfermo em seu governo e membresia – a generalização que fazem é ilegítima e inaplicável. Amados, erros e dissensões sempre permearam pela história do cristianismo e devem continuar – inclusive existem alertas bíblicos sobre isso (Mt 18:7; 24:10; Rm 16:17; 2 Co 6:3). Por exemplo, no original colégio apostólico de Jesus havia um ladrão (Jo 12:6) e traidor (Lc 6:16); já pensou se os outros onze apóstolos tivessem agido como alguns o fazem hoje – teriam se afastado uns dos outros.
Uma das diferenças cruciais entre os escândalos do meio cristão e os que ocorrem fora dele é que dentro do universo cristão ecoam muito mais palavras de salvação e perdão e acontece de fato transformação de vidas; e foi exatamente isso que os onze apóstolos viram pela fé (Jo 6:68-69; 1 Jo 1:7). Outrossim, dentro do cosmos cristão o conceito de justiça e a certeza de juízo são garantidos por quem jamais falhará (Mt 18:7; Na 1:3; Ex 23:7). Então, é melhor permanecer com os irmãos de fé dentro do cristianismo com seus escândalos e incoerências do que com o mundo e sua “comunhão ímpia” com condenação eterna garantida pela Palavra (Jo 3:19; Ef 5:11).

Igualmente, na escatologia de Jesus a separação do joio (crentes falsos) de entre o trigo (crentes verdadeiros) só será consumada no porvir (Mt 13:28-30), de modo que cabe ao discípulo de Cristo, neste presente tempo, fazer a sua parte e brilhar neste mundo de trevas com o testemunho de Jesus (Ap 19:10), que é o espírito das Escrituras e a ministração vivificante da Palavra de Deus acentuadas em suas vidas (Ap 1:9). Na verdade a cultura do mundo tem corrompido a cosmovisão de muitos de nosso meio, gerando um “evangelho igual” onde não existem salvos e perdidos, santos e pecadores ou crentes e desviados. Esse discurso que agrada a todos e invalida as mais claras e contundentes posições da Palavra de Deus – é o proferido por um falso cristianismo que diz ser de Jesus, mas vive nas emaranhadas ideologias e nos condenáveis comportamentos do mundo anticristão (1 Jo 4:3). 

É exatamente esse cristianismo “chove e não molha”; ou na linguagem apocalíptica de João – morno (Ap 3:16) – que devemos combater com preceitos bíblicos e não com os achismos e opiniões desconcertantes de livres pensadores que se mostram fora do cristianismo e que curtem açoitá-lo com os seus discursos endireitistas – na bíblia esse comportamento tem outro nome: hipocrisia (Mt 7:5; 1 Tm 4:2). É verdade que entre católicos, protestantes, reformados, pentecostais, carismáticos, renovados e neopentecostais existem lobos devoradores (At 20:29) – homens que fazem negócios com e do rebanho do Sumo Pastor; mas como preconiza a Escritura, sua paga não tarda (2 Pe 2:3). Mas, isso não significa que podemos anular a postura da vida cristã – que tem de ser diferente do modo como o mundo vive; portanto, é tempo de nos mantermos nas trincheiras da ortodoxia, na prática do amor e respeito ao próximo e perseverarmos nos ensinos da Palavra de Deus (2 Pe 1:19).

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

PEQUENAS ATITUDES COM GRANDES MUDANÇAS EM 2015!

"…mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus" (Rm 12:2b).
Transformar a sua história não é incumbência do destino, não é predestinação de vencedores ou fracassados, de abençoados ou desprovidos – aceitar isso é ser conformista demais e crente de menos. Como também mudar a nossa vida não é ação exclusiva e absoluta de Deus; ou seja, é da vontade Dele que você creia, cresça e participe do processo de modo consciente e ativo (1 Pe 1:9). O novo nascimento segundo a bíblia é um milagre, mas o viver no Espírito é um hábito da nova criatura (Gl 5:25) – Deus faz o impossível e você doravante, faz o que é preciso para alcançar e ser o homem e a mulher perfeitos (Ef 4:13).
…efetuai a vossa salvação com temor e tremor (Fp 2:12e).
Para transformar a sua história será preciso mudar a qualidade dos registros e a importância dos anais através de fatos relevantes e atitudes grandes cujo personagem maior será você. É no dia a dia com pequenos sorrisos, com detalhes no comportamento e pormenores nas escolhas e decisões que você deverá construir uma trajetória que agrada a Deus e faz bem ao próximo e que no fim das contas o grande beneficiado será você mesmo (Gl 4:7).
E em todas essas novidades jamais se esqueça do Deus Presente em seu viver: Ele lhe diz: “Seja forte e corajoso! Não se apavore, nem se desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar” (Js 1:9).
Pra mudar a vida é preciso fazer o necessário; como adotar práticas novas, trilhar novos caminhos, reviver outra vez com postura diferente a mesma existência (2 Co 5:17).