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Reflexões acerca do mundo cristão.

segunda-feira, 24 de março de 2014

JEAN WYLLYS, O DEPUTADO DO ATIVISMO GAY, DA PROSTITUIÇÃO E DA MACONHA!

As últimas ações do Deputado Federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) tem dado o que falar. Afinal o parlamentar do ativismo gay, parece só defender ou propor projetos polêmicos como por exemplo o projeto de lei n° 4.211/2012, conhecido como Lei Gabriela Leite. A proposta do projeto de Wyllys classifica como profissional do sexo toda pessoa maior de 18 anos que presta serviços sexuais mediante remuneração. A proposta estabelece que esse serviço é passível de cobrança de pagamento, mas proíbe a exploração sexual, que seria a apropriação de mais de 50% do valor auferido com o serviço sexual. Pela proposta, a prostituta poderia trabalhar como autônoma, coletivamente em cooperativas ou em casas de prostituição — que passariam a ser permitidas. O projeto também concede às prostitutas direito de aposentadoria especial aos 25 anosPercebe-se mais um descambo aos privilégios mais uma vez proposto pelo mesmo deputado, pois a maioria das brasileiras terão de contribuir no mínimo 30 anos e os homens com pelo menos 35 anos para terem direito a uma módica aposentadoria; e Wyllys quer favorecer a vida dos “profissionais do sexo”, alegando defesa e direitos aos moralmente marginalizados pela sociedade?
O citado deputado também forçou a barra quando afirmou que o jovem Kaique Augusto dos Santos de 17 anos, encontrado morto embaixo do viaduto Nove de Julho, em São Paulo, tinha sido assassinado por ser homossexual. Wyllys atuando no papel de investigador policial, elucidou precipitadamente o caso antes das conclusões periciais – ele quis caracterizar a fatalidade como crime com requintes brutais de homofobia. Firmando-se no que pensou ser um forte elemento para massificar o discurso para a defesa dos direitos gays, passou a encenar-se como um típico juiz da contra-opinião; bateu seu martelo púrpura e apontou o dedo para a presidenta Dilma, além de metralhar com sua apologia pró-gay os “religiosos fundamentalistas” como co-participantes comportamentais do “assassinato” do adolescente, e disparou: “Como eu já escrevi tempo atrás, em ocasião de outros assassinatos como este, em cada caso aparece, como pano de fundo, o discurso de ódio alimentado por igrejas caça-níquel e pela bancada fundamentalista no Congresso federal“, que em 2013 ganhou de cínico presente, com o apoio da bancada governista, a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados”.
O que Jean Wyllys não contava é que na verdade Kaique não fora assassinado (como ele havia vociferado), e sim se suicidado como apuraram as investigações policiais e o testemunho da própria família do moço sobre o infeliz fato. Engraçado é que depois da calúnia deflagrada contra a representação evangélica na câmara, ficaram em silêncio os encolerizados da extrema política gayzista. Penso que difamação, falso testemunho e incitação pública contra qualquer pessoa ou segmento social, político e religioso, são delitos que as autoridades deveriam apurar a fim de coibir junto a qualquer ativismo que na azáfama de defenderem seus interesses são capazes de prejudicar maiores parcelas da sociedade sem o menor cabimento e constrangimento – exemplo clássico figurado pelo deputado do PSOL que falou o que não devia e depois teve que ficar calado. Se o deputado em questão tiver vergonha, essa o deve ter feito considerar que esse ativismo famigerado que classifica quase tudo como “atos de homofobia”, precisa urgentemente de travas para a língua!
O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) protocolou na última quarta-feira (19/03), o projeto de lei 7270/14 que se aprovado autoriza a produção e venda de maconha no país. Será que Jean Wyllys e seus assessores de esquerda ficam em suas casas e gabinetes pensando – o que vamos fazer para destruir as famílias do Brasil? Pois parece que é isso que fazem, oras! Esse sujeito tem contrariado o próprio movimento que tenta representar, pois boa parte dos gays que conheci além de serem coerentes naquilo que falavam dos outros, eram contra o uso de drogas – inclusive da maconha. Fico a pensar se não fosse o tal “fundamentalismo religioso” assentado sobre a maioria das cadeiras da casa de leis nacional, o que seria de nós e de nossos filhos, se dependêssemos de inconsequentes parlamentares que no exercício de seus mandatos infelizes e improdutivos querem incentivar a futura geração à consumir alucinógenos naturais que por fim os conduzirão a dependência de destrutivos entorpecentes químicos.
Para justificar a loucura de legalizar a maconha no país, em entrevista a Rolling Stone Brasil, Jean Wyllys declarou: “As bases do projeto serão as experiências de Portugal e Espanha. Na Espanha, a maconha é comercializada em clubes específicos para essa finalidade e as pessoas precisam se associar. Uma vez feito isso, podem usar lá mesmo ou levar uma quantidade para casa. O Estado controla a qualidade e a quantidade do tudo que é plantado. Com isso se controla o tráfico”. Quer dizer que toda a legalização é para entreter os usuários e restringir o tráfico? E os nossos adolescentes e jovens, quem vai controlá-los no futuro quando alucinados saírem as ruas atropelando gente inocente e lúcida e matando pessoas que nada tem a ver com esse vício legalizado? O governo do Uruguai fez isso no fim do ano passado seguindo o exemplo europeu (que Jean também quer que adotemos) e daqui a pouco tempo teremos noticias sobre os efeitos dessa infeliz decisão do governo platino. Em contrapartida, o presidente da JIFE – Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes – que é órgão da ONU, Raymond Yans, se mostrou extremamente crítico com a lei que legalizou a maconha no Uruguai, e ressaltou: “Esperamos que as altas autoridades do Uruguai entendam que isto é um erro, que não é o caminho correto para tratar de assuntos relacionados ao controle de drogas”. Se para a ONU a maconha não trará nada de bom para o Uruguai, porque Jean que vive citando tratados da organização não considera o posicionamento do presidente da JIFE?
No Brasil, o deputado Osmar Terra (PMDB-RS), já apresentou o Projeto de Lei 7663/2010 que se opõe a tudo o que o ex-BBB deseja. O projeto de Terra trata da intensificação das penalidades para traficantes de drogas e deixa em aberto qual a quantidade limite que separa o criminoso do usuário, enrijecendo o combate a venda da maconha e outros. Wyllys classificou a elaboração de lei proposta por Osmar como “projeto pavoroso”. Pavoroso é o senhor Jean que parece tresloucado ao ofender a democracia quando defendeu privilégios inconstitucionais à minorias num sistema de maioria; que se pronunciou como investigador, delegado, promotor e juiz e no fim sentenciou a bancada evangélica como co-participante de um crime que nunca existiu (e nem teve a dignidade de de vir a público de se retratar). E pra piorar, como sandice maior de um deputado antipático, extremista e sem muitos eleitores, agora vem com essa inútil proposta de legalizar maconha no Brasil. Será que Jean Wyllys não tem nada de mais útil a nos propor, ao invés de se ocupar só com polêmicas que ressaltam o típico comportamento de esquerda?

terça-feira, 18 de março de 2014

MILAGRES DE DEUS EM NÓS E POR MEIO DE NÓS!

Então Jesus lhe disse: Se não virdes sinais e milagres, não crereis (João 4:48).

A definição teológica para o termo milagre obviamente lança luz sobre esse fato fenomenal e sobrenatural, identificando sua procedência, notando seus meios, como também percebendo a direta intervenção divina sobre a vida das pessoas em situações difíceis e ocasiões específicas (observa-se na ocorrência dos verdadeiros milagres alguns elementos ingredientes como graça, misericórdia, propósitos e glorificação de Deus). Mesmo existindo uma “teologia de milagres” ela não se propõe a explicá-los – e nem os poderia. Por mais bíblica que seja nossa sistematização doutrinal, ela nunca abandonará a racionalidade, e como um milagre genuíno vai contra todas as razões humanas, lógicas, leis e ciências – por aferição, um milagre será sempre inexplicável, enquanto pela fé sempre possível. Ficamos inseguros frente à proposta para uma vida sobrenatural que nos lançará em ações e situações ilógicas à nossa compreensão. Como não podemos prever, explicar ou definir (ou seja, estarmos no controle) descartamos a possibilidade do impossível, atemporal e desafiador a ordem e à natureza das coisas.

E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro doutores, depois milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas (1 Coríntios 12:28)

Quantos de nós pregamos e ensinamos sobre milagres em sermões e estudos bem estruturados, mas não os vemos acontecendo nas vidas arruinadas de nossos ouvintes; quantos deles foram ou estão sendo destruídos por doenças, possessões, vícios e tantas desgraças que só uma intervenção dos Céus para salvá-los. Intimamente nos sentimos incapazes, sem autoridade e desprovidos de poder para ajudá-los de alguma forma. É triste ver essas pessoas enfermas, oprimidas e perdidas ouvindo nossas impecáveis homilias e não receberem o necessário para a solução de seus problemas impossíveis. Boa parte de nós, se considera mestres da bíblia; conferencistas, cantores ungidos, pregadores de fogo e até teólogos – mas os milagres não nos têm acompanhado, porquê? Sinceramente, parece que o sobrenatural tornou-se para nós uma referência histórica e que em nossas prédicas terá sempre uma aplicação figurada e nada experimental, já que agora vivemos por vista e não por fé. 

E Estêvão, cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo (Atos 6:8)

É possível que a relação de milagre e vida cristã não é notada porque deixamos de ser o milagre da gloriosa obra redentora de Cristo Jesus! É como se não existisse mais a operação sobrenatural de Deus, pelo menos dentro das razões filosóficas e sociológicas de nosso século e de nossa vida cristã formal e previsível. Há um discurso conceitual em nossos púlpitos, mas não um desafio a experiências reais com Deus de forma a serem contundentes e convincentes. Por conta disso, a descrença se aloja nos corações dos homens, e mesmo que na televisão os “testemunhos” de milagres exibidos como espetáculos – sejam transmitidos em rede nacional, não despertam a fé e menos ainda o interesse da maioria da população brasileira. A indiferença talvez ocorra por que as pessoas que eventualmente assistem a esse “marketing de milagres”, não os vêem em seus dias; não escutam e nem notam a pregação do Deus do impossível comprovadas na vida de alguém que elas próprias conheçam. Por isso, temos uma responsabilidade como testemunhas do Salvador ressurreto; é preciso pensar e focar em nossa vizinhança e nas pessoas que conhecemos, os tais precisam ver milagres em nossas vidas. Portanto, sejamos a prova destes atos portentosos de Deus e do Evangelho que professamos! 

Detiveram-se, pois, muito tempo, falando ousadamente acerca do Senhor, o qual dava testemunho à palavra da sua graça, permitindo que por suas mãos se fizessem sinais e prodígios (Atos 14:3).

Infelizmente, como obra do inimigo do Evangelho, ao invés da crença as pessoas continuam duvidando ainda mais, tornando-se céticas, professando-se como ateus e desdenhando de Deus e de seus crentes de muitas palavras e poucos milagres. Também, pelas ordenanças de Jesus, seriam os sinais que seguiriam os que cressem, hoje invertemos tudo: somos nós que corremos atrás dos “milagres” – que para muitos é visto como um carro novo, o nome limpo junto aos órgãos de crédito, bênçãos financeiras ou até visões e profecias de bem-aventuranças. Percebe-se uma deturpação da essência do sentido da pregação e da comprovação do Evangelho na vida dos crentes. Fizemos uma interpretação adequada do poder de Deus, disposto e canalizado apenas a atender nossos sonhos e aspirações financeiras e sociais. 

Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum.Mas, não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus (Lucas 10:19-20)

O milagre que mais precisamos carece acontecer dentro de nós, de modo a provocar renovação espiritual, revigorar a vida de santidade, aprofundar nossa comunhão com o Pai e expressar-se em amor ao próximo na obra prática e verbal da pregação das boas novas. O milagre não é um ser e nem tem receitas obviamente, é apenas um meio de Deus manifestar Seu poder aos homens; por certo Ele o deseja manifestar através de você! O Senhor da Igreja deseja transformar sua vida completamente, a começar pela parte espiritual. Quer te encher de poder para testemunhar, de forma que ao abrir sua boca para falar de Cristo, as pessoas vão ser tocadas e vão começar a chorar e a sentirem a gloriosa presença do Senhor em você – terão um encontro com Deus que mudará suas vidas para sempre; e quando isso acontecer meu irmão, alegre-se, pois um grande milagre terá se realizado!

domingo, 23 de fevereiro de 2014

SÁTIRA GOSPEL É UMA BRINCADEIRA DE MAU GOSTO?

De um tempo pra cá, além dos cristãos suportarem escarnecedoras provocações de atores mundanos; se nota também em redes sociais e canais de vídeos da internet, crentes que alegando postura de protesto, põem-se a criticar e a satirizar igrejas, líderes e posições religiosas. Sinceramente, há mais desrespeito, incoerência e discórdias do que qualquer porção de despertamento, confrontação ou utilidade nessas produções e postagens sem graça. Na maioria das vezes, criações de duvidoso propósito e vazias de boa instrução; estão preenchidas com o ideal da auto-promoção de seus produtores e autores através das questões inúteis que tentam levantar, pois sabem que o que atraí e dá “ibope”, são polêmicas.
Neste tempo de liberalismo cristão, onde se questiona tudo em nome da “atitude filosófica”, o que se produziu foi um cristianismo mal resolvido em sua fé, uma “igreja” fragmentada por diferentes posições interpretativas e muito pouco nutrida da Palavra de Deus e da comunhão com o seu Autor. Ativistas de causas próprias, provocando estragos e abalos na vida de muita gente, apenas em razão da fama pessoal. Qualquer “grande personagem” por mais humorístico e engraçado que seja, mas que acabe incentivando cristãos e opinião pública a fazerem generalizações injustas contra a igreja cristã – rega canteiros de desgraças e soterra as poucas cisternas de esperança neste país decadente e carente de bons exemplos. Esses “atores que se dizem em favor do evangelho, mas que desnudam os evangélicos” perderam totalmente o foco evangelístico, apologético e não se importam com o enlevo espiritual do “público” que gasta tempo lendo ou assistindo seus “absurdos criativos”.
A igreja cristã de nosso tempo precisa de um urgente avivamento e não de protestos sem sentido. Conclamo a essas pessoas que se dizendo “não conformadas”, mas que se ocupam na produção de conteúdos desnecessários e irrelevantes (pois não fornecem nada além daquilo que a grande maioria já sabe), a protestarem contra uma sutil e sorrateira campanha de invalidação da inspiração plenária e verbal das Escrituras, bem como sua autoridade. Chamo-os a se posicionarem contra essas programações que substituem cultos, subtraindo-lhes a oração, o louvor e a própria pregação dentro de suas próprias igrejas – que sejam luzes lá. Pois que pare o show! Mas que também se encerrem as sátiras que ao invés de temor e conscientização produzem irreverência e banalização das coisas santas do Senhor!
Não adiantam vídeos, encenações, “piadas santas” e posições controversas contra essa vida cristã precária que a maioria leva, senão uma ação genuína do Senhor através da Palavra na vida daqueles que forem sensíveis à sua voz, que agirem não pelo espírito da crítica, mas pelo Espírito Santo. Conclamo os críticos crentes da igreja evangélica nacional a protestarem através de uma contínua campanha nacional de jejum e de oração a favor deste país corrupto e dessas igrejas servas de Mamom. Suplico-lhes a firmarem ato de protesto com uma vida transformada e cheia de frutos, a ponto de influenciarem aos que os assistem e acompanham.

Protestem com uma vida de santidade, despegada de efemeridades, na contramão da teologia da prosperidade, do triunfalismo pleno, sustentada na oração, centrada no evangelho de Cristo e confirmada pela sociedade por meio de um testemunho que convence pelo que é e não pelos bobos protestos que faz.

Mobilizem-nos com suas mídias e encenações a entrarmos de corpo e alma num comum clamor nacional pela renovação espiritual da genuína vida cristã neste país, hoje, o mais católico do mundo e com a maior igreja pentecostal da terra e ainda muito perdido. De incoerências e hipocrisias já nos bastam às revelações de nosso cotidiano; o que o brasileiro precisa para encontrar Jesus é de gente crente de verdade; que além da coragem manifesta na tela ou em textos brilhantes, seja convincente em casa, na vizinhança, no comércio, na sociedade e, sobretudo na igreja. Vai protestar nesses lugares com seu bom exemplo e depois nos mostre os vídeos, pois precisamos assistir coisas que nos façam querer ser iguais a autênticos servos de Deus.

NOSSA VONTADE NOS LIMITES DAS PROVAÇÕES E TENTAÇÕES!

A vontade dos homens é o que manda e o que determina muitas pregações, seminários, louvores e publicações evangélicas. O labor em torno da satisfação de nossos desejos dentro de uma “visão evangélica” a lá século XXI, configura um evangelho do momento em que não se condena pecados e nem se confronta comportamentos que agridem à autêntica vida cristã. Há pessoas vivendo na contramão de tudo o que Deus quer mesmo estando fincadas em nossas igrejas, e parte dessa situação triste é porque ouvem mais seus desejos e emoções que a voz do Senhor. Faço uma breve exposição sobre provação e tentação no contexto da vida cristã, espero que você também seja edificado pela palavra de Deus.
Concupiscência significa um forte desejo ou anseio de fazer algo que desagrada a Deus ou de ter coisas de uma forma que Ele desaprova. É a concupiscência que produz o pecado.
Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência. Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte (Tg 1:14-15).
Em 1 João 2:15-16 todos os desejos pecaminosos são classificados em três categorias: Concupiscência da carne, dos olhos e soberba da vida. Vejamos:
Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo (1 Jo 2:16).
Enquanto Eva (Gn 3) estava diante da árvore do conhecimento do bem e do mal, ela se deparou com estas três tentações:
A concupiscência da carne – “a árvore boa para comer”.
A concupiscência dos olhos – “a árvore agradável aos olhos”.
A soberba da vida – “a árvore desejável para dar entendimento”.

A concupiscência da carne refere-se a qualquer desejo que incita alguém a alimentar a natureza sensual da carne (imoralidade, embriaguez, glutonaria, etc.). O fruto deu “água na boca” de Eva, mesmo sendo ele um fruto proibido. Incita-nos a procurarmos satisfação no prazer do pecado, e não no Senhor (Gálatas 6:7-8).
A concupiscência dos olhos diz respeito àquelas tentações que apelam para os desejos ambiciosos dos homens de obter e possuir (roubo, avareza, etc.). Leva-nos a colocarmos as “coisas materiais” na frente do Senhor (Colossenses 3:15 – ultima frase).
A soberba da vida refere-se a todas as tentações que apelam para o orgulho pessoal do homem e seu desejo por aplauso ou grandeza. Tenta-nos a glorificarmos a nós mesmos ao invés do Senhor (Mateus 23:12).
Com esta análise nós podemos entender melhor a vitória de Cristo sobre suas tentações (Lucas 4:1-13). Satanás aproximou-se de nosso Salvador pelas três vias, mas ainda assim o Senhor não cometeu pecado. Ele foi bem sucedido aonde o primeiro Adão falhou.
Lucas 4:1-4 – concupiscência da carne – transformar as pedras em pães.
Lucas 4:5-8 – concupiscência dos olhos – possuir todo o poder e toda a glória.
Lucas 4:9-13 – soberba da vida – eu posso tudo porque sou o filho de Deus.

Considerações sobre provação e tentação:
A provação vem de Deus, a tentação ocorre dentro de nós.
A provação tem razão e propósitos, a tentação é irracional e inconseqüente.
A provação fortalece convicções, a tentação manifesta dúvidas.
A provação combate o nosso ego, a tentação massageia-o.
A provação contesta desejos, a tentação aprova vontades.
A provação superada aprova, a tentação consumada reprova.
A provação visa crescimento, a tentação reafirma queda.

Como suportar e vencer as provações e tentações?
Digo, porém: Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne (Gl 5:16).

Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca. (Mt 26:41).
Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. (Hb 4:15).
Porque naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados. (Hb 2:18).
Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar (1 Co 10:13).

Que Deus abundantemente abençoe sua vida com a direção do Santo Espírito; deixe-se ser guiado por Ele!

domingo, 2 de fevereiro de 2014

AS IGREJAS EVANGÉLICAS SÃO MAIS ORDEM QUE CAOS!

Um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos vós (Efésios 4:6)
Atualmente se fala muito mal contra as igrejas evangélicas entre e para os próprios crentes. Detalhe curioso é que esse “empenho crítico” tem se notado mais entre os “formadores de opinião do meio”. Escrevermos para a edificação de outros irmãos da família de Deus que são integrantes locais de várias denominações, e é uma tarefa indelével. Necessitamos ressaltar muito mais as virtudes da igreja inconformada, amorosa, despegada da terra e plugada no Reino de Deus e não os pecados daqueles que achamos representar o caos. Pra isso, precisamos abandonar nossos julgamentos herdados e calçar as sandálias da humildade, pra começo de conversa.
A razão que tentamos justificar para tanto esforço na composição de textos criativos e outros até apelativos contra a igreja aqui da terra, é o de denunciar falsificadores da palavra em seu meio; descortinar balcões de negócios em seus átrios, revelar a existência de feudos pastorais em cercanias campais e principalmente expor os descaramentos midiáticos que apelam a uma fé de dinâmica tão simplesmente monetária e etc. Neste ponto estamos com a razão; mas, a questão é que tanta beligerância no combate aos perigos do falso evangelho nos fizeram ignorar que absolutamente a igreja evangélica do Brasil não é feita só desses maus exemplos!
A vida da igreja evangélica neste país é caórdica (combinação homogênea de caos e ordem). Exatamente, pois sua formação é essencialmente mista de experiências, é denominacionalmente distinta por sistemas de governo, paradoxal em posições teológicas e antagônica na interpretação bíblica de grupo para grupo. Esse pano de fundo complexo é a realidade religiosa do mundo cristão em seu hemisfério evangélico, daí a dificuldade de tentar impor qualquer visão igualitária ou fazê-la prevalecer sobre a “vida” do mesmo – pois é uma mistura de gente, reunindo-se em templos sob diferentes lideranças, seguindo doutrinas conflitantes e lendo a bíblia de forma também variante.
O caos da igreja é o que todo salvo em Cristo combate todo dia, é o que ganha destaque em nossas colunas. Mas, e a ordem trazida pela igreja? Sinceramente precisamos mostrar mais desse equilíbrio tão rejeitado, questionado e posto em dúvida por alguns de dentro da própria barca evangélica. Posso dizer que na composição “dual do perfil evangélico” o que nos une é o comum; pois todos buscamos servir ao mesmo Deus, aceitamos o mesmo salvador, recebemos o mesmo consolador, estudamos as mesmas escrituras e vivemos sob as mesmas promessas – o resto é o agito do caos, é a debandada do cristão deste confuso planisfério religioso – mas nem por isso posso iludir-me ou decepcionar-me que o caos é a performática mais expressiva da igreja evangélica nacional, e que ela personifique somente aproveitadores, vendedores de bênçãos, homofóbicos, pedófilos e sujeitos sem os autênticos predicados do evangelho de Cristo.
Artigo com continuação.

domingo, 17 de novembro de 2013

VICIADOS EM INTERNET, UM PERIGO ATÉ PARA OS CRENTES!

Será que você ou seus filhos estão viciados em internet?
Se responder “sim” a pelo menos três perguntas abaixo, as coisas não vão bem.
- Em um momento de tristeza, você assiste de novo alguma coisa engraçada no YouTube, o Nissim Ourfali da vez?
- Enquanto está na internet, se alguém surge do seu lado para conversar, você fica irritado ou impaciente?
- Você sofre frequentemente com a terrível possibilidade de um dia a internet acabar para sempre?
- Você deixa de sair com seus amigos e relaxar só para passar mais um tempinho na internet?
- Você é daqueles que dormem pouco porque prefere ficar na internet até altas horas da madrugada?
Bem, no fim do artigo mais um link para você ampliar o teste. Agora vamos a mais algumas informações relevantes.
Em 1995 a internet deixou de ser privilégio das universidades e da iniciativa privada para se tornar de acesso público no Brasil e de lá pra cá uma anomalia de hábitos foi se desenvolvendo lentamente. Infelizmente pra muita gente essas práticas conectaram desejos e vontades a um mundo virtual paralelo ao real. Para esses, a grande rede tornou-se numa janela (de ilusões), que apelando às emoções por meio de suas porções informativas, comunicativas e audiovisuais os permitem “sentir-se realizados ciberneticamente”; chegando à conclusão de que podem conseguir no mundo cibernético o que não é possível no real. Esse novo hábito aparentemente interativo e divertido ultrapassou os limites de uma nova e passageira mania, confirmou-se em comportamento estabelecido, e por fim resultou em um novo mal do século XXI. O saldo desta dependência por internet que se nota hoje, principalmente entre adolescentes é tida por especialistas e entidades que pesquisam a área e comportamentos relacionados a ela, como uma nova patologia psíquica que precisa de tratamento e acompanhamentos adequados.
Do ponto de vista ético, a dependência psicológica criada pela internet é taxada de vício, e esse, numa conceituação geral é um hábito repetitivo que degenera ou causa algum prejuízo ao dependente e aos que com ele convivem. A psicóloga Kimberly Young que coordena um programa relativamente novo no Centro Médico Regional Bradford (West YorkshireInglaterra), afirma que a dependência da internet é tratada como um problema de ordem mental e física, com tratamento similar ao da dependência química. Young afirma que os pacientes internados para uma “desintoxicação” de 10 dias realmente precisam do tratamento, e que o vício em internet pode ser mais prejudicial que o alcoolismo. “São como viciados em heroína, chegam aqui muito magros e doentes”, disse a pesquisadora.
Segundo pesquisas, no Brasil, líder mundial em tempo gasto na internet em casa, estima-se que 5% dos usuários sejam viciados. “Tenho acompanhado casos de adolescentes que, de tão absortos na atividade, ficam sem comer, beber e dormir por até 45 horas seguidas”, diz o psicólogo Cristiano Nabuco, especialista em distúrbios da internet. Em 2013, o Transtorno da Dependência de Internet será incluído no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais.Será a primeira vez que a bíblia dos profissionais da saúde mental incluirá uma categoria que relaciona interações humanas com máquinas. Aliás, China, Japão e Coréia do Sul já tratam o assunto como questão de saúde pública. Nesses países, 30% dos adolescentes são considerados viciados em internet.
NÃO SOMOS CONTRA A INTERNET! Mas, é fato que estamos diante de um quadro tão perigoso quanto ao uso irresponsável desta tecnologia de comunicação, sendo envolvidos de tal forma que até nossa alma pode ficar doente; e alguém em sã consciência cristã precisa alertar a respeito desses perigos que nos cercam, hoje, à velocidades de terabyts.
Faça o teste se você está viciado em internet: http://super.abril.com.br/testes/voce-viciado-internet-705938.shtml

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

PERIGOS DO SENSACIONALISMO MIDIÁTICO!

A maioria dos evangélicos tem buscado mais fofocas e notícias tendenciosas do que conteúdo relevante e edificante para suas vidas.
Há algum tempo tenho notado um comportamento preocupante sobre nós evangélicos. Nos tornamos consumidoresfreqüentes de notícias polêmicas e de fuxicos esdrúxulos que na maioria dos casos ignoram a veracidade dos fatos e comprometem a seriedade da função comunicativa da informação. Curtimos e apreciamos a publicação e veiculação de fatos distorcidos por propósitos escusos e comprometidos apenas em promover e alavancarem audiência, leitores e visitas para programas de TV, revistas, jornais e portais virtuais com o intuito de popularizarem domínios específicos.
A muito do que se falar atualmente sobre atuações dos veículos de comunicação como hábeis instrumentos de distorções factuais. Boa parte destes “canais de informação” promove notícias exageradas, consubstanciadas de parcialidades e espetacularizações; formatam alarmantes apresentações para contagiarem e envolverem um populacho que repudia cultura e que cultiva o frívolo para alimentar a estratégica e comercial indústria das futilidades midiáticas – a essa ação mal intencionada e propositalmente dirigida dá-se o nome de manipulação.  Para manter esse mercado que acessa, compra e assiste ao que “informa” ou apela ao sensacional, os experts da comunicação sabem que precisam lançar mão de artifícios dissolvidos em polêmicas, novas revelações e supostas descobertas para faturarem alto com este mercado de novidades vazias da verdade e carregado de segundas e más intenções.
O homem moderno não consegue mais notar o comum, o simples e o proveitoso. Sua atenção só é despertada pelo que está além dos limites da realidade diária – é carente de coisas espetaculares. A curiosa natureza humana tem comichão por novidades e o inimigo de nossas almas sabendo disso, busca de várias maneiras distorcer a nossa compreensão da verdade com seus adereços de mentiras e adornos de enganos. Satanás é o mentor destes canais de promulgação da mentira; ele é o regente de todas as ações que comprometem ou prejudicam o conhecimento da verdade. Abro um parêntesis para alertar que mesmo que este artigo não explore a "espiritualização do sensacional"; esclareço que pretendo em breve compartilhar um texto a respeito deste embuste religioso também presente dentro de muitas liturgias e ministrações de nossas igrejas.
Já foi provado que o destaque de escândalos e desgraças estampadas nas capas de revistas e jornais faz vender muito mais. A cobertura de catástrofes prende telespectadores a audiência de canais televisivos específicos. A exposição e especulação forçada de notícias controversas e “mexericos quentes” fazem saltar os índices de visitas únicas e visualizações de páginas de perfis sociais, blogs, sites e portais na web. Lidamos com notícias elaboradas pela maestria inconseqüente das chamadas imprensa amarela, marrom e rosa que são tendenciosas e especializadas na exposição do sensacional e do ridículo.
A internet revolucionou a forma de nos comunicarmos e recebermos informações e a preocupação de especialistas da área tecnológica é de como as pessoas tem acessado, absorvido e filtrado toda essa cosmo visão informativa. A proporcionalidade do volume de conteúdo virtual é ilimitada e sua acessibilidade tende a massificar todo esse “conhecimento” digitalizado. A estrutura lógica e programática do ciberespaço organiza, segmenta e entrega com precisão de caracteres a busca feita pelo mais recente e inexperiente internauta.
O problema é que os mecanismos de buscas não conseguem apurar a essência ou fazerem juízo dos resultados dos conteúdos apresentados. Segundo os especialistas é neste ponto que temos um perigoso risco social através da internet – das pessoas não se darem conta de que precisam filtrar as informações recebidas através da rede mundial de computadores para compartilharem com segurança aos outros. O risco de notícias forjadas tornarem-se virais na grande rede e comprometerem governos, desacreditarem instituições sérias, exporem ao ridículo pessoas inocentes e fomentarem intolerância religiosa ou ideológica, por exemplo, são grandes. É tempo de refletirmos sobre como temos tratado as informações que recebemos pelos meios de comunicação. O servo de Deus não deve se alienar do mundo, antes precisa estar "ligado" ao que acontece, mas de forma coerente, prudente e firmada na verdade. Precisamos comprovar a autenticidade da informação sempre que possível e assim erradicaremos os perigos da maldosa e quase sempre manipuladora mídia de exposição irresponsável.
O que mais me espanta é que a maioria dos evangélicos tem buscado mais fofocas e notícias tendenciosas do que conteúdo relevante e edificante para suas vidas. Muitos irmãos não param cinco minutos para lerem a Palavra de Deus ou desfrutarem de um estudo bíblico, mas ficam horas na frente de uma tela especulando sobre as últimas notícias da vida de seu ídolo da música gospel. Outros como detetives da vida alheia dedicam-se a vascular sobre a vida privada de pastores servos de Deus para expressarem comentários totalmente dispensáveis sobre eles. Não sou a favor da ignorância informativa, pois contra fatos comprovados não resistem argumentos; mas, sou contra a exposição e exploração suja desta mídia de espetacularização (dos quais muitos portais ditos cristãos fazem parte), que a serviço do mal denigrem a imagem de muitos justos e ventilam mentiras descabidas que dificilmente se desfarão depois de sensacionalizadas pelos meios de comunicação e aceitas por nós como verdades incontestáveis!